quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O NÃO-SACRIFÍCIO DOS 1% MAIS RICOS NA "AUSTERIDADE"




Sobre a austeridade. Na Europa

"Me digam quais os sacrifícios que os 1% dos mais ricos de um país fazem para tirar seus respectivos países das suas crises que eu mudo de opinião.

Por Tarso Genro

O debate sobre a austeridade, tal qual está se dando hoje na Europa, vem do século passado, principalmente após as reformas feitas pela senhora Thatcher, na Inglaterra, na crise de crescimento da economia inglesa dos anos 80. Aquelas reformas desmantelaram o poder dos Sindicatos, vinculados ao trabalhismo inglês, que, até então, eram parceiros do Estado e do grande empresariado industrial, desde os esforços nacionais feitos para a recuperação e modernização industrial do pós-guerra. A recuperação se deu através de formas contratuais específicas, pelas quais ali se desenvolveu o contrato social-democrata europeu.

Hoje, com diferentes graus, vários países da União Europeia têm sido obrigados pelo Banco Central Europeu -leia-se governo alemão e Banco Central Alemão- adotar “políticas de austeridade”, em função da brutal dívida pública desses países e da sua presumida incapacidade de saldá-las. Argumenta-se, como diz o professor Vincenç Navarro –emérito professor em universidades europeias e americanas, ex-assessor da Sra. Hillary Clinton, como coordenador do grupo da Reforma do sistema de saúde americano- “que a redução do déficit público é a chave para recuperar a confiança dos mercados financeiros (…) com mais e mais cortes nas transferências e nos serviços públicos do Estado”.

Essas políticas, criticadas pelo professor Navarro e milhares de cientistas sociais, políticos de diversas ideologias e origens, acadêmicos ou não, economistas e gestores públicos em todo o mundo, são apresentadas como se fossem políticas universais, “neutras”, verdadeira razão de estado e espada luminosa dos que defendem "o interesse público". Em regra, são as preferidas por nove entre dez dos comentaristas econômicos da grande mídia, que não poupam críticas ao Estado “gastador”, à falta de sabedoria dos agentes públicos que defendem outras saídas. Mas o fazem sem abordar o debate de fundo: quais os resultados dessas políticas? A quem ela beneficia efetivamente? De quem ela exige sacrifícios? E mais: quais as políticas de outra natureza que se opõem à dita “austeridade”?

O Presidente Reagan, nos anos 80, confrontado com a crise de eficiência e, consequentemente, de acumulação das grandes empresas americanas, aplicou a receita sem vacilação: redução do valor real dos salários, aumento do desemprego para aumentar a competitividade, redução das despesas de prestações sociais, redução dos impostos para as classes superiores e, no plano político mais amplo (para unir o país contra as ameaças de “fora”), a retomada agressiva da “guerra fria”, com o deslocamento de vultosos financiamentos para a bomba de nêutrons, escudo antimísseis, “guerra nas estrelas”.


Compare-se, nos dias de hoje, como a União Europeia e os EUA – que chegou a “estatizar” indústrias automobilísticas durante a crise do “sub-prime”- enfrentam crises semelhantes, pela palavra dos seus mais autorizados representantes. No verão europeu de 2012, Mário Draghi, Presidente do Banco Central Europeu, afirmava que o “Banco Central Europeu fará tudo que for necessário para sustentar o euro, e, acreditem, isso será suficiente”. Em março de 2012, o Secretário do Tesouro americano Timoty Geithner, assinalava que é preciso calibrar com cuidado a mistura de “apoio financeiro e o ritmo de consolidação fiscal”, fazendo coro com o Presidente da "Reserva Federal" dos EUA, Ben Barnanke, que pedia mais estímulos contra o desemprego. O Presidente da Reserva Federal, diferentemente de Draghi, deixava claro que, se a situação piorasse nos EUA, iria atuar para “apoiar o crescimento”.

