[OBS deste 'democracia&política': “Desde 2002, 97% dos transplantes feitos no Einstein foram pelo SUS.” (por Pablo Villaça no "Conversa Afiada")]
KOTSCHO ALERTA PARA "ESPIRAL DA INTOLERÂNCIA" QUE ATINGIU MANTEGA
"Em post publicado na quarta-feira, 25, o jornalista Ricardo Kotscho criticou o levante de neofascismo do qual foi vítima o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, [agredido no] Hospital Albert Einstein sob gritos de "Vai pro SUS", "filho da puta". "Assim que foi identificado, como se fosse um judeu na Alemanha de Adolf Hitler ou um comunista no Brasil dos generais, começaram as agressões, com gritos histéricos", afirmou. O jornalista também criticou a importância mínima destinada pela grande mídia. "Está se tornando algo normal, sem despertar nenhum interesse da chamada grande mídia familiar, como se fizesse parte da paisagem atacar adversários políticos para impedir sua presença no mesmo ambiente frequentado pelos tucanos derrotados em outubro", afirmou
Do "Brasil 247"
"Meu velho amigo Guido, de família judaica, estava acompanhando sua mulher, Eliane Berger Mantega, que vem fazendo, naquele hospital de excelência, longo e sofrido tratamento contra um câncer.
Assim que foi identificado, como se fosse um judeu na Alemanha de Adolf Hitler ou um comunista no Brasil dos generais, começaram as agressões, com gritos histéricos", afirmou.
Ricardo Kotscho também criticou a importância mínima destinada pela grande mídia para o caso. "Está se tornando algo normal, sem despertar nenhum interesse da chamada grande mídia familiar, como se fizesse parte da paisagem, atacar adversários políticos para impedir sua presença no mesmo ambiente frequentado pelos tucanos derrotados em outubro", afirmou.
Leia na íntegra o post de Ricardo Kotscho:
Guido Mantega é alvo da espiral da intolerância
_O senhor é o ex-ministro da Dilma?
_ Sim, sou eu.
Foi o que bastou para que tivesse início, na lanchonete do Hospital Israelita Albert Einstein, junto à recepção, o ataque ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega; um dos mais sórdidos episódios de intolerância política da nossa história recente.
Meu velho amigo Guido, de família judaica, estava acompanhando sua mulher, Eliane Berger Mantega, que vem fazendo naquele hospital de excelência longo e sofrido tratamento contra um câncer. Assim que foi identificado, como se fosse um judeu na Alemanha de Adolf Hitler ou um comunista no Brasil dos generais, começaram as agressões, com gritos histéricos:
_ Vai pro SUS!
_ Safado!
_ Vai pra Cuba!
_ Filho da puta!
O fato aconteceu na tarde do último dia 19, mas só se tornou público na terça-feira, com a divulgação de um vídeo no Facebook mostrando o constrangimento do ex-ministro, que foi obrigado a se retirar do Einstein. O responsável pela postagem, segundo o site "Redação Pragmatismo", ainda conclamou os internautas a perseguirem petistas e simpatizantes do partido nas ruas.
Não foi certamente a primeira vez que um ministro do PT se tornou alvo da espiral de intolerância que assola o País desde o segundo turno da campanha presidencial. O próprio Guido já havia sido hostilizado por frequentadores do bar "Astor", na Vila Madalena, no dia 20 de dezembro, quando ainda estava no governo. Poucas semanas atrás, o Ministro da Defesa, Jaques Wagner, foi obrigado a se retirar de um restaurante no bairro dos Jardins para evitar um confronto maior, após ser ofendido por finórios representantes da "elite" [sic] paulistana.
Está se tornando algo normal, sem despertar nenhum interesse da chamada grande mídia familiar, como se fizesse parte da paisagem, atacar adversários políticos para impedir sua presença no mesmo ambiente frequentado pelos tucanos derrotados em outubro.
Nesses redutos, é perigoso até alguém declarar publicamente que votou no PT. No dia da votação do segundo turno, poucas semanas antes da sua morte, o ex-ministro Márcio Thomas Bastos foi interpelado por um ex-cliente no Clube Pinheiros:
_ Que vergonha, hein, doutor Márcio? O senhor apoiando o PT, votando na Dilma! Não tem vergonha?
