"A bancada do PSDB na Câmara pretende apresentar na próxima semana, "entre terça e quarta-feira", o pedido de impeachment da presidente Dilma segundo Aécio Neves e Carlos Sampaio, por crime de responsabilidade, com base nas chamadas "pedaladas fiscais", e pela velha conversa sobre Petrobras.
O líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse que apresentará o parecer dos deputados ao presidente da legenda, senador Aécio Neves (MG), mas entende que já há elementos suficientes para conseguir o impedimento da presidente.
Derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, Aécio já afirmou que o partido pedirá o impeachment se ficar comprovada a participação de Dilma nas chamadas "pedaladas fiscais", manobras feitas com recursos dos bancos públicos para arrumar as contas do governo.
O PSDB aguarda um parecer do professor Miguel Reale, antes de anunciar uma decisão sobre o tema. Tucanos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionaram contrários ao pedido de impeachment.
Na verdade mesmo, ninguém ali dentro do PSDB quer impeachment. coisa nenhuma. É que os tucanos, Aécio e Carlos Sampaio entre outros, fizeram promessa para lideres de grupos de protestos antiDilma e agora terão que dar uma satisfação qualquer para não perder esses votos na próxima eleição.
Partido de elite não pede impeachment.
O PSDB nasceu com uma proposta social-democrata e, nos primórdios, angariava simpatias de amplos setores da sociedade. Antes de chegar à presidência da República, Fernando Henrique Cardoso chegou a participar de encontros da "Internacional Socialista", convidado por Leonel Brizola.
Depois de governar o Brasil por 8 anos, fazendo um truculento governo neoliberal, agradando somente aos ricos e arrochando os mais pobres, passou a ser visto como um partido "dos ricos", da elite econômica neoliberal, perdendo simpatizantes na classe média arrochada e nas classes mais baixas, abandonadas pelo governo tucano à própria sorte.
Assim, desde o traumático governo PSDB/FHC, onde a classe média para baixo vivenciou um governo dos ricos, para os ricos e pelos ricos, o PSDB carrega essa pecha. E batalha com afinco no Congresso Nacional para fazer por merecer essa imagem. Basta ver que seus deputados votaram em peso a favor da terceirização ilimitada, através do projeto de Lei 4330. É coisa que só beneficia as poucas grandes empresas, enquanto detona o salário e o emprego de dezenas de milhões de trabalhadores, inclusive da classe média que sonha em fazer carreira profissional em grandes empresas. Agora, parte da bancada tucana, sob intensa pressão popular, já cogita tentar consertar [no Senado] o estrago amenizando os danos da terceirização na votação das emendas à PL.
O fato é que o PSDB tornou-se um partido de nicho dos ricos. Nas últimas eleições presidenciais, seu candidato, Aécio Neves, com votos de simpatizantes tucanos e de seu estado natal patinou entre 10 e 15% nas pesquisas de intenções de votos. Precisou buscar votos na rejeição do eleitorado aos outros candidatos. Para ir ao segundo turno, precisou desconstruir Marina Silva e pregar o chamado "voto útil". Propostas de governo melhor? Nada disso. Aécio dizia que era ele quem tinha mais estrutura e mais chances de vencer Dilma Rousseff no segundo turno, buscando o voto antipetista incensado pela imprensa demotucana. Esse eleitor votaria em qualquer um por falta de outra opção.
Já restrito à esse nicho dos ricos, agora a atuação dos tucanos reduzem mais ainda seu segmento eleitoral, ao se dedicarem à política do golpismo e do "quanto pior, melhor". O PSDB só está atraindo uma minoria radical que aceita ou clama pela ditadura, não aceita a democracia expressa no resultado das urnas e não aceita um governo popular onde os pobres prosperem mais rápido do que os mais ricos. Note que os mais ricos também prosperaram nos governos petistas com o ingresso de milhões de pobres no mercado de consumo. E prosperaram bem mais do que nos governos tucanos. Mas irracionalmente não aceitam políticas de valorização mais rápida do salário mínimo e da renda do trabalho em geral, coisa que qualquer país democrático que se tornou altamente desenvolvido fez no século passado.
