quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

VAZOU MANUAL DA CIA PARA ASSASSINATOS DE POLÍTICOS


WikiLeaks

REUTERS/Petar Kujundzic


Wikileaks revela manual da CIA para assassinatos políticos

"Um manual secreto da Agência Central de Inteligência (CIA) que define o assassinato político como forma de limitar a ação de grupos "insurgentes" circula atualmente na internet, após ter sido revelado pelo site "Wikileaks".

O relatório secreto da agência de espionagem estadunidense analisa diversas operações de assassinato em vários países, principalmente contra líderes afegãos do Talibã, do grupo terrorista Al-Qaida e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Também aparecem como possíveis pontos de ataque dirigentes do grupo libanês Hezbolá, a Organização para a Libertação de Palestina (OLP), Hamas, o grupo guerrilheiro peruano Sendero Luminoso, Os Tigres de Libertação do Tamil Eelam (LTTE), o Exército Republicano Irlandês (IRA) e a Frente de Libertação Nacional de Argélia (FLN).

A publicação do Wikileaks chegou às redes sociais apenas dez dias depois que o Comitê de Inteligência do Senado estadunidense tornasse público um polêmico relatório secreto sobre o emprego da tortura em suas formas mais brutais, contra prisioneiros supostamente vinculados a ações terroristas.

O manual revelado pelo Wikileaks data de 7 de julho de 2009, seis meses depois de Leon Panetta assumir a direção da CIA e pouco depois de que o agente John Kiriakou – atualmente preso – denunciasse pela primeira vez a prática de cruéis torturas por parte de oficiais interrogadores.

Segundo o Wikileaks, o relatório da CIA inclui estudos de casos no Afeganistão (2001-2009), Argélia (1954-1962), Colômbia (2002-2009), Iraque (2004-2009), Israel (de 1972 até meados dos anos 1990 e dos anos 1990 a 2009), Peru (1980-1999), Irlanda do Norte (1969-1998) e Sri Lanka (1983-2009).

As operações descritas no plano da CIA incluem: assassinatos políticos, sequestros, remoção de lideranças, neutralização e marginalização de dirigentes "guerrilheiros".

Ademais, encontram-se evidências sobre a participação da CIA na luta contra as guerrilhas na Colômbia durante o mandato de Álvaro Uribe, através de ataques a objetivos de alto valor, combinando operações militares e de informação e programas para provocar e tratar desertores."

FONTE: do site "Prensa Latina"  (http://www.vermelho.org.br/noticia/255857-9).

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