Essas palavras são ditas já dentro de uma situação “madura” de crise, que vem se arrastando há vários anos e, sobretudo, demonstram que as ditas políticas de austeridade não são aplicadas numa mesma medida. E que seu entendimento é diferenciado, mesmo nos países avançados, nos quais classes trabalhadoras e os setores médios ainda “têm o que perder”, sem cair na miséria absoluta. O empobrecimento, a olhos vistos, de uma grande parte dos assalariados que era de renda baixa é o sucedâneo de uma situação na Europa, particularmente na Espanha, Portugal, Grécia, Irlanda, França – entre outros países – que já têm bolsões de miséria dignos das regiões mais pobres da América Latina.

No terceiro trimestre de 2012, ou seja, no momento áureo de aplicação das políticas de austeridade, a dívida pública em relação ao PIB, na Zona do euro, era de 90%; comparada com o terceiro trimestre de 2011, ela subiu aproximadamente 5%. Neste trimestre, que foi considerado, financeiramente, o período de mais extrema gravidade para a estabilidade macrofinanceira da Zona do Euro, ela alcançara 86,6% em relação ao PIB. Fracasso total das políticas de austeridade, com a manutenção do desemprego entre os jovens, na Espanha, de mais de 40% e mais de 23% da força de trabalho total, com redução do poder aquisitivo dos trabalhadores, assalariados de todos os setores e, ainda, crise devastadora nos pequenos e médios negócios industriais e de serviços.

A elite financeira americana e as minorias mais ricas em geral, principalmente ligadas aos setores improdutivos da economia, a elite financeira e seus “managers” dos serviços correlatos (1% da população), segundo o professor Navarro, nos últimos cinco anos da crise, acumularam mais de dois trilhões de dólares. Enquanto isso, aumentaram as diferenças sociais nos EUA de modo alarmante e a Europa inteira decresceu: Espanha, menos 1,5%; Grécia, menos 5,2%; Itália, menos 2,3%; Portugal, menos 3%.

Não é preciso muito esforço para compreender que as políticas de austeridade têm beneficiários diretos e sacrifícios ampliados em toda a sociedade. Mas ela precisa, ainda, reduzir a margem de risco dos “financiadores” aparentes da recuperação, que supostamente são as agências financeiras. Mormente aquelas que dão as “notas”, os “graus” de investimento para os países endividados e, ao mesmo tempo, são as que manejam o mercado financeiro e alimentam, politicamente, o circuito informativo global, destinado a convencer a todos que a política deve ser substituída por medidas supostamente técnicas, de necessidade indiscutível.

Os recursos da recuperação, contudo, vêm do Estado e são dinheiro público. Ou seja, os recursos públicos, para a recuperação da economia, não são entregues pelos governos às empresas em crise -de qualquer tamanho- mas aos agentes financeiros privados, que manipulam a taxa de juros e a acumulação sem trabalho. A diminuição do risco especulativo, necessária, aliás, para pacificar o mercado e aliviar tensões, exige que haja plena previsibilidade para o pagamento dos países credores, pelos endividados.

Daí um segundo passo: a redução das transferências públicas (diminuição das pensões, redução da compra de serviços e calotes nas pequenas e médias empresas, diminuição real e irrestrita dos salários dos servidores públicos, redução dos programas de transferência de renda) e dos serviços públicos essenciais (saúde, educação); e depois, ainda, um terceiro passo, com sucesso parcial na Inglaterra: a privatização de estradas (de outras empresas prestadoras de serviços públicos que são capazes de dar lucro sem competição e sem risco, para os investidores privados), porque ninguém deixa de tomar água, por exemplo, ou levar um filho ao Hospital, para ser operado de uma apendicite.

Austeridade reproduz mais austeridade, mais desigualdade, mais concentração de renda, mais pobreza e redução das funções públicas do Estado. Austeridade fulmina a política e “fascistiza” os conflitos, porque a violência da concentração de renda e de poder, que ela causa, desacredita a democracia e a política, desacredita as eleições e os governos. 

