terça-feira, 28 de julho de 2015

ATENTADO DE 11 DE SETEMBRO NOS EUA: VOCÊ AINDA ACREDITA NA VERSÃO OFICIAL?




11 de Setembro: Quem acredita na versão oficial?

"A organização 'ReOpen911' (Reabrir o 11 de Setembro) milita pela retomada das investigações acerca dos atentados contra as Torres Gêmeas e o Pentágono em 2001. No dia 2 de maio de 2015, a associação realizou sua assembleia geral anual. 


História de um dia cercado de suspeitas...

Por Julien Brygo, no jornal mensal francês "Le Monde Diplomatique"

Quantos de vocês acham que as torres do "World Trade Center" desabaram em consequência de um incêndio causado pelo impacto de aviões e acreditam na versão oficial? Naquele 2 de maio de 2015, apenas uma mão se levantou no anfiteatro do D’Artagnan, um albergue parisiense de jovens. Cerca de setenta pessoas participavam ali da assembleia geral da associação "ReOpen911", que luta pela reabertura das investigações dos atentados de 2001.

O homem que fez essa pergunta, Richard Gage, exibe o título de presidente da organização norte-americana "Architects and Engineers for 9/11 Truth" (Arquitetos e Engenheiros pela Verdade do 11 de Setembro). Recém-desembarcado dos Estados Unidos, ele esclareceu: “Vim para dizer a verdade e separar os fatos da ficção”.

Diante de um público composto na maioria por homens brancos quarentões, Gage continuou seu exame introdutório: “Quantos aqui duvidam que as torres desabaram em consequência de um incêndio causado pelo impacto de aviões?”. Dez mãos se levantaram. A pergunta final bastaria para avaliar o grau de adesão do público à tese apresentada: “Quantos aqui estão convencidos de que as torres desabaram por causa de uma demolição controlada?”.

Por que não trouxeram seus amigos?”, indagou Gage às quarenta pessoas que levantaram a mão. “Sem dúvida porque não os têm mais depois de confessar-lhes que não acreditam muito na versão oficial!” Explosão de risos na sala. A longa demonstração de Gage, precedida pela aura de suas “quatrocentas conferências proferidas em 84 cidades norte-americanas e 35 países”, já podia começar.

Consistiu em nada menos que duas horas de exposição em "PowerPoint" durante a qual o público, conquistado, se viu submetido dezenas e dezenas de vezes à mesma imagem: os arranha-céus caindo de maneira totalmente simétrica, na vertical. Sinal evidente, para nosso especialista, daquilo que ele chamou de “demolição controlada”. “Na última vez em que um jornalista me entrevistou”, relata Arnaud,(1) um profissional de informática desempregado, “fui sondado sobre o que pensava do fato de Elvis Presley estar numa ilha deserta com Marilyn Monroe”.

Para esse jovem na casa dos 30 que se ocupa do site da associação, o objetivo do evento era transmitir a ideia de que “há dúvidas” e a versão oficial “não as dissipa”. Sébastien, um recepcionista improvisado que traduz e faz as legendas dos filmes divulgados pela "ReOpen911", esclarece o que pensa: “Não digo que os responsáveis foram os norte-americanos ou o Mossad; digo apenas que não acredito na versão oficial. Há sem dúvida inúmeros conspiracionistas nessa associação.

Mas há também, e são muitos, os que apenas formulam dúvidas sobre as incoerências óbvias do relatório oficial. A maioria dos membros se inquieta sobretudo por causa da impossibilidade de um debate público. Vejam Mathieu Kassovitz, Marion Cotillard...(2) O 11 de Setembro é um dogma”.

Sébastien não tardou a evocar Alain Soral, “o idiota útil a quem somos frequentemente comparados e que estragou tudo acrescentando no fim a palavra ‘judeu’”.(3) Outros se mostraram indignados com as últimas falas de Caroline Fourest, Pierre-André Taguieff e Gérald Bronner, considerados seus principais detratores, ou ainda com o último livro de Philippe Val, ex-diretor do "Charlie Hebdo" e do "France Inter", segundo eles um dos personagens públicos mais contrários ao questionamento da versão oficial.

Paixão pela demolição de imóveis

Os membros da "ReOpen911" tinham cada qual sua explicação para o fenômeno, mas partilhavam uma mesma paixão: contemplar infindavelmente as imagens daqueles prédios caindo verticalmente – que, a seu ver, não poderiam cair assim.

