quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

NORDESTE É A NOVA FRONTEIRA DO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO





“A Fiat não instalou sua nova fábrica brasileira em Pernambuco porque o presidente Lula é de lá ou porque o governador Eduardo Campos tem olhos azuis. A empresa sabe que o Nordeste está se desenvolvendo a passos largos e é a nova fronteira do País a ser desbravada, por isso não perdeu tempo, afirmou o presidente Lula durante cerimônia de lançamento da pedra fundamental da fábrica no Complexo Industrial de SUAPE, em Pernambuco.

O Nordeste que antes só aparecia nas estatísticas por seus problemas de analfabetismo, desnutrição e mortalidade infantil, agora forma cada vez mais doutores, qualifica profissionalmente sua juventude por meio das escolas técnicas e vê a geração de emprego e renda crescer com a instalação da indústria naval e petroquímica nos estados da região. E, assim, o País fica mais justo e equilibrado, afirmou o presidente:

Não era possível o Brasil continuar dividido entre o País miserável exportador de desempregado para o restante do País e o Brasil que recebia quase tudo. Este País tem que ser mais igual, dando oportunidade a todas regiões. (…) O Nordeste precisa de mais indústrias e mais empregos, porque nós temos que recuperar as décadas perdidas. Eu não esqueço a razão pela qual eu saí da minha Caetés no dia 13 de dezembro de 1952. A causa chamava-se fome. E nós não queremos que isso aconteça mais com o Nordeste. Nós queremos que nordestino vá a SP a turismo, como o paulista vem para cá a turismo.”

O presidente reafirmou a sua disposição de trabalhar até o último dia de sua gestão, e assim continuar viajando pelo Brasil, inaugurando obras e dando início a grandes projetos. Muita gente tem estranhado e até criticado esse ritmo, observou Lula, mas talvez porque estejam acostumados a antigos hábitos de presidentes que diminuíam o ritmo no último ano de governo, ou que deixavam de trabalhar na parte da manhã ou na parte da tarde nos últimos meses. Mas Lula afirmou que tem motivos de sobra para trabalhar até o dia 31 de dezembro:

“(…) nem todos os presidentes da República tiveram o gostoso prazer de inaugurar a quantidade de obras que eu tenho para inaugurar. Nem todos. E nós estamos neste momento colhendo um pouco daquilo que plantamos em momentos difíceis.”

O presidente aproveitou o evento para defender a democratização na distribuição de verbas publicitárias a veículos de comunicação promovida pelo seu governo nos últimos oito anos.

Lula lembrou sua trajetória até chegar à Presidência e disse que se sentiu obrigado a mudar o patamar de governança no País, porque tinha que provar que um trabalhador de origem humilde tinha todas as condições de governar, tão bem ou melhor do que os presidentes anteriores. “Porque eu não queria provar a mim mesmo, eu queria provar aos trabalhadores e às pessoas mais humildes deste País”, afirmou o presidente.

Foi essa necessidade de provar que me fez trabalhar mais do que de hábito se trabalhava neste País. Acreditar mais do que se acreditava, depositar confiança no povo mais do que se depositava. Acreditar na parceria, no trabalho entre os entes federados.”

FONTE: Blog do Planalto (http://blog.planalto.gov.br/nordeste-e-a-nova-fronteira-do-desenvolvimento-brasileiro/#more-20617). [imagem do Google adicionada por este blog]

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