“MISSÃO FOI EQUIVOCADA DO INÍCIO AO FIM”, DIZ LÍDER DO PT SOBRE VENEZUELA
"Para o senador Humberto Costa (PT-PE), a Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Casa, da qual é vice-presidente, foi utilizada politicamente pela oposição. "À direita brasileira interessa essa confraternização com a extrema direita venezuelana. Na agenda deles, não havia nem mesmo espaço para encontrar Henrique Capriles, governador do Estado de Miranda, mas que é um opositor moderado do presidente Maduro", destacou
Do "Pernambuco 247"
A missão encabeçada por senadores de oposição brasileiros à Venezuela para encontrar opositores do presidente Nicolás Maduro foi "um equívoco do começo ao fim" na avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Suplente na Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Casa, Humberto afirmou que a CRE, presidida pelo PSDB, foi utilizada politicamente pela oposição.
"À direita brasileira interessa essa confraternização com a extrema direita venezuelana. Na agenda deles, não havia nem mesmo espaço para encontrar Henrique Capriles, governador do Estado de Miranda, mas que é um opositor moderado do presidente Maduro", avaliou Humberto. "O que os senadores brasileiros quiseram foi radicalizar lá do mesmo jeito que radicalizam aqui."
A missão dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), José Agripino (DEM-RN), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Sérgio Petecão (PSD-AC) e José Medeiros (PPS-MT) acabou virando um [ridículo] fiasco.
Diversos pontos de congestionamento nas rotas até Caracas e um protesto [por outro motivo] de [alguns] defensores do presidente Maduro fizeram os parlamentares desistir da visita e voltar a Brasília, poucas horas depois, no mesmo avião oficial em que partiram [Para eles, isso não é importante, pois é o dinheiro público que suportou essa midiática e dispendiosa excursão golpista na Venezuela].
"À direita brasileira interessa essa confraternização com a extrema direita venezuelana. Na agenda deles, não havia nem mesmo espaço para encontrar Henrique Capriles, governador do Estado de Miranda, mas que é um opositor moderado do presidente Maduro", avaliou Humberto. "O que os senadores brasileiros quiseram foi radicalizar lá do mesmo jeito que radicalizam aqui."
A missão dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), José Agripino (DEM-RN), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Sérgio Petecão (PSD-AC) e José Medeiros (PPS-MT) acabou virando um [ridículo] fiasco.
Diversos pontos de congestionamento nas rotas até Caracas e um protesto [por outro motivo] de [alguns] defensores do presidente Maduro fizeram os parlamentares desistir da visita e voltar a Brasília, poucas horas depois, no mesmo avião oficial em que partiram [Para eles, isso não é importante, pois é o dinheiro público que suportou essa midiática e dispendiosa excursão golpista na Venezuela].
"Foi uma tentativa de interferir na política interna de outro país, por meio de um diálogo com o segmento mais radicalizado da direita da Venezuela", disse Humberto. "Por que não se preocupam em ir aos Estados Unidos investigar a matança de negros pobres? Certamente, não teriam autorização nem pra decolar de solo brasileiro. E como nós reagiríamos a uma comissão de parlamentares americanos desembarcando aqui para se meter em assuntos internos nossos? [e pior ainda, se eles quisessem "nota dura" do governo dos EUA e rompimento de relações com o Brasil caso a comitiva americana enfrentasse congestionamento na Av. Brasil ou em São Paulo]"
Humberto relembrou as palavras da senadora Lúcia Vânia (sem partido – GO), proferidas no plenário do Senado nesta semana, quando anunciou sua saída do PSDB, depois de mais de duas décadas filiada ao partido. "Ressalto o discurso da senadora, que abandonou os tucanos por 'não acreditar em uma oposição movida a ódio', que promove um confronto 'simplesmente irracional, adubando os caminhos para os extremos' e 'estimulando a violência'. Fazem isso aqui e quiseram fazer lá na Venezuela", ressaltou o líder do PT."
FONTE: do "Pernambuco 247". Transcrito no "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/185573/%E2%80%9CMiss%C3%A3o-foi-equivocada-do-in%C3%ADcio-ao-fim%E2%80%9D-diz-l%C3%ADder-do-PT-sobre-Venezuela.htm).
