"Voz das ruas": na última imagem acima, o ex-vice-presidente da Brasif, empresa que bancou a amante de FHC no exterior e ganhou de FHC o monopólio dos Duty Free nos aeroportos, foi com a uniformizada babá negra às manifestações no RJ.
[OBS deste blog 'democracia&política':
Apesar de fingir estrondoso sucesso (apregoando "a maior manifestação da história"), devem ter sido frustrantes para a direita as manifestações de domingo.
O bilionário investimento (quem pagou?) de horas e horas de citação e convocação em todas as redes de TV há muitas semanas, centenas de caríssimos programas e comentaristas dedicados, as muitas primeiras páginas dos jornais e revistas, as negociações e coordenações com a Lava-Jato e com os promotores de São Paulo, tudo isso e muitas outras despesas como carros de som, grandes 'pixulecos' infláveis, faixas, fogos de artifício etc, o resultado não foi correspondente à imensa fortuna despendida e ao enorme esforço.
Somando todas as cidades do Brasil, e considerando as contagens mais infladas, compareceram às ruas menos de quatro milhões de pessoas, segundo as Polícias Militares que tudo monitoraram. Em relação aos mais de 204 milhões da população brasileira, os presentes nas manifestações representam cerca de 2% dos brasileiros. E praticamente não havia povo, somente a manipulada classe média-alta de sempre e, segundo institutos de pesquisa, os manifestantes já eram aecistas em 2014, não votaram em Dilma. E nem todos estavam ali a favor do golpe contra Dilma, mas contra a corrupção ou pela volta da ditadura militar. Aécio e Alckmin, por exemplo, fora vaiados e xingados de corruptos, vagabundos, oportunistas e ladrões na Av. Paulista (a mídia tucana apenas noticiou que os dois foram "assediados"...). Muito pouco resultado em face do bilionário investimento. Frustrante.
E o pior de tudo. Mesmo na hipótese de que 10 ou 20 milhões tivessem comparecido, isso não comprovaria constitucionalmente crime de responsabilidade para justificar um eventual impeachment de Dilma. Legalmente, ela continuaria presidente com 100% de respaldo legal. Qualquer coisa fora disso é golpe. Apesar de mais de um ano e meio de esforço da oposição, da mídia, de muitos setores da PF, do MP, do TSE etc ainda não encontraram um fato concreto, com força jurídica, que legitime uma mudança forçada de governo.
Vejamos uma das notícias sobre as manifestações de ontem]:
Moro e Bolsonaro, os grandes vitoriosos das manifestações
Por Renato Rovai, editor da "Revista Fórum"
Cartaz "Chega de esquerda"
O governo Dilma e o PT foram os grandes alvos das manifestações de domingo.
"Fora Dilma" e "Fora PT" ecoaram por todo os cantos do país onde manifestantes pró-impeachment foram às ruas.
Nada anormal.
Tudo dentro do esperado.
O grande desafio das manifestações é que elas fossem maiores do que as do dia 15 de março do ano passado. E foram. Não muito maiores, mas um pouco.
Especialmente nas capitais.
Até porque essa foi a estratégia dos movimentos que organizaram os atos.
Ao invés de fazer centenas pelo país afora, concentraram nas maiores cidades.
O ponto fora da curva foi outro, a forma como os manifestantes reagiram aos políticos de partidos com o PSDB e o DEM.
O fato de Aécio Neves e Geraldo Alckmim terem sido vaiados e xingados na Avenida Paulista. E de a nova peemedebista, Marta Teresa Smith de Vasconcellos, ter sido praticamente expulsa do local, mostram que aqueles que criaram 'os cuervos' não sabem o que fazer com eles.
A cena se repetiu em várias capitais do país. O demo José Carlos Aleluia não conseguiu discursar, por exemplo, em Salvador.
Até Levy Fidelix foi vaiado.
Mas, Bolsonaro não.
O capitão da extrema-direita brasileira foi tratado como rei em Brasília.
Teve fila para tirar 'selfie' com ele.
E o juiz Sérgio Moro teve seu nome cantado como se fosse o Mengo no Rio.
Morooooo, Moroooo, Moroooo....
Temer, Cunha e Renan então nem se fale.
Se fossem aos atos de ontem, provavelmente seriam apedrejados.
