A Agência Estado, do jornal “O Estado de São Paulo”, em texto de Carolina Ruhmann e Michelly Teixeira, publicou hoje o seguinte artigo com o título acima:
“A integração entre a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) deverá criar a terceira maior bolsa do mundo e a segunda maior das Américas, atrás somente da Deutsche Börse (bolsa alemã) e de Chicago e à frente até mesmo da Bolsa de Nova York, de acordo com os valores de mercado de ontem.
Entretanto, conforme destacou o presidente do conselho da BM&F, Manoel Felix Cintra Neto, "o mercado dirá o real valor da empresa". Otimista, ele citou "as enormes sinergias" que serão criadas com o acordo, avaliando que o valor da nova companhia, temporariamente chamada de ‘Nova Bolsa’, poderá ser ainda maior. O diretor-geral da Bovespa, Gilberto Mifano, brincou que "dois mais dois são mais do que quatro". "Isso é só o começo", declarou Mifano, acrescentando: "a nova empresa será mais forte do que as duas juntas".
Para Cintra Neto, a Nova Bolsa será um "centro consolidador" dos mercados na América Latina e poderá listar tanto empresas nacionais como regionais e internacionais. Ele afirmou que o "processo inexorável" de integração deve "agregar o maior valor possível" e "construir um grande centro de liquidez", competitivo internacionalmente.
Na visão do presidente do Conselho da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, a nova companhia contribui para a "integração da América Latina". Gilberto Mifano, por sua vez, destacou a grande vantagem comparativa que a Nova Bolsa terá, devido a sua localização. "O Brasil tem um potencial enorme de crescimento", declarou.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário