sábado, 25 de outubro de 2008

O PESSOAL DO “QUANTO PIOR MELHOR” ACHA QUE O “PIOR” JÁ CHEGOU

Outro texto do jornalista Paulo Henrique Amorim, com a sua característica fina ironia, que li ontem no blog “Conversa Afiada”:

Os defensores do “quanto pior melhor” se regozijam com o ”pior”.

Os tucanos – leia-se Fernando Henrique – e seus porta-vozes no PiG não conseguem se conter.

Agora, o Governo Lula vai para o saco.

Nem que a economia brasileira vá junto ...

“Terremoto”, “tempestade”, “tsunami”, "montanha russa”, “recessão”, “desemprego”, “queda livre”, “azedo”, “bomba”, “mais um numero ruim” - são algumas das expressões com que se iniciou o “Bom (?) Dia Brasil”.

O “pior” chegou, oba!

A Miriam Leitão, no Globo, tem uma política econômica alternativa e ensina ao Governo – pobre coitado! – o que fazer.

O Farol de Alexandria [FHC], em entrevista à revista Época, diz que o Presidente Lula mente ao povo.

Logo ele, que quebrou o Brasil três vezes e foi três vezes ao FMI ...

O Farol diz que o Brasil vai crescer 2,5% ano que vem.

Se for isso, será melhor do que a média dos oito anos medíocres do subGoverno dele,

O presidente eleito José Serra critica pela enésima vez, na coluna de Guilherme Bastos – “Mercado Aberto”, a política cambial do Governo: o “swap” vai dar errado !

O presidente eleito deveria falar da greve da policia civil, aquela que o Paulinho da Força comanda.

Greve que não acaba.

Ou a monumental incompetência da Policia dele, a Policia Militar, ao “resgatar” as duas meninas seqüestradas.

Aquele swap maldito, que mandou a Nayara de volta, depois de o criminoso a libertar.

Não, o presidente eleito fala de câmbio.

Fala um conjunto de obviedades, que qualquer diretor da FIESP seria capaz de dizer.

Porque o presidente eleito não tem política cambial nenhuma.

O presidente eleito não ofereceu uma única idéia original nos 30 anos em que se apresentou como “preparado”.

A “política cambial” do presidente eleito é muito simples: o câmbio deve estar no ponto em que valorize as exportações paulistas e iniba as importações de produtos que possam competir com a indústria paulista.

Ele não tem política econômica, nem cambial.

Ele tem uma política cambial boa pra São Paulo.

Uma política econômica boa para São Paulo.

Porque ele, como os tucanos em geral, acham que o que “o que é bom para São Paulo é bom para o Brasil”.

O que não deixa de ser uma releitura do “quanto pior melhor” ... “

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