Digam-me quais os sacrifícios que os 1% dos mais ricos de um país fazem, para tirar seus respectivos países das suas crises, que eu mudo de opinião. Por enquanto eu fico com esta."


Esses estão entre os 99%

FONTE: escrito por Tarso Genro. Artigo publicado originalmente no "Jornal do Comércio", de Porto Alegre. Transcrito no portal "Carta Maior" (http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/Sobre-a-austeridade-Na-Europa/7/32670).

COMPLEMENTAÇÃO 1

Quanto é preciso ter para estar entre o 1% mais rico do planeta?





Da agência estatal britânica de notícias BBC (Mundo)

"A carteirinha do clube que reúne a parcela mais rica do planeta custa US$ 798 mil (cerca de R$ 2,1 milhões), segundo um estudo da organização não governamental britânica "Oxfam". Esse é o patrimônio que um indivíduo precisa ter para fazer parte do 1% mais abastado da população mundial.

Aproximadamente 295 mil brasileiros já fazem parte desse grupo seleto, de acordo com dados de um outro estudo, do grupo financeiro "Credit Suisse", divulgado no fim do ano passado.

Segundo a "Oxfam", o 1% da população mundial será dono de mais de 50% das riquezas do planeta no ano de 2016.

Porém, na prática, fazer parte dessa camada não significa viver uma vida entre jatinhos e mansões em diversos continentes.

É que, embora o patrimônio de R$ 2,1 milhões seja inalcançável para a maioria dos habitantes do planeta, muitas pessoas que se consideram de classe média em diversos países atingem essa cifra de ativos devido ao preço dos imóveis que possuem.

Os "verdadeiros" multimilionários representariam apenas 0,001% da população mundial, segundo os estudos.


Extremos

O estudo "Global Wealth Databook", do "Credit Suisse", apontou que há cerca de 35 milhões de pessoas no planeta com patrimônios avaliados entre US$ 1 milhão (R$ 2,65 milhões) e US$ 50 milhões (R$ 132 milhões).

Cerca de 15 milhões vivem na América do Norte, 11,7 milhões na Europa e 6,7 milhões na Ásia [2,6 milhões nas demais partes do planeta].

Já a parcela dos multimilionários (donos de mais de US$ 50 milhões ou R$ 132 milhões) engloba 128 mil pessoas ao redor do mundo. Na América Latina, o Brasil é o país com a maior quantidade desses indivíduos: aproximadamente 1.900.

No ápice da riqueza global estariam 92 pessoas com patrimônios superiores a US$ 1 bilhão (R$ 2,6 bilhões). Juntos, eles teriam mais dinheiro que a metade mais pobre da humanidade.

Segundo o estudo da "Credit Suisse", a metade mais pobre da população tem patrimônio inferior a US$ 3.660 (cerca de R$ 9,6 mil) per capita.

"É incrível a quantidade de riqueza nas mãos de 0,001% (da população), por isso decidimos calcular o patrimônio desses multimilionários", disse à BBC Mundo Nick Galasso, pesquisador da "Oxfam América".


'Aspirações'

Para o editor de economia da BBC, Robert Peston, o nível de desigualdade que essas cifras refletem "é preocupante, e não apenas para aqueles na base da pirâmide de riquezas".

"Uma das razões de preocupação é que as pessoas pobres com aspirações de ascensão têm grandes incentivos para contrair níveis excessivos de dívidas para manter seus estilos de vida, o que aumenta a tendência de a economia sofrer crises financeiras", diz Peston.

"Outra razão é que, em conjunto, os pobres gastam mais que os ricos (porque um bilionário não costuma comprar mais que alguns iates, e boa parte de sua fortuna fica guardada). Assim, o crescimento ocorre de maneira mais rápida quando os recursos se distribuem de maneira mais igualitária", segundo Peston.

Para a "Oxfam", a atenção ao problema por parte dos dirigentes políticos mundiais está aumentando. Mas ainda não há soluções à vista.

