terça-feira, 19 de maio de 2015

PERIGO! URGENTE! ENTREGUISTAS ANTINACIONAIS AVANÇAM NO CONGRESSO




ATENÇÃO BRASILEIROS! PSDB/SERRA AVANÇA NO SENADO NA ENTREGA DO PRÉ-SAL PARA PETROLEIRAS ESTRANGEIRAS!

Li hoje no "Jornal GGN" a seguinte preocupante notícia:

Senado decide sobre exploração exclusiva do pré-sal




Jornal GGN – O projeto de lei do senador tucano José Serra que propõe alterações no modelo regulatório do pré-sal vai ser votado na próxima quarta-feira [amanhã] pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

O PL 131/2015 exclui a cláusula da lei de partilha que obriga a Petrobras a participar com no mínimo 30% em todos os campos.

Os senadores têm pressa em aprovar o projeto e propõem uma votação conjunta na CCJ, Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e Comissão de Infraestrutura.

O relator da proposta é o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que já avisou que tem pressa em vê-lo aprovado. Pelo rito normal, o PL teria de passar, além da CCJ, pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Infraestrutura, antes de ir à votação no plenário do Senado. Mas, para acelerar o processo, Ferraço está negociando com os presidentes das três comissões uma votação conjunta, de modo que, em um mês, o projeto possa ser apreciado pelo plenário da Casa." (Fonte: http://jornalggn.com.br/fora-pauta/senado-decide-sobre-exploracao-exclusiva-do-pre-sal).

[Observação deste blog 'democracia&política':

DESESPERO E URGÊNCIA PARA ATENDER INTERESSES DAS PETROLEIRAS DOS EUA

Desculpem-me os prezados leitores por tocar novamente neste assunto. É porque os entreguistas estão atacando com maior frequência e força e estão avançando velozmente com apoio de parlamentares antinacionais, pró-grande capital estrangeiro. O PSDB e a mídia estão perpetrando crime de lesa-pátria. Há cinco meses (17 dez), o senador Aloysio Nunes/PSDB formalizou Projeto de Lei para diminuir a participação da Petrobras e enfraquecer o controle estatal brasileiro sobre o pré-sal, abrindo espaço e lucros para as petroleiras estrangeiras. Posteriormente, o senador José Serra/PSDB apresentou também Projeto de Lei (PL 131/2015revogando a obrigatoriedade de 30% da participação da Petrobras em licitações para a exploração e produção de petróleo nas camadas do pré-sal, bem como o "enxugamento" da companhia.

Esse tipo de ação criminosa não é novidade partindo da americanófila direita brasileira . Já era concreto e evidente desde os governos PSDB/FHC nos anos 90. Na época, a meta tucana era "fatiar" a Petrobras e privatizá-la para petroleiras estrangeiras. Conseguiram parcialmente, mas a ação lesiva ao Brasil foi interrompida quando perderam a eleição para Lula.

Não desistiram. Em 2009, veio a ser descoberto que o então pré-candidato favorito à Presidência em 2006, José Serra (PSDB), assumiu secretamente, com representante norte-americano, a promessa de que o modelo de partilha do pré-sal seria eliminado caso ele fosse eleito Presidente da República, de modo a obrigar a Petrobras a ceder a exploração às petrolíferas estrangeiras. No caso, seu compromisso foi com a norte-americana Chevron.

É isso que mostraram sigilosos telegramas entre a Embaixada dos EUA no Brasil e o governo norte-americano em Washington., de dezembro de 2009. Os telegramas foram  descobertos e revelados ao mundo pelo site WikiLeaks.

A estarrecedora e antinacional revelação chegou a ser publicada até mesmo no jornal tucano (!) "Folha de São Paulo" em reportagem de 13/12/2010 http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1312201002.htm

O dono do WikiLeaks, Julian Assange, por suas incômodas revelações sobre as ações secretas dos Estados Unidos, há muitos anos tem sido caçado pelos EUA e seus aliados, e somente tem conseguido sobreviver porque o Equador desde então lhe concedeu asilo em sua embaixada em Londres, onde está recluso há anos.

