domingo, 12 de janeiro de 2014

ECONOMIA BRASILEIRA CAMINHA PARA SER A 4ª DO MUNDO EM 2050

 

O FINAL DE UMA ERA VAI CHEGANDO. QUE MUNDO SERÁ O NOVO?

Por Fernando Brito

"As eras históricas, que se mediam em milênios, depois em séculos, vão se tornando cada vez mais curtas, encolhimento que provém do desenvolvimento produtivo-tecnológico do ser humano, que vai miniaturizando o mundo.

Aconteceu algo hoje que, embora todos o esperassem, é um marco nessa mudança global.

A China tomou dos Estados Unidos o lugar de maior potência comercial do planeta, que o haviam roubado da Inglaterra no início do século passado.

Ano passado, haviam empatado, com ambos com 3,8 trilhões de dólares em importações e importações, somadas.

Este ano, com crescimento de mais de 7% e quase 4,2 trilhões de dólares, abriu folga para os EUA, que devem ficar estagnados em valor.

O Brasil anda pouco acima da vigésima posição nesse ranking, ainda. Beiramos o meio trilhão de dólares, com valor semelhante de entrada e saída de mercadorias.

Tornar-se o maior centro do fluxo comercial não faz da China a maior potência econômica do mundo.

Seu PIB é ainda perto de 20% menor que o dos EUA e, no PIB per capita, com sua população gigantesca, menor que o do Brasil.

Mas é como dizia o telefonista de um jornal que se acabava, aqui no Rio quando lhe perguntavam: "alô, é da Gazeta?"

E ele respondia: "por enquanto..."

Dependendo do critério (paridade de poder de compra ou conversão cambial direta) o PIB chinês superará o dos EUA um pouco antes ou um pouco depois de 2020.

Um estudo, do ano passado, da consultoria PWC, fusão da "Price Waterhouse" e "Coopers & Lybrand" inglesas , mostra que, em 2050, já será a vez da Índia, outro gigante asiático, deixar para trás os EUA.

O Brasil, segundo esse estudo, terá passado o Japão e se tornado a quarta economia mundial.

Os tigres asiáticos serão outros, porque é preciso tamanho territorial e populacional para ocupar a posição de maiores numa economia que, com todos os seus males, caminha no sentido do distributivismo.

Este é o mundo novo que vai se afirmando, para o qual nossas elites não têm olhos – e nem antevisão. 
Os chineses mandam os seus jovens estudarem português , aos milhares, para se prepararem para o relacionamento comercial com o Brasil e a África portuguesa.

Aqui, o mandarim ainda é "folclore".

Julgam que o centro mundial do comércio é em Miami e que os chineses colocaram
uma nave na Lua porque são bons em fogos de artifício.

E se acham…

Nós temos é de olhar esse mundo novo e melhorar nossa inserção nos negócios mundiais.

E escolher se vamos ser parceiros de quem cresce ou vassalos de quem obsolesce."

FONTE: escrito por Fernando Brito em seu blog  "Tijolaço"  (
http://tijolaco.com.br/blog/?p=12433).

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