LAVA JATO: SENADOR ÁLVARO DIAS (PSDB) SE FINGE DE MORTO
Lava Jato: o tucano morto e o que se finge de morto
Por Fernando Brito
"Uma das coisas que me enchem de esperança é a 'imparcialidade' [sic] da mídia brasileira.
Quarta-feira, seu herói Sérgio Moro, deixou publicar seu relatório em que, a respeito do suposto operador de propinas Fernando Baiano, afirma textualmente: “com o levantamento do sigilo sobre os depoimentos da colaboração premiada de Alberto Youssef e de Paulo Roberto Costa, veio à luz informação de que teria havido pagamento de propina a parlamentares para obstruir as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás dos anos de 2009 e 2010″.
E os confirma, adiante, dizendo que há “prova de que ele teria intermediado o pagamento de propinas para obstruir o regular funcionamento de Comissão Parlamentar de Inquérito de 2009 e 2010, evidenciando risco à investigação e à instrução”.
É obvio que não se pode abrir inquérito sobre um morto, como é o caso de Sérgio Guerra [então Presidente Nacional do PSDB].
Mas poderia ter, sozinho, Sérgio Guerra, “vendido” por R$ 10 milhões o “fim” da CPI da Petrobras?
Obvio que não, porque não tinha esse poder.
Nos jornais, não há uma palavra sobre o que aconteceu no dia 10 de novembro de 2009, quando foi “entregue a mercadoria” pela qual se teriam pagos os R$10 milhões .
A foto aí de cima é daquele dia, quando o senador Álvaro Dias, sob o olhar matreiro e o mal contido sorriso de Guerra, anuncia que ele – autor do requerimento que criou a CPI – está desistindo da investigação, tal como Guerra e o outro oposicionista [do DEM] que a integrava, “senador filho do senador” Antônio Carlos Magalhães .
O argumento foi que "não os deixavam investigar". E o fato é que ali se deu a consumação do crime de concussão praticado por Guerra ao pedir dinheiro para que a CPI não causasse problemas a quem estava roubando na Petrobras.
Mas, claro, Álvaro Dias "não sabia de nada" e apenas cedeu aos argumentos do colega tucano [sic], que apareceu na véspera em seu gabinete trazendo um bolo de rolo bem pernambucano e dizendo: “Alvaro, vamos terminar com esta CPI…”
“Tá bom, Serginho, amanhã eu anuncio isso e a gente bota a culpa no Governo”. Escuta, esse bolo de rolo aí é só para você?”
Dias está quietinho. Não fala, até porque ninguém pergunta, sobre como foi esse episódio onde executou o ato que Guerra “vendeu”.
Dr, Janot, como o MP é a “esperança do Brasil”?"
FONTE: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/?p=25811). [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
COMPLEMENTAÇÃO
SENADOR ÁLVARO DIAS (PSDB) ENROLADO NA LAVA JATO
ALVARO DIAS NEGA TER FECHADO CPI POR DINHEIRO
"Quarta-feira, depois que o juiz Sergio Moro decretou mais uma prisão preventiva do operador Fernando Baiano, em razão de novas provas que surgiram sobre o pagamento de R$ 10 milhões ao ex-presidente do PSDB Sergio Guerra, para que uma CPI da Petrobras fosse encerrada, cresceu a pressão sobre o senador Alvaro Dias (PSDB-PR). O motivo: Dias, além de autor do requerimento da CPI, foi quem a enterrou em 2009, numa coletiva com Sergio Guerra. Ao "247", ele negou ter fechado a CPI por dinheiro: "A maioria governista impedia as investigações", disse. Recentemente, ele postou no Facebook um cartaz com os dizeres 'Je suis Sergio Moro'. Para o jornalista Fernando Brito, editor do "Tijolaço", Moro teria provas contra um tucano morto e um "que se finge de morto", numa referência a Dias.
Do "Brasil 247"
"Quarta-feira, depois que o juiz Sergio Moro decretou mais uma prisão preventiva do operador Fernando Baiano, em razão de novas provas que surgiram sobre o pagamento de R$ 10 milhões ao ex-presidente do PSDB Sergio Guerra, para que uma CPI da Petrobras fosse encerrada, cresceu a pressão sobre o senador Alvaro Dias (PSDB-PR). O motivo: Dias, além de autor do requerimento da CPI, foi quem a enterrou em 2009, numa coletiva com Sergio Guerra. Ao "247", ele negou ter fechado a CPI por dinheiro: "A maioria governista impedia as investigações", disse. Recentemente, ele postou no Facebook um cartaz com os dizeres 'Je suis Sergio Moro'. Para o jornalista Fernando Brito, editor do "Tijolaço", Moro teria provas contra um tucano morto e um "que se finge de morto", numa referência a Dias.
Do "Brasil 247"
Cresceu a pressão sobre o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) desde que o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, decretou, na quarta-feira 25, uma nova prisão preventiva contra o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Segundo Moro, surgiram novas provas sobre a propina paga em 2009 ao então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, para que a CPI da Petrobras fosse encerrada no Congresso. Segundo o delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, o tucano teria recebido R$ 10 milhões para [o PSDB] realizar a tarefa.
Alvaro Dias/PSDB foi autor do pedido para criar a CPI e anunciou a saída da oposição da comissão, quatro meses antes do prazo final, em uma entrevista coletiva com Sergio Guerra/PSDB. Os tucanos argumentaram que "o governo não permitia a investigação, barrando pedidos de requerimentos e quebra de sigilos por parte dos opositores. Não houve investigação. A comissão foi um palco para discursos técnicos. Essa CPI foi a que o governo mais se interessou e mais impediu a apuração", disse [cinicamente] o senador paranaense à época. Sem a presença dos tucanos, a CPI foi enterrada.