As cínicas explicações e justificativas do PSDB e seus aliados, e da mídia brasileira, para acabar com o regime de partilha e com a obrigação de conteúdo nacional, têm sido cada vez mais intensas, mais hipócritas, com desculpas risíveis ("salvar a Petrobras", "combater a corrupção" blá, blá).

Não é de estranhar. A nossa mídia, os partidos da direita e grande parcela da "elite" sempre foram antinacionais. Muitos explicam que decorre de intrínseco sentimento de vira-lata, de colônia. Defendem e pautam a luta pelo alcance dos objetivos do grande capital internacional, especialmente o norte-americano e europeu, em detrimento dos interesses brasileiros. Nessa linha, sempre tentaram impedir a criação da Petrobras e, depois de criada, tentam destruí-la ou vendê-la. Getúlio morreu por criá-la, contrariando a campanha golpista da imprensa e do PSDB e DEM de então, a UDN.

Se Serra (em 2002 e 2006), Alkmin (em 2010) ou Aécio Neves (em 2014) fossem eleitos, os tucanos certamente cumpririam o prometido aos norte-americanos, pois chegaram a confessar isso (será que gratuitamente, somente por idolatria e amor?).

Mas a cobrança dos EUA e da sua Chevron deve estar mais forte nos últimos meses. Provavelmente porque, depois das repetidas derrotas tucanas nas urnas, já cansaram de esperar, muito menos até 2018, e não mais acreditam na história de retorno do PSDB ao poder por meio de eleições normais. Os EUA querem medidas urgentes e devem estar cobrando fortemente "os investimentos" já feitos nos tucanos.

Em 17/12/2014, o senador Aloysio Nunes [ex-pretenso vice do ex-pretenso presidente Aécio Neves], "coincidindo" com os interesses das petroleiras estrangeiras, propôs Projeto de Lei do Senado para diminuir e enfraquecer o controle estatal brasileiro sobre o pré-sal.



O PLS 417/2014 de Aloysio Nunes/PSDB pretende eliminar da legislação brasileira o modelo criado pelo PT de partilha de produção, que rege com maior benefício para o Brasil e para a Petrobras toda a atividade extrativista no pré-sal.

Mas não foi suficiente para acalmar os cobradores. A cada dia mais desesperados pela cobrança dos EUA e da Chevron, a mídia, o PSDB e outros setores nos três poderes e na sociedade a eles aliados estão deixando de ser sutis e têm sido cada vez mais abertamente ferozes batalhadores em prol dos interesses da petroleira americana e dos EUA sobre o nosso petróleo. Vale tudo: criar agitação e convulsão social (como as manifestações aparentemente sem sentido do dia 15 de abril, onde os manifestantes até hoje não sabem que foram induzidos, manipulados por essa agenda oculta estrangeira), induzir sensação de caos econômico e político, impor renúncia à Dilma, golpe branco, golpe militar ou lá o que seja.

O PSDB, desesperado, fez outro projeto de lei. O dadivoso para a Chevron Senador José Serra (PSDB-SP) também apresentou projeto de lei para revogar a obrigatoriedade de 30% da participação da estatal em licitações para a exploração e produção de petróleo nas camadas do pré-sal. Hipocritamente, diz que é para "salvar a Petrobras". Parece que ele e o PSDB não vivem no mundo real. A Petrobras cresce rápido, firme e forte apesar de todos os ataques que sofre. Na semana passada, anunciou mais um novo recorde no pré-sal: 800.000 mil barris por dia.

Essa recuperação da empresa mesmo sob violento ataque é desesperadora para o PSDB que, como o modelo adotado nos governos FHC/PSDB, quer a Petrobras enfraquecida, destruída, para assim vendê-la bem baratinho aos norte-americanos. Por isso, estão agora queimando etapas no Senado para mais rapidamente cumprir as suas promessas entreguistas.

