Li ontem no portal Terra Magazine, do jornalista Bob Fernandes, o seguinte texto de Wálter Fanganiello Maierovitch. O autor é colunista da revista CartaCapital e presidente do Instituto Giovanni Falcone:
“Bush acaba de desembarcar no Iraque, sempre de susrpresa. Lógico, para evitar riscos de explodir.
Por que está lá?
É que o Parlamento iraquiano, por uma larga maioria (149 votos a favor e 50 contra) aprovou, há pouco, a retirada das tropas norte-americanas em 2011.
Bush acha isso uma vitória que neutralizará a promessa de Obama de retirada imediata das invasoras tropas norte-americanas.
Não passa pela cabeça de Bush poder Obama realizar a retirada antes de 2011.
Convém notar, ainda, que o Parlamento iraquiano decidiu, condicionalmente, por 2011. Sua decisão estrá sujeita a referendo popular, marcado para julho de 2009.
No momento, os xiitas, que eram favoráveis à intervenção (invasão) norte-americana e derrubada do então governo de Saddam Hussein, agora querem a saída das tropas. Frise-se, favoráveis no começo, pois queriam a queda de Saddam, que governava com apoio dos sunitas.
Como, agora, os xiitas estão no poder e são maioria nele, querem a saída americana, em especial os fanáticos seguidores do grupo radical de Moktada al Sadr.
Os sunitas, inicialmente contrários à invasão, no momento desejam a permanência das tropas norte-americanas invasoras. Eles estão em minoria e preparam uma reviravolta no jogo de poder. Reviravolta em razão de estarem se afastando dos al qaedistas jihadistas. Querem uma fatia de poder e perceberam que devem negociar ao invés de combater.
PANO RÁPIDO
Bush canta vitória. Acha que o general Petraeus conseguiu reduzir a violência. Finge não perceber que essa queda é circunstancial. Ela decorre, basicamente, de um novo cenário de busca de conquistas políticas e de interesses financeiros, entre xiitas, sunitas e curdos.
A lei iraquiana sobre a repartição equânime dos recursos petrolíferos ainda não foi votada. A Shell e a Exxon, sem esperar a lei, firmam acordos com xiitas, curdos e sunitas. Tal situação gera queda da violência.”
tirou essas conclusões onde? lendo a cnn? haeuheauheaueah
ResponderExcluircomedia,,,
Ivan,
ResponderExcluirConcordo. Comédia. Ou melhor: tragicomédia. A farsa de BUSH da invasão do Iraque por causa das "bombas atômicas" do Saddam foi cômica, mas triste. Conseqüência direta e indireta: quase um milhão de iraquianos mortos, segundo instituto inglês. O petróleo desejado não compensou. Quebraram.
Maria Tereza