É verdade que há tucanos que só pensam no golpe do impeachment, enquanto outros mais comedidos fazem ressalvas sobre quebra da institucionalidade. Mas quem é contra o golpe ou faz ressalvas, o faz protocolarmente, timidamente. Enquanto quem é favor age como incendiário, inclusive o próprio presidente do partido, Aécio Neves. Com esse comportamento, não adianta o partido querer ficar com um pé em cada canoa, porque a imagem que prevalece é a de golpista.
É óbvio que crises afetam governos e que é do jogo a oposição explorá-las. Mas crises passam, e quando o povo percebe que a atividade política da oposição é só de atrapalhar, sem conseguir formular uma alternativa construtiva visível para a nação, o povo pune a oposição. Já ocorreu no Brasil com diversos parlamentares do DEM e do próprio PSDB que se especializaram em "CPI's do fim do mundo" e o povo os demitiu nas urnas, desde 2006. Até nos EUA, o partido Republicano atrapalhou votações do orçamento para "sangrar" o presidente Barack Obama em seu primeiro mandato, mas o povo percebeu o jogo do "quanto pior, melhor", puniu os Republicanos na eleição seguinte e reelegeu Obama.
Do jeito que a coisa vai, o PSDB chegará em 2018 perdendo boa parte que tinha do eleitorado mais rico. Sobrarão os golpistas. Os eleitores que querem mais democracia, reformas representativas dos anseios do povo (e me refiro à grande maioria do povo, e não à minorias barulhentas), mesmo que busquem um candidato de oposição procurarão algum que não seja tucano."
FONTE: do "Blog da Helena", na "Rede Brasil Atual". Transcrito no blog "Os amigos do Presidente Lula" (http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/04/alem-de-partido-dos-ricos-psdb-chegara.html).
O líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse que apresentará o parecer dos deputados ao presidente da legenda, senador Aécio Neves (MG), mas entende que já há elementos suficientes para conseguir o impedimento da presidente.
Derrotado nas eleições presidenciais do ano passado, Aécio já afirmou que o partido pedirá o impeachment se ficar comprovada a participação de Dilma nas chamadas "pedaladas fiscais", manobras feitas com recursos dos bancos públicos para arrumar as contas do governo.
O PSDB aguarda um parecer do professor Miguel Reale, antes de anunciar uma decisão sobre o tema. Tucanos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posicionaram contrários ao pedido de impeachment.
Na verdade mesmo, ninguém ali dentro do PSDB quer impeachment. coisa nenhuma. É que os tucanos, Aécio e Carlos Sampaio entre outros, fizeram promessa para lideres de grupos de protestos antiDilma e agora terão que dar uma satisfação qualquer para não perder esses votos na próxima eleição.
Partido de elite não pede impeachment.
O PSDB nasceu com uma proposta social-democrata e, nos primórdios, angariava simpatias de amplos setores da sociedade. Antes de chegar à presidência da República, Fernando Henrique Cardoso chegou a participar de encontros da "Internacional Socialista", convidado por Leonel Brizola.
Depois de governar o Brasil por 8 anos, fazendo um truculento governo neoliberal, agradando somente aos ricos e arrochando os mais pobres, passou a ser visto como um partido "dos ricos", da elite econômica neoliberal, perdendo simpatizantes na classe média arrochada e nas classes mais baixas, abandonadas pelo governo tucano à própria sorte.
Assim, desde o traumático governo PSDB/FHC, onde a classe média para baixo vivenciou um governo dos ricos, para os ricos e pelos ricos, o PSDB carrega essa pecha. E batalha com afinco no Congresso Nacional para fazer por merecer essa imagem. Basta ver que seus deputados votaram em peso a favor da terceirização ilimitada, através do projeto de Lei 4330. É coisa que só beneficia as poucas grandes empresas, enquanto detona o salário e o emprego de dezenas de milhões de trabalhadores, inclusive da classe média que sonha em fazer carreira profissional em grandes empresas. Agora, parte da bancada tucana, sob intensa pressão popular, já cogita tentar consertar [no Senado] o estrago amenizando os danos da terceirização na votação das emendas à PL.