Com sua habitual fleugma, o ex-ministro deu um chega pra lá no cidadão:
_ Não, eu não tive vergonha de ser teu advogado e te defender naquele processo... Não lembra?
Até o momento em que comecei a escrever, a única reação que encontrei contra essa barbaridade inimaginável num país democrático e civilizado partiu da jornalista Barbara Gancia, que enviou uma dura carta ao presidente da Sociedade Israelita Albert Einstein, Claudio Lottenberg, nos seguintes termos:
"Caro senhor doutor presidente:
1) Já foram identificados os indivíduos que hostilizaram o ex-ministro Mantega e sua mulher, que foi ao hospital na terça-feira para ser submetida a um tratamento contra o câncer?
2) Que providências os senhores estão tomando, foi registrado Boletim de Ocorrência?
3) A direção do hospital está ciente de que, caso este comportamento brutal for tolerado e nenhuma medida tiver sido tomada contra quem a praticou, isto irá significar que a Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein compactua com a irresponsabilidade, a escalada da violência e o desrespeito à ordem pública?
4) O senhor entende, Dr. Cláudio, que o Einstein não pode consentir, porque isso significa que ele se colocará ao lado dos inconsequentes que querem ver o circo pegar fogo sem medir as consequências para as instituições?"
Não foi certamente a primeira vez que um ministro do PT se tornou alvo da espiral de intolerância que assola o País desde o segundo turno da campanha presidencial. O próprio Guido já havia sido hostilizado por frequentadores do bar "Astor", na Vila Madalena, no dia 20 de dezembro, quando ainda estava no governo. Poucas semanas atrás, o Ministro da Defesa, Jaques Wagner, foi obrigado a se retirar de um restaurante no bairro dos Jardins para evitar um confronto maior, após ser ofendido por finórios representantes da "elite" [sic] paulistana.
Está se tornando algo normal, sem despertar nenhum interesse da chamada grande mídia familiar, como se fizesse parte da paisagem, atacar adversários políticos para impedir sua presença no mesmo ambiente frequentado pelos tucanos derrotados em outubro.
Nesses redutos, é perigoso até alguém declarar publicamente que votou no PT. No dia da votação do segundo turno, poucas semanas antes da sua morte, o ex-ministro Márcio Thomas Bastos foi interpelado por um ex-cliente no Clube Pinheiros:
_ Que vergonha, hein, doutor Márcio? O senhor apoiando o PT, votando na Dilma! Não tem vergonha?
Com sua habitual fleugma, o ex-ministro deu um chega pra lá no cidadão:
_ Não, eu não tive vergonha de ser teu advogado e te defender naquele processo... Não lembra?
Até o momento em que comecei a escrever, a única reação que encontrei contra essa barbaridade inimaginável num país democrático e civilizado partiu da jornalista Barbara Gancia, que enviou uma dura carta ao presidente da Sociedade Israelita Albert Einstein, Claudio Lottenberg, nos seguintes termos:
"Caro senhor doutor presidente:
1) Já foram identificados os indivíduos que hostilizaram o ex-ministro Mantega e sua mulher, que foi ao hospital na terça-feira para ser submetida a um tratamento contra o câncer?
2) Que providências os senhores estão tomando, foi registrado Boletim de Ocorrência?
3) A direção do hospital está ciente de que, caso este comportamento brutal for tolerado e nenhuma medida tiver sido tomada contra quem a praticou, isto irá significar que a Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein compactua com a irresponsabilidade, a escalada da violência e o desrespeito à ordem pública?
4) O senhor entende, Dr. Cláudio, que o Einstein não pode consentir, porque isso significa que ele se colocará ao lado dos inconsequentes que querem ver o circo pegar fogo sem medir as consequências para as instituições?"
Quando a agressão a Guido e sua mulher se tornou pública, a direção do hospital se limitou a divulgar uma burocrática nota oficial em que declara que "recebe igualmente a todos, pacientes ou não, rechaça qualquer atitude de intolerância e lamenta o ocorrido em seu ambiente". A nota não indica nenhuma providência que o hospital pretenda adotar, mas seus assessores informaram não ter identificado nenhum médico ou enfermeiro do hospital envolvido no episódio.
É intolerável conviver por mais tempo com esses atos de intolerância. Está na hora de darmos um basta.
A vida não pode seguir assim."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/171194/Kotscho-alerta-para-espiral-da-intoler%C3%A2ncia-que-atingiu-Mantega.htm).
