A oposição brasileira --o PSDB, o DEM e seus úteis partidos auxiliares, como o PPS e, eventualmente, o PSOL--, assim como a grande mídia brasileira, o presidente do TSE e muitos outros devem estar eufóricos, festejando as palavras hoje divulgadas do diretor-geral do FMI. Ele disse que:
"Os países emergentes também serão afetados pela crise financeira, que no momento atinge principalmente os Estados Unidos e os países desenvolvidos”. "Não há desconexão entre países desenvolvidos e emergentes, e sim um ‘tempo diferente’ na crise”. "Infelizmente, os países emergentes serão afetados e as previsões de crescimento do FMI para esses países já foram diminuídas de 0,75% a um ponto percentual”.
Preparem-se. Leremos e ouviremos essa notícia por muitos dias em todos os jornais e redes de TV. Miriam Leitão, Alexandre Garcia, e muitos outros farão análises sombrias para o futuro próximo do Brasil. Apesar da expressão de preocupados, não conseguirão esconder a satisfação.
Segundo a linha-de-atuação da oposição brasileira e da grande mídia nos últimos cinco anos, quanto pior para o Brasil e o povo, melhor para eles. Por quê? Porque provavelmente contarão com um maior contingente de insatisfeitos, que assim votarão contra o governo nas próximas eleições.
Dessa maneira, poderá ocorrer o feliz (para eles) retorno do PSDB e DEM (PFL) ao poder, uma vitória para os grandes interesses que eles representam.
Pro Brasil essa freiada internacional pode até ajudar, pois o risco de excesso de expansão podia ser necessário aumento de juros, um ajuste no crescimento partindo duma situação exógena garante que não há necessidade de mexer nos juros, e o petróleo deve começar a cair de preço, com recessão há menos consumo e isso é o principal pressionador dos preços. Eu acho que o Brasil está mto bem posicionado nessa crise.
ResponderExcluirConcordo. Tamb�m tenho esse sentimento de que o Brasil pouco sofrer�. O que procurei transmitir no artigo � o desespero da oposi�o e da m�dia por uma not�cia ruim. Na aus�ncia de fato negativo, alardear�o essa do FMI, mesmo sabendo que o Brasil est� fortalecido e resistir� bem. Para eles, uma das t�ticas � sempre transmitir algo que pare�a ao povo como ruim para o governo.
ResponderExcluirEu vivi uma época no Brasil em que tentávamos escolher a melhor saída, entre as possíveis. Havia alguns que teimavam em inventar outras escolhas, desejáveis, mas fora do plausível. Quando criticávamos estas posições por estarem na prática optando por uma delas, certamente a pior, davam de ombros, chegando a dizer “quanto pior melhor, assim aprendemos a escolher”.
ResponderExcluirLembrei ao ler isso aqui, em contexto diferente. Certamente há quem deseja que alguns passem sufocos, quebrem, tenham suas vidas arrasadas, desde que seus interesses, restritos a questão eleitoral, sejam realizados.
Prezado Jurandir Paulo,
ResponderExcluirEsse cenário genérico por você descrito se enquadra, ao longo da história, em vários paises. Infelizmente, parece inerente do imaturo ser humano político. É o interesse de uma facção querendo vencer, em detrimento do bem do conjunto maior, no qual aquela própria facção está inserida.
Maria Tereza