O fato é que o PSDB tornou-se um partido de nicho dos ricos. Nas últimas eleições presidenciais, seu candidato, Aécio Neves, com votos de simpatizantes tucanos e de seu estado natal patinou entre 10 e 15% nas pesquisas de intenções de votos. Precisou buscar votos na rejeição do eleitorado aos outros candidatos. Para ir ao segundo turno, precisou desconstruir Marina Silva e pregar o chamado "voto útil". Propostas de governo melhor? Nada disso. Aécio dizia que era ele quem tinha mais estrutura e mais chances de vencer Dilma Rousseff no segundo turno, buscando o voto antipetista incensado pela imprensa demotucana. Esse eleitor votaria em qualquer um por falta de outra opção.
Já restrito à esse nicho dos ricos, agora a atuação dos tucanos reduzem mais ainda seu segmento eleitoral, ao se dedicarem à política do golpismo e do "quanto pior, melhor". O PSDB só está atraindo uma minoria radical que aceita ou clama pela ditadura, não aceita a democracia expressa no resultado das urnas e não aceita um governo popular onde os pobres prosperem mais rápido do que os mais ricos. Note que os mais ricos também prosperaram nos governos petistas com o ingresso de milhões de pobres no mercado de consumo. E prosperaram bem mais do que nos governos tucanos. Mas irracionalmente não aceitam políticas de valorização mais rápida do salário mínimo e da renda do trabalho em geral, coisa que qualquer país democrático que se tornou altamente desenvolvido fez no século passado.
É verdade que há tucanos que só pensam no golpe do impeachment, enquanto outros mais comedidos fazem ressalvas sobre quebra da institucionalidade. Mas quem é contra o golpe ou faz ressalvas, o faz protocolarmente, timidamente. Enquanto quem é favor age como incendiário, inclusive o próprio presidente do partido, Aécio Neves. Com esse comportamento, não adianta o partido querer ficar com um pé em cada canoa, porque a imagem que prevalece é a de golpista.
É óbvio que crises afetam governos e que é do jogo a oposição explorá-las. Mas crises passam, e quando o povo percebe que a atividade política da oposição é só de atrapalhar, sem conseguir formular uma alternativa construtiva visível para a nação, o povo pune a oposição. Já ocorreu no Brasil com diversos parlamentares do DEM e do próprio PSDB que se especializaram em "CPI's do fim do mundo" e o povo os demitiu nas urnas, desde 2006. Até nos EUA, o partido Republicano atrapalhou votações do orçamento para "sangrar" o presidente Barack Obama em seu primeiro mandato, mas o povo percebeu o jogo do "quanto pior, melhor", puniu os Republicanos na eleição seguinte e reelegeu Obama.
Do jeito que a coisa vai, o PSDB chegará em 2018 perdendo boa parte que tinha do eleitorado mais rico. Sobrarão os golpistas. Os eleitores que querem mais democracia, reformas representativas dos anseios do povo (e me refiro à grande maioria do povo, e não à minorias barulhentas), mesmo que busquem um candidato de oposição procurarão algum que não seja tucano."
FONTE: do "Blog da Helena", na "Rede Brasil Atual". Transcrito no blog "Os amigos do Presidente Lula" (http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/04/alem-de-partido-dos-ricos-psdb-chegara.html).
É incrível, parece filme em que o vilão no final comete um erro primário e toma uma atitude do tipo "tiro no pé", para que o filme acabe no tempo, com vitória do bem. Está acontecendo a mesma coisa agora com essa oposição patética, com a PL 4330, maioridade penal e o apoio ao golpe de direita. Só estão no páreo graças ao cartel midiático que insiste em apoia-los na trincheira dos derrotados.
ResponderExcluirAo Wanderley Madeiros,
ResponderExcluirConcordo.
Maria Tereza