COMPLEMENTAÇÃO 1
"ATAQUE NO EINSTEIN FOI ATO DE REBAIXAMENTO MORAL"
"Justamente um hospital de inspirações judaicas foi o palco das manifestações de cunho neofascita contra o ex-ministro Guido Mantega. Para o diretor do "247" em Brasília, Paulo Moreira Leite (PML), gritos de “vai para o SUS” refletem o vigor dos preconceitos de classe em nossa sociedade, que possivelmente se aprofundaram com o progresso dos brasileiros das camadas mais pobres, nos últimos anos; "Mantega foi um dos protagonistas desse progresso". No entanto, o ex-ministro foi condenado por sua opção política justamente pelos que tiveram menores oportunidades. PML lembra que, em 1951, filósofa Hanna Arendt já havia descrito a situação: ”É muito perturbador o fato de o regime totalitário, malgrado seu caráter evidentemente criminoso, contar com o apoio das massas"
Por Paulo Moreira Leite
A agressão sofrida por Guido Mantega no hospital Albert Einstein está destinada a se tornar um marco na conjuntura brasileira, em particular na cidade de São Paulo.
Mantega estava no Einstein, acompanhado da mulher, a psicóloga Eliane Berger, para fazer uma visita.
Os gritos de “Vai para o SUS”, “Safado” e outras manifestações escabrosas expressam uma violência mórbida.
Lembram uma observação de Franz Borkenau (1900-1957), um militante socialista que deixou a Alemanha em 1933 para se dedicar à luta contra as ideias de Adolf Hitler nas décadas seguintes. Borkenau combateu o fascismo na guerra civil espanhola e também colaborou com a resistência francesa. Produziu uma obra de testemunho, que se tornou uma das fontes primárias da filósofa Hannah Arendt para escrever os textos reunidos em "Origens do Totalitarismo". Foi Borkenau quem observou que “o mal, em nosso tempo, exerce uma atração mórbida.” Ele estava se referindo especificamente ao nazismo de Hitler, mas suas observações têm um valor muito mais amplo.
Como diz Hannah Arendt:”É muito perturbador o fato de o regime totalitário, malgrado seu caráter evidentemente criminoso, contar com o apoio das massas. Embora muitos especialistas neguem-se a aceitar essa situação, preferindo ver nela o resultado da força da máquina de propaganda e da lavagem cerebral, a publicação dos relatórios, originalmente sigilosos, das pesquisas de opinião pública alemã dos anos 1939-44, realizadas pelos serviços secretos da SS, demonstra que a população alemã estava notavelmente bem informada sobre o que acontecia com os judeus, sem que isso reduzisse o apoio dado ao regime.”
Esse é o ponto grave da cena no Albert Einstein. O grito “vai para o SUS” reflete o vigor dos preconceitos de classe em nossa sociedade, que persistem e possivelmente se aprofundaram em função do progresso realizado pelos brasileiros das camadas mais pobres, nos últimos anos.
Nascido numa família que habita as camadas mais altas de renda, aquelas que frequentam instituições privadas de saúde de padrão internacional, o ex-ministro foi condenado por sua opção política pelos que tiveram menores oportunidades — aquelas famílias que, com muita dificuldade, enfrentando carências muito conhecidas, conseguem tratar-se na rede pública, alvo de uma partilha injusta de recursos e subsídios que ajuda a entender a penúria de um setor e a prosperidade de outro.
A importância da agressão a Mantega não precisa ser exagerada para que se faça uma reflexão adequada sobre o que aconteceu.
Não há uma crise na democracia brasileira. Luiz Inácio Lula da Silva continua, de longe, o mais popular presidente de nossa história — exatamente porque é o avalista das grandes mudanças ocorridas nos últimos anos, das quais Guido Mantega foi um dos protagonistas principais.
Mas o ataque no Einstein foi um ato de rebaixamento moral — e a experiência ensina que ninguém tem o direito de fingir que nada aconteceu."
FONTE da complementação 1: escrito por Paulo Moreira Leite no portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/171215/Ataque-no-Einstein-foi-ato-de-rebaixamento-moral.htm).
COMPLEMENTAÇÃO 2
É intolerável conviver por mais tempo com esses atos de intolerância. Está na hora de darmos um basta.
