Em continuação ao tema anteriomente postado, sobre os feitos de relevância mundial do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, trago um caso de exceção para o comportamento de modéstia que acometeu a nossa mídia para os grandes feitos de brasileiros.
É o artigo a seguir, divulgado hoje, de Gilberto Dimenstein da Folha de São Paulo. Desconsiderando-se a natural conotação paulistana bairrista, a publicação já é um avanço em relação ao típico comportamento omisso da grande mídia quanto a fatos positivos para o Brasil, nos últimos anos.
"Força do pensamento faz paralítico andar?
Gilberto Dimenstein
Está prevista até o final deste ano a apresentação de uma experiência, realizada dentro do hospital Sírio-Libanês, na qual chips serão introduzidos no cérebro de pacientes vítimas de diferentes paralisias. Esses chips seriam capazes de fazer com que o indivíduo, ajudado por uma prótese, possa mover o corpo com a força do pensamento"....."essa cirurgia será conduzida por Manoel Jacobsen Teixeira, professor de neurologia da USP, em parceria com o neurocientista Miguel Nicolelis, da Duke University. Também formado na USP, Nicolelis é reconhecido mundialmente por ter feito macacos movimentarem comandos de computador apenas com o cérebro; Jacobsen tem implantado chips em vítimas de Parkinson, reduzindo as dificuldades de movimento.
Pela possibilidade de ajudar milhões de pessoas em todo o mundo, essa experiência vem sendo acompanhada nos meios científicos internacionais.
Escolhi esse caso para comemorar os 454 anos de São Paulo.
O conhecimento gerado por instituições como USP e Sírio-Libanês é o melhor que podemos gerar em uma comunidade --e contrasta com a selvageria cotidiana paulistana.
Revela-se, mais do que a força do pensamento, a força da educação, mostrando o que podemos ser quando colocamos o valor do conhecimento como prioridade. Pode-se sonhar até com a possibilidade de os paralíticos andarem --o que, antigamente, só aparecia em passagens bíblicas como milagre."
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