COMPLEMENTAÇÃO
Do "El Universal"
Senadores brasileños retornaron a Maiquetía por mantenimiento en túneles
"La ex diputada, María Corina Machado informó que tras una congestión por mantenimiento de los túneles Boquerón 1 y 2 destino a Caracas, los senadores brasileños que arribaron el día de hoy al país tuvieron que retornar al terminal aéreo ante la imposibilidad de ingresar a Caracas. Machado dijo que están "revaluando lo que van a hacer".
Caracas.- Un grupo de senadores brasileños integrado por el líder opositor y excandidato presidencial Aécio Neves arribó el jueves a la capital venezolana para reunirse con opositores encarcelados y sus familiares.
La exdiputada venezolana María Corina Machado, que integró parte del grupo de opositores que recibió a los brasileños en el aeropuerto internacional Simón Bolívar de Maiquetía, dijo que Neves y otros cinco senadores debieron retornar a la terminal aéreo debido a fuertes congestionamientos de vehículos que hay en las dos únicas vías de acceso a la capital venezolana, generados por una protesta y unos servicios de mantenimiento que se están haciendo en unos túneles.
La exdiputada expresó que los senadores están "revaluando lo que se va hacer''.
A través de su cuenta de Twitter, @Mariacorinaya, Machado aseguró que "en menos de 3 horas los Senadores brasileros ya saben lo que significa vivir en dictadura hoy en Venezuela", luego de publicar "totalmente trancada la autopista Caracas - La Guaira porque están limpiando los túneles y por protesta carretera vieja".
El viaje de los senadores brasileños se da pocos días después de la visita que realizó al país el expresidente español Felipe González para apoyar a los opositores encarcelados y que generó fuertes críticas de parte del presidente Nicolás Maduro, que denunció la existencia de un eje internacional que busca legitimar una "guerra'' contra Venezuela, reseñó AP.
Neves afirmó poco antes de partir hacia Caracas que su viaje tenía como misión "defender la democracia''.
El líder del Partido de la Social Democracia Brasileña dijo en su cuenta de Twitter que él y sus colegas llevarán solidaridad a los presos políticos venezolanos.
Neves se reunió el mes pasado en Brasil con Lilian Tintori, esposa del dirigente encarcelado Leopoldo López, y Mitzy Capriles, esposa del alcalde metropolitano de Caracas Antonio Ledezma.
Los senadores brasileños tienen previsto visitar en la cárcel a López y a Daniel Ceballos y reunirse con Ledezma, bajo arresto domiciliario en su residencia tras ser operado a fines de abril.
López, quien está en huelga de hambre desde fines del mes pasado, permanece recluido desde hace 19 meses en la cárcel militar de Ramo Verde acusado de promover hechos violentos en la capital, mientras que Ceballos está en una de las sedes capitalinas de la policía política."
FONTE da complementação: do jornal venezuelano "El Universal". Transcrito no "Jornal GGN" (http://jornalggn.com.br/noticia/jornal-de-oposicao-explica-engarrafamento-que-segurou-senadores).
El viaje de los senadores brasileños se da pocos días después de la visita que realizó al país el expresidente español Felipe González para apoyar a los opositores encarcelados y que generó fuertes críticas de parte del presidente Nicolás Maduro, que denunció la existencia de un eje internacional que busca legitimar una "guerra'' contra Venezuela, reseñó AP.
Neves afirmó poco antes de partir hacia Caracas que su viaje tenía como misión "defender la democracia''.
El líder del Partido de la Social Democracia Brasileña dijo en su cuenta de Twitter que él y sus colegas llevarán solidaridad a los presos políticos venezolanos.
Neves se reunió el mes pasado en Brasil con Lilian Tintori, esposa del dirigente encarcelado Leopoldo López, y Mitzy Capriles, esposa del alcalde metropolitano de Caracas Antonio Ledezma.
Los senadores brasileños tienen previsto visitar en la cárcel a López y a Daniel Ceballos y reunirse con Ledezma, bajo arresto domiciliario en su residencia tras ser operado a fines de abril.
López, quien está en huelga de hambre desde fines del mes pasado, permanece recluido desde hace 19 meses en la cárcel militar de Ramo Verde acusado de promover hechos violentos en la capital, mientras que Ceballos está en una de las sedes capitalinas de la policía política."
FONTE da complementação: do jornal venezuelano "El Universal". Transcrito no "Jornal GGN" (http://jornalggn.com.br/noticia/jornal-de-oposicao-explica-engarrafamento-que-segurou-senadores).
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