A vida não pode seguir assim."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/171194/Kotscho-alerta-para-espiral-da-intoler%C3%A2ncia-que-atingiu-Mantega.htm).
COMPLEMENTAÇÃO 1
"ATAQUE NO EINSTEIN FOI ATO DE REBAIXAMENTO MORAL"
"Justamente um hospital de inspirações judaicas foi o palco das manifestações de cunho neofascita contra o ex-ministro Guido Mantega. Para o diretor do "247" em Brasília, Paulo Moreira Leite (PML), gritos de “vai para o SUS” refletem o vigor dos preconceitos de classe em nossa sociedade, que possivelmente se aprofundaram com o progresso dos brasileiros das camadas mais pobres, nos últimos anos; "Mantega foi um dos protagonistas desse progresso". No entanto, o ex-ministro foi condenado por sua opção política justamente pelos que tiveram menores oportunidades. PML lembra que, em 1951, filósofa Hanna Arendt já havia descrito a situação: ”É muito perturbador o fato de o regime totalitário, malgrado seu caráter evidentemente criminoso, contar com o apoio das massas"
Por Paulo Moreira Leite
A agressão sofrida por Guido Mantega no hospital Albert Einstein está destinada a se tornar um marco na conjuntura brasileira, em particular na cidade de São Paulo.
Mantega estava no Einstein, acompanhado da mulher, a psicóloga Eliane Berger, para fazer uma visita.
Os gritos de “Vai para o SUS”, “Safado” e outras manifestações escabrosas expressam uma violência mórbida.
Lembram uma observação de Franz Borkenau (1900-1957), um militante socialista que deixou a Alemanha em 1933 para se dedicar à luta contra as ideias de Adolf Hitler nas décadas seguintes. Borkenau combateu o fascismo na guerra civil espanhola e também colaborou com a resistência francesa. Produziu uma obra de testemunho, que se tornou uma das fontes primárias da filósofa Hannah Arendt para escrever os textos reunidos em "Origens do Totalitarismo". Foi Borkenau quem observou que “o mal, em nosso tempo, exerce uma atração mórbida.” Ele estava se referindo especificamente ao nazismo de Hitler, mas suas observações têm um valor muito mais amplo.
Como diz Hannah Arendt:”É muito perturbador o fato de o regime totalitário, malgrado seu caráter evidentemente criminoso, contar com o apoio das massas. Embora muitos especialistas neguem-se a aceitar essa situação, preferindo ver nela o resultado da força da máquina de propaganda e da lavagem cerebral, a publicação dos relatórios, originalmente sigilosos, das pesquisas de opinião pública alemã dos anos 1939-44, realizadas pelos serviços secretos da SS, demonstra que a população alemã estava notavelmente bem informada sobre o que acontecia com os judeus, sem que isso reduzisse o apoio dado ao regime.”
Esse é o ponto grave da cena no Albert Einstein. O grito “vai para o SUS” reflete o vigor dos preconceitos de classe em nossa sociedade, que persistem e possivelmente se aprofundaram em função do progresso realizado pelos brasileiros das camadas mais pobres, nos últimos anos.
Nascido numa família que habita as camadas mais altas de renda, aquelas que frequentam instituições privadas de saúde de padrão internacional, o ex-ministro foi condenado por sua opção política pelos que tiveram menores oportunidades — aquelas famílias que, com muita dificuldade, enfrentando carências muito conhecidas, conseguem tratar-se na rede pública, alvo de uma partilha injusta de recursos e subsídios que ajuda a entender a penúria de um setor e a prosperidade de outro.
A importância da agressão a Mantega não precisa ser exagerada para que se faça uma reflexão adequada sobre o que aconteceu.
Não há uma crise na democracia brasileira. Luiz Inácio Lula da Silva continua, de longe, o mais popular presidente de nossa história — exatamente porque é o avalista das grandes mudanças ocorridas nos últimos anos, das quais Guido Mantega foi um dos protagonistas principais.
Mas o ataque no Einstein foi um ato de rebaixamento moral — e a experiência ensina que ninguém tem o direito de fingir que nada aconteceu."
FONTE da complementação 1: escrito por Paulo Moreira Leite no portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/171215/Ataque-no-Einstein-foi-ato-de-rebaixamento-moral.htm).
COMPLEMENTAÇÃO 2
Mantega agredido. Hospital será punido?