"No último ano, foram dadas muitas declarações de líderes mundiais como Barack Obama e Christine Lagarde, do Fundo Monetário Internacional, sobre o aumento da desigualdade. Mas não se viu muita ação e o problema está piorando", disse Nick Galasso."



FONTE da complementação 1: da agência estatal britânica de notícias BBC (Mundo). Transcrito no portal UOL  (http://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2015/01/20/quanto-e-preciso-ter-para-estar-entre-o-1-mais-rico-do-planeta.htm).

COMPLEMENTAÇÃO 2

Lemann é o mais rico do Brasil pelo 2º ano, após empatar com Eike em 2012

Do portal UOL, em São Paulo


Foto: Alan Marques/Folhapress 

"Jorge Paulo Lemann é novamente o homem mais rico do Brasil em 2014, segundo levantamento da revista "Forbes Brasil", divulgado 
27 de dezembro. Ele, que já esteve empatado com Eike Batista em 2012, liderou o ranking dos ricaços brasileiros também no ano passado.

Principal acionista da Ambev, ele possui uma fortuna estimada de R$ 49,85 bilhões, de acordo com a revista.

Seus sócios Marcel Telles e Beto Sicupira também estão bem posicionados, em 3° e 4° lugar, com fortunas de R$ 25,58 bilhões e R$ 22,30 bilhões, respectivamente.

O segundo homem mais rico do Brasil é Joseph Safra, que possui um patrimônio de R$ 35,95 bilhões.

A lista inclui 150 bilionários que possuem cerca de R$ 643,6 bilhões, cerca de 13% do PIB (Produto Interno Bruto). 


Ranking tem família Marinho, Silvio Santos e Edir Macedo

A família Marinho também aparece em destaque no ranking, já que os três filhos de Roberto Marinho possuem cerca de R$ 15,9 bilhões cada.

Algumas outras celebridades aparecem no ranking dos 150 bilionários, como Silvio Santos (com R$ 2,42 bilhões) e Edir Macedo (com R$ 2,91 bilhões).


Eike fica de fora pelo segundo ano

O maior perdedor é Eike Batista, que viu seu patrimônio de R$ 29 bilhões desabar para praticamente zero em dois anos.

Após ter sido eleito o mais rico do Brasil por cinco vezes, ele está fora da lista pelo segundo ano seguido.

Os 30 mais ricos do Brasil em 2014: [Não foi divulgado qual seria a colocação de alguns deles na lista caso tivessem que devolver o dinheiro público de que se apropriaram via sonegação e outros delitos]  

1  Jorge Paulo Lemann

Fortuna: R$: 49,85 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 74 anos; Origem do patrimônio: cervejaria/investimentos

2  Joseph Safra

Fortuna: R$: 35,98 bilhões; Local de nascimento: Líbano (naturalizado); Idade: 75 anos; Origem do patrimônio: banco

3  Marcel Herrmann Telles

Fortuna: R$: 25,58 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 64 anos; Origem do patrimônio: cervejaria/investimentos

4  Carlos Alberto Sicupira

Fortuna: R$: 22,30 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 64 anos; Origem do patrimônio: cervejaria/investimentos

5  Roberto Irineu Marinho

Fortuna: R$: 15,93 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 66 anos; Origem do patrimônio: mídia

6  José Roberto Marinho

Fortuna: R$: 15,86 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 58 anos; Origem do patrimônio: mídia


7  João Roberto Marinho

Fortuna: R$: 15,86 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 60 anos; Origem do patrimônio: mídia

8  Marcelo Bahia Odebrecht e família

Fortuna: R$: 14 bilhões Local de nascimento: Bahia Idade: 45 anos Origem do patrimônio: construção/petroquímica

9  José Batista Sobrinho e família

Fortuna: R$: 11,92 bilhões; Local de nascimento: Minas Gerais; Idade: 80 anos; Origem do patrimônio: indústria alimentícia

