quinta-feira, 10 de março de 2016

O FIM DA REVISTA "VEJA"




Bomba: matéria da Helena sela o fim da revista Veja.

"A Helena fez uma matéria bomba para "Rede Brasil Atual" publicada na 6ª. feira, relativa à suposta delação de Delcídio do Amaral. Mas o "sequestro" do presidente Lula acabou por deixar a notícia em segundo plano, passando despercebida.

Voltamos à ela hoje, porque voltou à ordem do dia no noticiário e porque vai além disso. Sela o fim da revista "Veja".

Lembram da capa mentirosa da "Veja" que saiu na quinta-feira antes do domingo da eleição no segundo turno de 2014? Falava que, na terça-feira anterior, o doleiro Alberto Youssef teria dito em delação premiada que Lula e Dilma sabiam da roubalheira de diretores corruptos da Petrobras.


Quando o depoimento oficial de Youssef feito naquela terça-feira veio a público, ele nada falou contra Dilma e Lula. O que ele falou de verdade, exatamente naquela terça-feira, era ter conhecimento de que Aécio recebia propinas de Furnas. E isso está documentado oficialmente nos termos de delação premiada.
Ou seja a Veja inverteu [dolosamente] a capa, que quase resultou em um golpe eleitoral: o delatado foi Aécio, e a revista publicou como se fosse Dilma.

Já seria grave se fosse só uma "barrigada" jornalística, mas a coisa pode ser bem maior quando a revista serviu como panfleto de boca de urna para Aécio contra Dilma.

Qual seria a diferença de votos se a capa da "Veja" tivesse falado a verdade: "Youssef diz que Aécio recebia propina de Furnas"?

O advogado de Youssef naquela época era Antonio Augusto Figueiredo Basto, que o próprio Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, em entrevista na "Folha de São Paulo", disse que seria a suposta fonte da Revista "Veja", com objetivos eleitorais, lembrando das ligações do advogado com governos do PSDB.


Agora, o mesmo Antonio Augusto Figueiredo Basto advoga para Delcídio, e saiu aquela suposta delação premiada na revista "IstoÉ". Cabe à PF e ao MPF esclarecer quem plantou aquela "delação" (que tem forte cheiro de ser falsa, inserindo artigos de revistas, e excluindo o que de fato pode vir a ter de real na delação).

Mas a Helena captou a semelhança do mesmo "modus operandi" que ocorreu na capa da "Veja". Se, em 2014, a capa da revista saiu em tom sensacionalista e de desespero, com a delação invertida, a Helena não descartou que, na revista IstoÉ, tivesse acontecido o mesmo. Hoje, os jornais confirmam que aconteceu: Delcídio delatou Aécio.



Não acuso quem quer que seja sem provas. Até porque, sem investigar, é difícil separar quem usou e quem foi usado, mas a PF e o MPF têm o dever para com a Nação de investigar o que tem forte cheiro de ser uma organização criminosa que atua em cima de delações premiadas, e com fins lucrativos e de lesa-pátria.
Organização que pode ter políticos, banqueiros, investidores, delatores, executivos, lobistas e agentes estrangeiros e barões da mídia envolvidos.

Por trás dessa organização criminosa da delação premiada, estamos assistindo golpes eleitorais para colocar governos dóceis a interesses do grande capital, golpes de estado para derrubar a presidenta eleita que contraria interesses estrangeiros no pré-sal. E golpe para surrupiar bilhões do povo brasileiro. Seja manipulando cotações na Bolsas de Valores e no dólar. Seja conspirando pela entrega do pré-sal. Seja conspirando para a 6ª. potência econômica do mundo perder a soberania sobre sua economia, na forma de Banco Central "Dependente" exclusivamente do capital especulativo apátrida e globalizado.

Não deixe de ler a reportagem que pode marcar o fim da revista "Veja" e da carreira de alguns políticos golpistas ligados à banqueiros e investidores:

O que há em comum entre a 'IstoÉ' de hoje e aquela 'Veja' de 2014

FONTE: do blog "Os amigos do Presidente Lula"  (http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2016/03/duas-bombas-da-helena-uma-sela-o-fim-da.html).

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