Em outubro, um auxiliar do doleiro Alberto Youssef, o empresário Leonardo Meirelles, disse em depoimento à Justiça Federal que outros tucanos receberam propina do esquema além de Sergio Guerra, que faleceu em março do ano passado. Seu advogado, Haroldo Nater, afirmou que "Meirelles não foi autorizado a citar nomes, mas teria dado uma pista sobre quem seria um dos parlamentares do PSDB. Ele era da mesma região de Youssef, que nasceu em Londrina, no Paraná". Alvaro Dias nasceu em Quatá, no interior paulista, e foi criado em Maringá (PR), mas foi em Londrina onde estudou e iniciou sua carreira política, se elegendo vereador em 1968.
Ao "247", Dias negou ter fechado a CPI por dinheiro. "O motivo para a oposição abandonar a CPI em 2009 foi o fato de a maioria governista impedir as investigações, como convocações e quebras de sigilo solicitadas pela oposição". "Mas o senador Alvaro Dias, que desde 2008 faz denúncias da tribuna contra as irregularidades na Petrobras, ingressou, assim que eles decidiram deixar a CPI, com 18 representações na Procuradoria-Geral da República pedindo que o Ministério Público investigasse o que eles não conseguiram investigar na CPI", informou sua assessoria de imprensa.
Recentemente, o senador postou em sua página no Facebook um cartaz com os dizeres 'Je suis Sergio Moro' – "Eu sou Sergio Moro", em francês. Para o jornalista Fernando Brito, editor do blog "Tijolaço", Moro teria provas contra um tucano morto – Sergio Guerra – e um "que se finge de morto", numa referência a Dias. "Dias está quietinho. Não fala, até porque ninguém pergunta, sobre como foi este episódio onde executou o ato que Guerra 'vendeu'", escreveu o blogueiro."
FONTE da complementação: do portal "Brasil 247" (https://www.brasil247.com/pt/247/parana247/174693/Alvaro-Dias-nega-ter-fechado-CPI-por-dinheiro.htm). [Título e trecho entre colchetes acrescentado por este blog 'democracia&política'].
Alvaro Dias/PSDB foi autor do pedido para criar a CPI e anunciou a saída da oposição da comissão, quatro meses antes do prazo final, em uma entrevista coletiva com Sergio Guerra/PSDB. Os tucanos argumentaram que "o governo não permitia a investigação, barrando pedidos de requerimentos e quebra de sigilos por parte dos opositores. Não houve investigação. A comissão foi um palco para discursos técnicos. Essa CPI foi a que o governo mais se interessou e mais impediu a apuração", disse [cinicamente] o senador paranaense à época. Sem a presença dos tucanos, a CPI foi enterrada.
Em outubro, um auxiliar do doleiro Alberto Youssef, o empresário Leonardo Meirelles, disse em depoimento à Justiça Federal que outros tucanos receberam propina do esquema além de Sergio Guerra, que faleceu em março do ano passado. Seu advogado, Haroldo Nater, afirmou que "Meirelles não foi autorizado a citar nomes, mas teria dado uma pista sobre quem seria um dos parlamentares do PSDB. Ele era da mesma região de Youssef, que nasceu em Londrina, no Paraná". Alvaro Dias nasceu em Quatá, no interior paulista, e foi criado em Maringá (PR), mas foi em Londrina onde estudou e iniciou sua carreira política, se elegendo vereador em 1968.
Ao "247", Dias negou ter fechado a CPI por dinheiro. "O motivo para a oposição abandonar a CPI em 2009 foi o fato de a maioria governista impedir as investigações, como convocações e quebras de sigilo solicitadas pela oposição". "Mas o senador Alvaro Dias, que desde 2008 faz denúncias da tribuna contra as irregularidades na Petrobras, ingressou, assim que eles decidiram deixar a CPI, com 18 representações na Procuradoria-Geral da República pedindo que o Ministério Público investigasse o que eles não conseguiram investigar na CPI", informou sua assessoria de imprensa.
Recentemente, o senador postou em sua página no Facebook um cartaz com os dizeres 'Je suis Sergio Moro' – "Eu sou Sergio Moro", em francês. Para o jornalista Fernando Brito, editor do blog "Tijolaço", Moro teria provas contra um tucano morto – Sergio Guerra – e um "que se finge de morto", numa referência a Dias. "Dias está quietinho. Não fala, até porque ninguém pergunta, sobre como foi este episódio onde executou o ato que Guerra 'vendeu'", escreveu o blogueiro."
FONTE da complementação: do portal "Brasil 247" (https://www.brasil247.com/pt/247/parana247/174693/Alvaro-Dias-nega-ter-fechado-CPI-por-dinheiro.htm). [Título e trecho entre colchetes acrescentado por este blog 'democracia&política'].
O que tem haver com essa notícia, "terreno comprado por tres milhões e vendido a petrobrás tres meses depois por 30 milhões"? Essa nem o Moro acerta.
ResponderExcluirAo Benedito Moreira,
ResponderExcluirEssa sua notícia descontextualizada é interessante para ressaltar um caso muito comum de roubo de dinheiro público da sociedade em geral por meio da sonegação de impostos falseando valores nas transações imobiliárias.
Maria Tereza