Trechos extraídos de artigo do jornalista Altamiro Borges:
[...] Por coincidência, na mesma semana em que o vídeo vazou – a agressão ocorreu em 19 de fevereiro –, o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, Claudio Luiz Lottenberg, publicou um artigo na [tucana] “Folha” com críticas [direitistas] hidrófobas ao governo Dilma:
“Um diagnóstico do Brasil neste momento mostra um paciente em estado grave. Sinais vitais da economia, como inflação, juros, taxa de desemprego e índice de crescimento recomendam cuidados. O maior patrimônio empresarial está debilitado pelo cancro da corrupção. A síndrome do apagão causa perturbações no cotidiano das famílias, das instituições que prestam serviços, da indústria e do comércio. A falta de ética contamina relações políticas e sociais. A ganância fiscal aumenta a obesidade de órgãos públicos esclerosados”, afirma o “doutor” no texto publicado na segunda-feira (22).
No mesmo texto, o autor – que já escreveu outras pérolas em defesa do sionismo e justificando a violência contra os palestinos – também registra:
“a descrença na classe política”, critica “os paliativos programas compensatórios” (estaria se referindo aos programas sociais do governo, como o “Bolsa Família” e o “Mais Médicos”?) e condena o “corporativismo e a regulação anacrônica” (estaria se referindo aos salários e direitos trabalhistas dos médicos e funcionários, alguns deles tão subservientes?). [...]
FONTE da complementação 2: trechos de artigo de Altamiro Borges publicado no "Blog do Miro" (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/02/mantega-agredido-hospital-sera-punido.html#more).
Trechos extraídos de artigo do jornalista Altamiro Borges:
[...] Por coincidência, na mesma semana em que o vídeo vazou – a agressão ocorreu em 19 de fevereiro –, o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, Claudio Luiz Lottenberg, publicou um artigo na [tucana] “Folha” com críticas [direitistas] hidrófobas ao governo Dilma:
“Um diagnóstico do Brasil neste momento mostra um paciente em estado grave. Sinais vitais da economia, como inflação, juros, taxa de desemprego e índice de crescimento recomendam cuidados. O maior patrimônio empresarial está debilitado pelo cancro da corrupção. A síndrome do apagão causa perturbações no cotidiano das famílias, das instituições que prestam serviços, da indústria e do comércio. A falta de ética contamina relações políticas e sociais. A ganância fiscal aumenta a obesidade de órgãos públicos esclerosados”, afirma o “doutor” no texto publicado na segunda-feira (22).
No mesmo texto, o autor – que já escreveu outras pérolas em defesa do sionismo e justificando a violência contra os palestinos – também registra:
“a descrença na classe política”, critica “os paliativos programas compensatórios” (estaria se referindo aos programas sociais do governo, como o “Bolsa Família” e o “Mais Médicos”?) e condena o “corporativismo e a regulação anacrônica” (estaria se referindo aos salários e direitos trabalhistas dos médicos e funcionários, alguns deles tão subservientes?). [...]
FONTE da complementação 2: trechos de artigo de Altamiro Borges publicado no "Blog do Miro" (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/02/mantega-agredido-hospital-sera-punido.html#more).
Todos os fracassados na vida e comunistas metem logo no meio o Hitler! O que tem Hitler com Mantega? Parem de imbecilizar as pessoas com Hitler! Enquanto o povo morre nos miseráveis hospitais do SUS, os vagabundos exploradores socialistas do PT vão para o Albert Einstein!
ResponderExcluirPara Nicolae Sofran,
ResponderExcluirAchei inusitada a sua veemente defesa de Hitler.
Não entendi o argumento de o ex-Ministro Mantega não poder ter seu plano de saúde com direito ao Albert Einstein, nem ao menos visitar parentes internados lá.
Acredito que muitos dos apupadores e enxotadores de Mantega se enquadram no grupo de sonegadores, roubadores de dinheiro público de impostos, que todos os anos roubam mais de R$ 500 bilhões burlando a Receita de inúmeros modos. Esse dinheiro público apropriado já na origem daria para tornar o SUS de primeiríssima qualidade. Não é correto esses sonegadores não pagarem todos os seus impostos e, com o dinheiro público assim roubado, irem para o Albert Einstein e ainda por cima vaiarem o Mantega.
Maria Tereza