Os brasileiros devem rezar fervorosamente em agradecimento pelo milagre de o governo PSDB/PFL-DEM/FHC não ter conseguido concluir a desestatização e a venda integral da empresa para estrangeiros, como já estava em curso.
O processo tucano-pefelento contra a Petrobras tomou impulso quando, em 1995, modificaram capciosamente o artigo 177 da Constituição Federal. Prosseguiu em 1997, quando promulgaram a Lei nº 9.478. Muitos outros danos ao patrimônio brasileiro foram perpetrados e são de muito difícil correção.
Somente os dois atos citados permitiram contratos de concessão para estrangeiros explorarem petróleo no Brasil com o surpreendente benefício (além de gordos lucros com baixos riscos) de poderem fazer com o produto o que bem entenderem, inclusive exportá-lo integralmente, mesmo em situação de carência no mercado brasileiro.
As benesses concedidas pelo governo PSDB/PFL-DEM/FHC aos estrangeiros, estatais e privados, foram perplexantes, à custa de um patrimônio que a Nação havia acumulado em décadas de empenho e sacrifício.
Felizmente, não conseguiram vender ou doar tudo. Por isso, querem voltar ao poder para concluir a devastação. A grande imprensa brasileira, movida por enormes interesses externos, econômicos, financeiros e geopolíticos, apóia e até conduz as ações desse grupo eufemicamente denominado de “conservador e democrata modernizante”.
Essas lembranças e reflexões me assomaram quando li no blog do Favre hoje a matéria abaixo, do site Valor e de autoria de Graziella Valenti e Cláudia Schüffner. Ela nos traz a importante notícia de que a Petrobras atingiu ontem a quarta colocação no mundo em valor de mercado.
“NUNCA A PETROBRAS VALEU TANTO; É A QUARTA MAIOR COMPANHIA DE PETRÓLEO DO MUNDO"
Petrobras já bate Shell e é a 4ª no setor
“Nunca a Petrobras valeu tanto. Com US$ 267,5 bilhões atingidos ontem, tornou-se a quarta maior companhia de petróleo do mundo por valor de mercado, só atrás da ExxonMobil, da Petrochina e da Gazprom. Sua avaliação pulou à frente até mesmo da Shell - US$ 14,7 bilhões a mais.
O lucro da empresa no primeiro trimestre atingiu R$ 6,92 bilhões, com um avanço de 68% em relação ao mesmo período de 2007.
Preocupações com a produção, que não acompanha o ritmo projetado, explicam o motivo de a ação da companhia, mesmo em sua máxima, ter desempenho inferior ao do Índice Bovespa no ano - 4,16% ante 10,22%. Ontem, fechou a R$ 45,75.”
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