Para apoiar essa tese, o sumo sacerdote do 11 de Setembro convocou sucessivamente os bombeiros e sua reação no momento, os transeuntes e seus comentários ao vivo, as comparações com outros imóveis dinamitados e especialistas do mundo inteiro para explicar que foi encontrada termita, um explosivo poderoso, entre os escombros.

Utilizando um sistema de dez critérios – da “destruição súbita no nível do impacto dos aviões” à “presença de ferro fundido e microesferas de ferro”, passando pelas “ejeções laterais de vigas de aço a 180 metros e 95 quilômetros por hora” –, o conferencista explicou, de caneta laser na mão, que “nenhum avião é capaz de derrubar 100 mil toneladas de estruturas de aço”. Ainda que ninguém soubesse quase nada a respeito, o choque das imagens bastou para imprimir no espírito de cada um a certeza de que “esconderam de nós a verdade”.

Cumpre dizer que a história às vezes dá razão aos partidários da teoria da conspiração. Arnaud, que se diz de boca cheia “esquerdista”, invocou o historiador progressista norte-americano Howard Zinn e seu trabalho – hoje acatado por todos – de desconstrução da Guerra do Vietnã (“o ataque, com bandeira falsa, a um navio norte-americano ao largo de Tonquim”).

O ataque ao contratorpedeiro USS Madox, em 1964, que provocou a Guerra do Vietnã, não foi desfechado por torpedeiros norte-vietnamitas, mas por barcos sul-vietnamitas, aliados dos Estados Unidos. O presidente da "ReOpen911" na França, um jovem que diz se chamar Lixi, citou “os policiais envolvidos nas manifestações para provocar confusão e poder prender os manifestantes".

"Se isso não for conspiração, então o que é?”. No anfiteatro, Gage procurou voltar aos “fatos”. Desenhos dos destroços, exames das vigas de aço, análise da poeira, revisão da simetria das quedas. “Foi só”, lamentou Sébastien, um pouco decepcionado com a conferência. “Infelizmente, falou-se apenas nas três torres, quando há muita coisa a dizer: os delitos dos donos de ações, as relações entre as famílias Bush e Bin Laden, o [ainda mais intrigante] atentado contra o Pentágono...”.

Entre o público, embora essas observações tecnoarquitetônicas aparentemente impressionassem, foi a sequência que, sobretudo, selou a crença no autoataque norte-americano: “As guerras que vieram depois custaram de US$ 2 a 3 trilhões. Os meios de comunicação, que se recusam a reabrir o caso, estão a serviço das indústrias de armas, dos bancos, das companhias de seguros e de petróleo, setores que se beneficiaram largamente do 11 de Setembro”, ouviu-se no palco. “Noventa por cento dos meios de comunicação estão nas mãos de seis empresas. Eles têm um programa, um plano que não é o nosso!

"Nós devemos nos tornar meios de comunicação”, desafiou Gage sob uma chuva de aplausos, antes de pedir ao público que depositasse “seus euros” numa caixinha que circulava pela sala. Objetivo: coletar centenas de milhares de dólares para financiar uma “investigação independente sobre a queda da torre 7 do World Trade Center”.

NOTAS:

(1)  As pessoas citadas não forneceram o sobrenome.

(2)  Os dois atores franceses declararam em entrevistas à televisão francesa ou norte-americana que não acreditavam na versão oficial.

(3)  Ver Evelyne Pieiller, “Les embrouilles idéologiques de l’extrême droite” [As confusões ideológicas da extrema direita], Le Monde diplomatique, out. 2013.

FONTE: escrito pelo jornalista Julien Brygo, no jornal mensal francês "Le Monde Diplomatique". Transcrito no site "Patria Latina"  (http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=8eafcde359d51e3e5386f19516e4ea65&cod=15662).

COMPLEMENTAÇÃO 1

Em 2 de março de 2008, este blog 'democracia&política' publicou o seguinte:

ATENTADO DE 11 DE SETEMBRO: NOVAS SUSPEITAS




"No site do "Grupo Beatrice", lí em 23/01/2008 impactante notícia. Tratava-se do fato de o jornal italiano "Corriere della Sera", em 30/11/2007, ter publicado o seguinte:

"O ex-presidente Italiano, o homem que revelou a existência da 'Operação Gládio', Francesco Cossiga, veio a público falar sobre os atentados do 11 de Setembro, afirmando, num dos mais respeitados jornais italianos, que os ataques foram executados pela CIA e pela Mossad [serviço secreto israelense] e que esse fato era do conhecimento geral entre os serviços de informações em nível global.”

