sábado, 23 de janeiro de 2016

REPÚDIO AO GOLPE SÓ PARA SATISFAZER AMBIÇÃO DE PODER DE DERROTADOS NAS URNAS




Governo não pode ser objeto de golpe por razões políticas, defende Dilma

[OBS deste blog 'democracia&política':
Até o eleitor tucano, antes crente, irracional e enraivecido militante daquilo que a mídia a serviço "do mercado" dolosamente fabrica como verdade, começa a despertar da hipnose espertamente instrumentada intensa e diuturnamente no seu cérebro via grande imprensa e redes sociais. 


Agora, muitos deles já estão percebendo: "Sei que o caos político e econômico foi ou criado ou muitíssimo agravado propositadamente, visando a volta da direita (possibilitada pelo desencanto com a economia arrasada e o desemprego). Mas valeu a pena eu arriscar ou perder meu emprego e ficar mais pobre, tudo para que Aécio e seus chefes internacionais "do mercado" consigam assumir logo o poder sem precisar de esperar e novamente tentar via eleições de 2018? Será que eu e minha família entramos de palhaços nessa história?"].

Presidenta voltou a criticar a abertura de processo de impeachment, durante reunião do Diretório Nacional do PDT

Por Agência PT

"A presidenta Dilma Rousseff voltou a condenar, na sexta-feira (22), as tentativas de golpe contra a democracia brasileira. O repúdio ao assunto foi feito durante reunião do Diretório Nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Dilma comparou a tentativa de impeachment contra o ex-presidente Getulio Vargas com o momento atual político vivido no Brasil. Ele foi alvo de um processo de impeachment em 1954. No entanto, o tema foi rejeitado pela Câmara dos Deputados, na época.

O impeachment que tentaram impor ao Getúlio é um prenúncio do que está acontecendo hoje no Brasil. Não há nenhuma base para um impeachment e eles sabem disso e não ligam para isso também. Não gostam de ser chamados de golpista, mas são”, disse a presidenta.

A presidenta defendeu que o governo deve, sim, ser alvo de críticas e julgamentos, mas não pode ser objeto de “golpe” por razões políticas. Ela ainda relembrou que não há parlamentarismo no Brasil, mas sim o presidencialismo.

Um governo não pode ser objeto de um golpe por razões que eles chamam de políticas, que não são nem relativas a moral, nem tampouco relativas ao uso indevido de dinheiro público”, defendeu.

No caso do Brasil, nós não somos um regime parlamentar em que se cria a desconfiança do governo e o governo é obrigado a montar um outro gabinete. (…) Não se pode ter de versar sobre isso ou falar que a razão é que 'não gosta do governo'. "Isso é algo que nós temos assistido aqui”, criticou a presidenta.

Ao abordar o assunto “impeachment”, Dilma voltou a dizer que não responde a nenhuma acusação de uso indevido de dinheiro público, que não tem dinheiro no exterior e que tem uma vida “absolutamente ilibada”. “Honro os meus companheiros, porque eu sei que os meus companheiros sempre combateram o mau uso do dinheiro público, a corrupção, e mais do que nunca fomos sempre nós do lado do povo brasileiro que defendemos a democracia”, completou.

Durante o encontro, a presidenta fez uma homenagem a Leonel Brizola. “Nós sabemos o compromisso, a luta e o esforço imenso do Brizola ao colocar a educação como uma das questões fundamentais no processo de redemocratização do nosso pais e de construção de um novo caminho para o Brasil”, lembrou a presidenta.

A presidenta ainda reforçou a importância de Leonel Brizola para sua vida política. “Me permitiu duas coisas em relação aos heróis trabalhistas. Primeiro, trazer o corpo do Jango de volta e a segunda, foi colocar Leonel Brizola entre os Heróis da Pátria”, disse.

Eu acho importante um povo ter seus heróis”, completou a presidenta.

Economia


A presidenta aproveitou a reunião do PDT para reafirmar o compromisso do governo federal com o restabelecimento econômico do Brasil. 

Nós vamos voltar a gerar emprego e renda. nós vamos voltar a desenvolver este país”.

FONTE: da redação da Agência PT de Notícias    (http://www.pt.org.br/governo-nao-pode-ser-objeto-de-golpe-por-razoes-politicas-defende-dilma/). [Título acrescentado por este blog 'democracia&política'].

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