O portal UOL Economia – Últimas Notícias publicou, há uma hora atrás, dados divulgados hoje pelo Banco Central referentes ao elevado saldo positivo nas contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.
Transcrevo o texto do UOL [acréscimos entre colchetes deste blog]:
“Economia do governo para pagar dívida salta 178% e soma R$ 10,753 bi em março”
“A economia de receitas do governo para o pagamento de juros da dívida (o chamado superávit primário) somou R$ 10,753 bilhões em março, volume 178% maior que os R$ 3,864 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central.
Na comparação com os R$ 5,204 bilhões poupados em fevereiro (este dado foi revisado pelo BC), o superávit primário dobrou - a alta foi de 100,6%. No acumulado do ano, o resultado foi de R$ 31,31 bilhões, aumento de 65,5% sobre período equivalente do ano passado.
Esse resultado tem um lado ruim. O governo consegue o superávit [por exemplo] aumentando impostos [não ocorreu] e deixando de gastar em investimentos em obras e serviços.
Os dados divulgados nesta terça-feira levam em conta a economia feita somente pelo governo federal, o que engloba o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central. Ainda serão divulgados os números do superávit primário total do poder público, incluindo União, Estados, municípios e empresas estatais.
No mês de março, o Tesouro Nacional teve resultado primário positivo de R$ 13,421 bilhões. O INSS apresentou déficit de R$ 2,635 bilhões e o Banco Central teve saldo negativo de R$ 31,8 milhões.
O resultado primário (que normalmente tem sido positivo, como em março) é a diferença entre as receitas e as despesas do governo, sem contar os gastos com juros. O resultado nominal, freqüentemente deficitário, é aquele que inclui o pagamento de juros.”
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