A Globo e o PSDB conseguiram ressuscitar a extrema-direita brasileira.
Ela não quer justiça, busca justiceiros.
Quer quem prenda e arrebente.
Quer sangue.
Alckmin, Aécio, Marta e quetais devem ter ido para casa pensando nisso.
Não são mais eles que controlam os desejos das ruas.
Eles podem ser engolidos por ela.
E se derrubarem Dilma, podem ser as próximas vítimas.
Em política é assim, quando o bode sai da sala, não há mais desculpas.
Os bodes são Lula, PT e Dilma.
A manifestação de ontem foi ruim para o governo Dilma? Sim, isso era o esperado.
Mas foi pior para o PSDB, que esperava ver seus políticos aclamados.
E não foi isso o que rolou.
Muito pelo contrário.
Os 'cuervos' estão na mesa de jantar. E os tucanos que se cuidem."
FONTE: escrito por Renato Rovai, editor da "Revista Fórum". Transcrito no portal "Brasil 247"
(http://www.brasil247.com/pt/colunistas/renatorovai/220910/Moro-e-Bolsonaro-os-grandes-vitoriosos-das-manifesta%C3%A7%C3%B5es-de-hoje.htm) [Título, imagem e trecho inicial entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
Moro e Bolsonaro, os grandes vitoriosos das manifestações
Por Renato Rovai, editor da "Revista Fórum"
Cartaz "Chega de esquerda"
O governo Dilma e o PT foram os grandes alvos das manifestações de domingo.
"Fora Dilma" e "Fora PT" ecoaram por todo os cantos do país onde manifestantes pró-impeachment foram às ruas.
Nada anormal.
Tudo dentro do esperado.
O grande desafio das manifestações é que elas fossem maiores do que as do dia 15 de março do ano passado. E foram. Não muito maiores, mas um pouco.
Especialmente nas capitais.
Até porque essa foi a estratégia dos movimentos que organizaram os atos.
Ao invés de fazer centenas pelo país afora, concentraram nas maiores cidades.
O ponto fora da curva foi outro, a forma como os manifestantes reagiram aos políticos de partidos com o PSDB e o DEM.
O fato de Aécio Neves e Geraldo Alckmim terem sido vaiados e xingados na Avenida Paulista. E de a nova peemedebista, Marta Teresa Smith de Vasconcellos, ter sido praticamente expulsa do local, mostram que aqueles que criaram 'os cuervos' não sabem o que fazer com eles.
A cena se repetiu em várias capitais do país. O demo José Carlos Aleluia não conseguiu discursar, por exemplo, em Salvador.
Até Levy Fidelix foi vaiado.
Mas, Bolsonaro não.
O capitão da extrema-direita brasileira foi tratado como rei em Brasília.
Teve fila para tirar 'selfie' com ele.
E o juiz Sérgio Moro teve seu nome cantado como se fosse o Mengo no Rio.
Morooooo, Moroooo, Moroooo....
Temer, Cunha e Renan então nem se fale.
Se fossem aos atos de ontem, provavelmente seriam apedrejados.
A Globo e o PSDB conseguiram ressuscitar a extrema-direita brasileira.
Ela não quer justiça, busca justiceiros.
Quer quem prenda e arrebente.
Quer sangue.
Alckmin, Aécio, Marta e quetais devem ter ido para casa pensando nisso.
Não são mais eles que controlam os desejos das ruas.
Eles podem ser engolidos por ela.
E se derrubarem Dilma, podem ser as próximas vítimas.
Em política é assim, quando o bode sai da sala, não há mais desculpas.
Os bodes são Lula, PT e Dilma.
A manifestação de ontem foi ruim para o governo Dilma? Sim, isso era o esperado.
Mas foi pior para o PSDB, que esperava ver seus políticos aclamados.
E não foi isso o que rolou.
Muito pelo contrário.
Os 'cuervos' estão na mesa de jantar. E os tucanos que se cuidem."
FONTE: escrito por Renato Rovai, editor da "Revista Fórum". Transcrito no portal "Brasil 247"
(http://www.brasil247.com/pt/colunistas/renatorovai/220910/Moro-e-Bolsonaro-os-grandes-vitoriosos-das-manifesta%C3%A7%C3%B5es-de-hoje.htm) [Título, imagem e trecho inicial entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
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