sexta-feira, 15 de agosto de 2008

EUA: A MINORIA SERÁ MAIORIA

O jornal “The New York Times”, em texto de Sam Roberts, publicou ontem essa notícia (transcrevo-a parcialmemte). Eu a li no portal UOL Mídia Global, na tradução de George El Khouri Andolfato:

DAQUI UMA GERAÇÃO, AS MINORIAS PODERÃO SER MAIORIA NOS EUA

“As minorias étnicas e raciais representarão a maioria da população dos Estados Unidos em pouco mais de uma geração, segundo as novas projeções do Census Bureau, o órgão de estatísticas americano, uma transformação está ocorrendo mais rapidamente do que o previsto há apenas poucos anos.

O censo calcula que até 2042, os americanos que se identificam como latinos, negros, asiáticos, índios, havaianos nativos e ilhéus do Pacífico superarão juntos o número de brancos não-latinos. Há quatro anos, as autoridades projetaram que a mudança ocorreria em 2050.

O principal motivo para a aceleração da mudança é a taxa de natalidade significativamente mais alta entre os imigrantes. Outro fator é o afluxo de estrangeiros, que aumentarão de cerca dos atuais 1,3 milhão por ano para mais de 2 milhões por ano até a metade do século, segundo projeções baseadas nas atuais políticas de imigração.

"Nenhum outro país experimentou uma mudança racial e étnica tão rápida", disse Mark Mather, um demógrafo do Population Reference Bureau, uma organização de pesquisa em Washington.

Os mais recentes números, que estão sendo divulgados na quinta-feira, são previstos com base em tendências atuais e históricas, que podem ser minadas por várias variáveis, incluindo reformas nas políticas de imigração e aumentos repentinos de refugiados.

(...) Pela primeira vez, tanto o número quanto a proporção de brancos não-latinos, que agora representam 66% da população, diminuirão, a partir de aproximadamente 2030. Em 2050, o percentual deles cairá para 46%.

(...) Vários Estados, incluindo a Califórnia e o Texas, já chegaram ao ponto onde os membros das minorias são maioria.

As projeções do Census Bureau provavelmente aumentarão os debates em torno da política de imigração, excesso populacional e mudança do eleitorado, e lembrarão eras anteriores, quando irlandeses, italianos e judeus do Leste Europeu não eram universalmente considerados brancos."

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