10  Francisco Ivens de Sá Dias Branco

Fortuna: R$: 10,99 bilhões; Local de nascimento: Ceará; Idade: 80 anos; Origem do patrimônio: indústria alimentícia

11  Walter Faria

Fortuna: R$: 9,80 bilhões; Local de nascimento: São Paulo; Idade: 58 anos; Origem do patrimônio: cervejaria

12  André Esteves

Fortuna: R$: 9,55 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 45 anos; Origem do patrimônio: banco/investimentos

13  Eduardo Saverin

Fortuna: R$: 9,52 bilhões; Local de nascimento: São Paulo; Idade: 32 anos; Origem do patrimônio: internet

14  Ermírio Pereira de Moraes

Fortuna: R$: 9,15 bilhões; Local de nascimento: São Paulo; Idade: 81 anos; Origem do patrimônio: variada

15  Abilio dos Santos Diniz

Fortuna: R$: 8,90 bilhões; Local de nascimento: São Paulo; Idade: 77 anos; Origem do patrimônio: varejo

16  Aloysio de Andrade Faria

Fortuna: R$: 7,52 bilhões; Local de nascimento: Minas Gerais; Idade: 93 anos; Origem do patrimônio: banco

17  Maria Helena Moraes Scripilliti

Fortuna: R$: 7,33 bilhões; Local de nascimento: São Paulo; Idade: 83 anos; Origem do patrimônio: variada

18  Pedro Moreira Salles

Fortuna: R$: 7,17 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 54 anos; Origem do patrimônio: banco/mineração

19  João Moreira Salles

Fortuna: R$: 7,17 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 52 anos; Origem do patrimônio: banco/mineração

20  Fernando Roberto Moreira Salles

Fortuna: R$: 7,17 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 68 anos; Origem do patrimônio: banco/mineração

21  Walter Moreira Salles Júnior

Fortuna: R$: 7,17 bilhões; Local de nascimento: Rio de Janeiro; Idade: 58 anos; Origem do patrimônio: banco/mineração

22  David Feffer e família

Fortuna: R$: 6,93 bilhões; Local de nascimento: São Paulo; Idade: 58 anos; Origem do patrimônio: papel/celulose/herança

23  Miguel Krigsner

Fortuna: R$: 6,45 bilhões; Local de nascimento: Bolívia (naturalizado); Idade: 64 anos; Origem do patrimônio: cosméticos

24  Regina de Camargo Pires Oliveira Dias

Fortuna: R$: 6,27 bilhões; Local de nascimento: São Paulo; Idade: 60 anos; Origem do patrimônio: construção

25  Rosana Camargo de Arruda Botelho

Fortuna: R$: 6,27 bilhões; Local de nascimento: São Paulo; Idade: 64 anos Origem do patrimônio: construção

26  Renata de Camargo Pires Oliveira Dias

Fortuna: R$: 6,27 bilhões; Local de nascimento: São Paulo; Idade: 60 anos; Origem do patrimônio: construção

27  Edson de Godoy Bueno

Fortuna: R$: 5,79 bilhões; Local de nascimento: São Paulo; Idade: 70 anos; Origem do patrimônio: saúde

28  Cesar Beltrão de Almeida e família

Fortuna: R$: 5,58 bilhões; Local de nascimento: Paraná; Idade: 52 anos; Origem do patrimônio: construção/rodovias

29  Nevaldo Rocha e família

Fortuna: R$: 5,36 bilhões; Local de nascimento: Rio Grande do Norte; Idade: 85 anos; Origem do patrimônio: varejo/moda

30  Antonio Luiz Seabra

Fortuna: R$: 5,05 bilhões; Local de nascimento: SP; Idade: 71 anos; Origem do patrimônio: cosméticos."

FONTE da complementação 2: da revista "Forbes" (Brasil). Transcrito no portal UOL com dados da "Infomoney"   (http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/27/lemann-e-o-mais-rico-do-brasil-pelo-2-ano-seguido-aponta-forbes-brasil.htm).[Trecho entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política']

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