Vejamos sobre o assunto o seguinte artigo de Fernando Brito hoje no "Tijolaço" (
http://tijolaco.com.br/blog/?p=26846)]:

Inimigos da Petrobras perderam batalha, mas segue a guerra pelo petróleo

Por Fernando Brito

"O mestre Janio de Freitas publica hoje [terça-feira 19], com a habitual coragem de ir na contramão do entreguismo dominante em nossa mídia, artigo que, de forma muito mais talentosa que este blog o fez, analisa a derrota dos inimigos da independência econômica do Brasil com o bom resultado apresentado pela Petrobras.

Importante notar que a causa que os move é tão imoral e lesa-pátria que precisa ser travestida em “defender enriquecimento maior e mais rápido do país”, como escreve Janio.

O discurso dos que não creem no Brasil é sempre este: não temos dinheiro, não temos capacidade, não temos gestão.

A presença de gatunos dentro da empresa, de maneira descarada, é usada como argumento para sua atrofia, paralisação ou, até, para que dela se amputem as maiores reservas de petróleo já descobertas no Brasil.

Com a ousada novidade, agora, de que o José Serra, o “amigo da Chevron”, chega ao ponto de alegar falta de “pessoal capacitado” numa empresa que, dias atrás, recebeu o maior prêmio de reconhecimento mundial de exploração de petróleo 0ffshore.

O bom negócio

Janio de Freitas

"O surpreendente lucro de R$ 5,3 bilhões da Petrobras nos três primeiros meses do ano, contra todas as previsões, deu um tombo na poderosa articulação para retirar dela a participação, por lei, na operação e exploração do pré-sal concedidas a outras petroleiras.

O tombo não causou danos fatais, mas trouxe duas linhas de problemas para a articulação.

A queda brutal de prestígio da Petrobras custou-lhe perda de força política e, na sua cúpula, uma perplexidade que a exauriu de autoconfiança. Em seguida aos êxitos no problemático pré-sal, de repente a Petrobras estava vulnerável. Para o objetivo de retirar-lhe a participação geral e até mesmo jazidas inteiras, era hora de atacar. E o ataque começou. Mais subterrâneo. Para efeito público, apenas aparições com a duvidosa sutileza de apenas defender enriquecimento maior e mais rápido do país.

Os resultados do primeiro trimestre mudaram essa arquitetura da situação. Ao lucro surpreendente juntou-se a surpresa do aumento de 10,7% na produção de petróleo. Desde o final da semana passada, a Petrobras, com toda a certeza, conta outra vez com prestígio e com a decorrente força política em medida bastante para resistir, e ter quem a defenda de investidas ambiciosas.

A confusão difundida entre a bandidagem de alguns dirigentes e a própria empresa paralisou os segmentos que sempre estiveram com a Petrobras, em sua guerra já de mais de 70 anos. Entre os efeitos do primeiro trimestre é bastante provável a reanimação dessas forças organizadas para contrapor-se a ações de redução da Petrobras.

Mesmo sob novas condições, o assédio à empresa e, em particular, ao seu pré-sal vai continuar. Com a conquista do Ministério de Minas e Energia, cujo ministro Eduardo Braga já se manifestou pela reversão de direitos da Petrobras no pré-sal, e com atitudes no Congresso. Onde José Serra propõe ao Senado um projeto que retira da Petrobras, explicita e drasticamente, a presença em concessões do pré-sal a outros.

Em entrevista à "GloboNews", José Serra juntou, àquele argumento lembrado lá atrás, um de sua lavra que parece até ofensivo à Petrobras. Disse ele que a empresa nem dispõe de quadro funcional para a atividade que a lei lhe confere no pré-sal. Mas o corpo técnico da Petrobras é considerado o mais competente no mundo para exploração em ação profundas. Uma ligeira ideia disso: no pré-sal, os técnicos da Petrobras fazem extração até a oito quilômetros de profundidade."

FONTES: Já referidas ao longo do texto

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