segunda-feira, 26 de abril de 2010
SERRA QUER PARA O BRASIL O MESMO QUE MENEM FEZ PARA A ARGENTINA
Quanto ao período ruim da Argentina, sob o governo neoliberal de Menem, recordo a seguir um trecho do nosso artigo “O panelaço na Argentina” postado em 27 de março de 2008, logo no início deste blog:
(...) "Havia nos dois países a competição neoliberal Menen x FHC [Obs: No Brasil, vivíamos o governo antinacional FHC/PSDB/PFL-DEM. Serra era o então "planejador", ministro do planejamento de FHC].
Menen, por intermédio do seu Ministro das Relações Exteriores (Guido di Tella) não quis ficar atrás das ousadias de FHC no Brasil e também ousou desmesuradamente. Confessou, com grande coragem, que aquele país desejava e estava em “relações carnais” com os EUA, o que levou a inteira nação argentina a posições constrangedoras.
O pagamento para aquelas relações não lhe veio a ser compensador. Ela foi deixada em estado lastimável, apesar do humilhante alinhamento incondicional e automático com os EUA e de, exemplarmente, ter obedecido a todos os desejos e às prescrições das agências internacionais de empréstimos, sendo alvo de constantes elogios do G-7, do FMI e do então presidente Clinton.
Mesmo com a Argentina ainda sofrendo alguns anos após, o presidente George W. Bush a ironizou, dizendo que a cura de suas feridas “é problema dela, que desse modo quis soberanamente, e näo do contribuinte americano”.
O único mimo que a Argentina recebeu foi um enfeitado diploma de “aliada dos EUA extra-OTAN honorária" (major non-Nato ally - MNNA), sem qualquer benefício prático significativo.
Assim, Menen venceu FHC/PSDB por pequena diferença, naquela acirrada competição destruidora e entreguista”.
Hoje, 26/04/2010, li o seguinte, no portal "Vermelho":
"Serra quer para o Brasil o mesmo que Menem fez pela Argentina
Documentário [vídeo acima] explora as semelhanças entre o pré-candidato à presidência da República José Serra (PSDB) e o ex-presidente argentino Carlos Menem (Partido Judicialista).
Durante sua gestão, Menem realizou sete privatizações e elevou a taxa de desemprego a mais de 20%, fatores que ajudaram a Argentina a cair na maior recessão econômica de sua história. Assim como Menem, Serra implementou em São Paulo, e defende para o Brasil, o neoliberalismo do Estado mínimo para o povo e máximo para as elites."
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