segunda-feira, 16 de julho de 2012

CAÇAS! E OS NOVOS?

Rafale é apontado como o favorito na concorrência F-X2
Por Augusto Heleno, General reformado e comentarista do Grupo Bandeirantes 
“A aquisição de 36 caças supersônicos de última geração para substituir a frota atual da Força Aérea Brasileira vem sendo adiada desde 1996, com base em sucessivas desculpas, técnicas, financeiras e políticas.

Acontece que os velhos Mirage e F5, que hoje equipam nossa Força Aérea, modernizados ou não, terminarão seu prazo de vida útil dentro de 10 a 12 anos. Não os substituir a tempo significa comprometer, seriamente, a defesa do espaço aéreo brasileiro.

Depois de longos estudos de diversas propostas, apenas três empresas seguem na disputa. A decisão, por uma delas, compete ao presidente da República.

O relatório final da FAB considera os três modelos excelentes e compatíveis com suas necessidades de reaparelhamento. Não estabelece preferência entre eles. 

"Especialistas" [da mídia], no entanto, já disseram: que o americano F18 E/F Super-Hornet, da Boeing, ofereceria menor risco, por já ter sido testado em combate, em diversos países; que o sueco Gripen NG, da Saab, é o mais barato e nos daria maior independência, em termos tecnológicos e de manutenção; e que o francês Rafale, da Dassault, teria vantagens de cunho político-estratégico.

Dois aspectos importantes do programa são a participação da indústria nacional e a transferência total de tecnologia, este um aspecto polêmico.

O custo, de 12 a 15 bilhões de reais, gera críticas, diante de outras urgências do país. Entretanto, é inegável que o Brasil necessita de um sistema de defesa compatível com sua relevância estratégica e econômica no cenário mundial.

Possuir aviões de combate que garantam a soberania e a integridade do nosso espaço aéreo, não só nos 8 milhões e 500 mil quilômetros da superfície terrestre, mas também nos céus que dominam nosso mar territorial (e as reservas marítimas de petróleo), é prioridade que se impõe como indiscutível e inadiável.”
  
FONTE: escrito por Augusto Heleno, General reformado e comentarista do Grupo Bandeirantes. Publicado no jornal “Metro” e transcrito no site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia/6783/Cacas--E-os-novos-). [pequeno entre colchetes no 5º parágrafo adicionado por este blog 'democracia&política].

2 comentários:

  1. "...No fim do mês passado, o governo brasileiro comunicou às três fabricantes finalistas do programa FX-2 que adiou, pela quarta vez, a divulgação do resultado – agora, até 31 de dezembro. A justificativa é a falta de dinheiro diante da crise financeira. A compra é estimada em até R$ 16 bilhões.

    FX-3

    Com o risco de a licitação expirar no fim do ano, a fabricante russa Sukhoi prepara uma proposta para uma eventual terceira concorrência, já chamada de FX-3. A empresa oferecerá o caça T-50 PAK-FA, desenvolvido em parceria com a Índia. A aeronave poderia ter todo o processo de produção conduzido pela indústria brasileira.

    http://planobrasil.com/2012/07/cacas-antigos-geram-prejuizos-milionarios/

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  2. Probus,
    Tudo indica que o russo-indiano T-50 PAK-FA, que substituirá os MIG-29 e Su-27, será ótimo avião. Desconheço as condições da oferta russa ao Brasil.
    Maria Tereza

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