sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

NOVAS SUSPEITAS SOBRE A DERRUBADA DO AVIÃO DA MALAYSIA AIRLINES


Destroços do Boeing ainda se encontram espalhados no local da queda

Destroços da fuselagem do Boeing 777 mostram muitas perfurações semelhantes às causadas por rajadas de metralhadoras ou estilhaços de míssil ar-ar

Voz da Rússia: “Washington [deveria ser] o mais interessado no caso do Boeing” [Mas, ao contrário...]

"O Comitê de Investigação da Rússia irá entregar à comissão internacional novos dados sobre a participação de militares ucranianos na catástrofe do Boeing [da Malaysia Airlines] em Donetsk. Mas, segundo Konstantin Churov, presidente da Comunidade Russa da Ucrânia, o Ocidente não irá novamente dar ouvidos aos argumentos da Rússia.

Vladimir Markin, representante oficial do Comitê de Investigação da Rússia, comunicou quarta-feira, 24 de dezembro, que a Rússia está pronta a comunicar, à comissão internacional de investigação das causas da queda do Boeing-777 no céu da Ucrânia, novos dados obtidos de um militar ucraniano.

Segundo a testemunha, o Boeing pode ter sido derrubado por um avião militar Su-25 da Força Aérea da Ucrânia, pilotado pelo capitão Volochin. O aparelho levantou voo do aeródromo situado perto da cidade de Dnepropetrovsk. Além disso, essa testemunha “viu pessoalmente como, antes do voo, o avião de Volochin estava equipado com mísseis ar-ar, mas voltou sem eles”. O polígrafo (detector de mentiras) confirmou a veracidade das declarações da testemunha.

O avião da Malaysia Airlines, que realizava o voo entre Amsterdã e Kuala Lumpur, foi detruído em Donetsk no dia 17 de julho de 2014. A bordo seguiam 298 passageiros, todos morreram.

É surpreendente que, depois da eleição da nova "Rada Suprema", não tenha sido criado um comité ou comissão especial que analisasse esse incidente trágico. Isso influi diretamente na imagem da Ucrânia na arena internacional. E, nessa situação, tudo o que for apresentado pela Rússia, o Ocidente irá “dividir por cem”. Porque o objetivo da política externa não é encontrar a verdade, mas um resultado político. Infelizmente, os destinos das pessoas tornam-se, mais uma vez, reféns de jogos políticos e interesses geopolíticos”, declarou à rádio Sputnik Konstantin Churov, presidente da Comunidade Russa da Ucrânia.

Além disso, segundo ele, a catástrofe do Boeing foi vantajosa para os EUA, que fizeram conscientemente “chocar” a Rússia, a Ucrânia e a UE.

Penso que o jogador mais interessado nesse caso é Washington. Por uma razão simples: ele faz chocar três testas de uma vez: Rússia, Ucrânia e a União Europeia, que é obrigada a dançar ao som da flauta dos EUA. Essa é talvez a explicação mais simples para esse acontecimento trágico”, considera o presidente da Comunidade Russa da Ucrânia.

Ao mesmo tempo, Konstantin Churov tem sérias dúvidas de que o Ocidente, nos próximos tempos, reconheça a falta de fundamento das suas acusações à Rússia.

O Ocidente põe 'as carruagens a frente da locomotiva' quando se trata do reconhecimento de erros inventados e reais de Moscou. Mas o reconhecimento dos seus próprios erros vem duzentos anos depois, quando os contemporâneos desse acontecimento já tiverem falecido há muito tempo. Por isso, considero que o Ocidente, pelo menos durante 30 a 40 anos, ou talvez 100, não revelará documentos e fatos que provem as verdadeiras causas da catástrofe”, concluiu Konstantin Churov."

FONTE: da "Voz da Rússia", transcrito no portal "Vermelho"  (http://www.vermelho.org.br/noticia/256062-9). [Título, subtítulo, imagens do google e sua legenda acrescentados por este blog 'democracia&política'].

COMPLEMENTAÇÃO

Lavrov: "Não se pode ignorar novas informações sobre a tragédia do Boeing"

"As novas informações publicadas pela mídia russa sobre o acidente da aeronave de passageiros da Malaysia no leste da Ucrânia não podem ser ignoradas, disse na quinta-feira (25) o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.

Serguei Lavrov, chanceler da Rússia

"Estou convencido de que a própria verdade desbravará o seu caminho. É impossível fingir, fazer-se de ignorantes. Quando são colocadas perguntas perfeitamente concretas uma após outra, deverão ser respondidas", afirmou Lavrov, falando no programa "Véspera com Vladimir Solovyov", no canal de TV Rossiya.

"Os fatos que estão agora silenciados, incluindo o depoimento da testemunha que estava trabalhando onde os aviões de combate [ucranianos] operavam, esses fatos são muito teimosos. Nós já abrimos um processo criminal e esse processo não poderá ser ignorado", especificou Lavrov.

No dia da catástrofe do Boeing malaio na região de Donetsk, o avião de ataque ucraniano Su-25 tinha levantado voo do aeródromo com mísseis ar-ar, mas retornou sem a carga de combate e o piloto estava muito assustado. Essa informação foi publicada pelo jornal "Komsomolskaya Pravda" que alega um certo funcionário dessa base aérea, a que o periódico chama “testemunha secreta”.

O avião que fazia o voo MH 117 entre Amsterdã a e Kuala Lumpur foi abatido em 17 de julho na região ucraniana de Donetsk. Todos os passageiros pereceram. A Holanda publicou o informe preliminar sobre a catástrofe do Boeing. Os peritos confirmaram que o avião se desintegrou durante o voo “por causa de danos estruturais provocados pela ação externa de numerosos objetos de alto potencial energético”. Mas a fonte desses objetos não foi especificada."

FONTE: 
da "Voz da Rússia", transcrito no portal "Vermelho"  (http://www.vermelho.org.br/noticia/256075-9).

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