O referido texto do "Corriere della Sera" acrescentou que o ex-presidente Cossiga manifestou que houve reedição enganosa de um vídeo onde Bin Laden se acusa de ser o autor do atentado de 11 setembro de 2001 nos EUA. A falsificação do vídeo seria, também, em benefício do premier Silvio Berlusconi.

Em 02/03/2008, leio no portal UOL Últimas Notícias um artigo com semelhante suspeita. Transcrevo:

Ahmadinejad insinua envolvimento do Governo americano no 11-9

Da Redação central da agência estatal espanhola de notícias EFE

"O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, acredita que a cooperação dos serviços secretos americanos, "ou pelo menos de uma parte" deles, foi necessária para a execução dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington.

"É impossível que (os ataques) tenham ocorrido sem a participação de uma parte da segurança dos Estados Unidos. É impossível os aviões terem conseguido decolar, sobrevoar o território e se jogar contra as torres sem contatar algum serviço (secreto). E surgem ainda mais dúvidas quando (os EUA) usam esse pretexto para atacar o Oriente Médio", afirmou.

Segundo Ahmadinejad, os EUA utilizaram o 11 de setembro para "matar milhares de pessoas no Afeganistão e no Iraque", razão pela qual pediu a abertura de "uma investigação internacional" sobre os atentados.

O presidente iraniano chegou hoje a Bagdá, na primeira visita de um chefe de Estado de seu país ao Iraque desde a guerra travada por ambas as nações entre 1980 e 1988.

Sobre o fato de as tropas americanas estarem fazendo sua segurança no país árabe, Ahmadinejad disse que essa é de responsabilidade do país ocupante, segundo a legislação internacional.

Ahmadinejad também se declarou aberto a manter relações com qualquer país do mundo, "menos com o usurpador sionista", disse se referindo a Israel.

No entanto, o presidente iraniano demonstrou certo pessimismo sobre um eventual diálogo com Washington, já que acha que a política externa americana "é baseada na agressão".

Apesar de tudo, Ahmadinejad deixou no ar o que pensa sobre um futuro entendimento com o novo presidente dos EUA: "Se ele mudar de pensamento sobre a região e o povo iraniano, então, talvez".

Sobre o programa nuclear iraniano, Ahmadinejad reitera que seu país reagirá da mesma forma de sempre à nova resolução que é redigida no Conselho de Segurança das Nações Unidas.”

FONTE da complementação 1: este blog 'democracia&política  (http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2008/03/atentado-de-11-de-setembro-novas.html).

COMPLEMENTAÇÃO 2

Em 12 de setembro de 2010, este blog 'democracia&política' publicou o seguinte:

NOVE ANOS DO ESTRANHO 11 DE SETEMBRO



“É normal que cada passagem dos anos traga mais um pouco de esquecimento a um fato. Também é regra que os humanos se esforcem para chegar a um esclarecimento em relação aos eventos "históricos", insuficientemente esclarecidos. Em resultado disso, novas evidências são trazidas à luz das zonas escuras de conhecimento de tais acontecimentos.

Por Manuel E. Yepe, no “La República”

Não foi assim com o famoso 11 de Setembro de 2001, ato terrorista que há nove anos matou em poucos minutos quase três mil pessoas nos Estados Unidos e foi motivo para que o governo daquele país declarasse guerra contra o terrorismo, contra inimigo incerto, quiçá virtual, e restringisse as liberdades individuais em seu próprio território

Foi uma cruzada na qual o governo dos Estados Unidos envolveu, de uma forma ou de outra, cerca de cinquenta países, cujos povos, em seu conjunto, sofreram milhares de baixas, a maioria delas civis, um grande número delas de menores, mulheres e idosos.

Inicialmente, a guerra estadunidense contra o terrorismo tinha como inimigo a derrotar um misterioso líder [Bin Laden], do qual existiram evidências quando os Estados Unidos se convenceram a ratificá-lo como culpado principal do crime. Acusava-se um estranho inimigo, escondido em cavernas do Afeganistão, e uma fantasmagórica organização militar islâmica.

Depois, sem uma explicação clara, a culpa foi deslocada na direção do governo do Iraque que, embora se soubesse que não tinha vínculo algum com os supostos ataques terroristas contra Nova York e Washington, a inteligência estadunidense "tinha evidências de que esse país acumulava armas de destruição em massa para empregá-las contra os Estados Unidos".

Sem muita resistência armada por parte do pequeno país rico em petróleo, mas empobrecido por um bloqueio econômico decretado pelos Estados Unidos alguns anos antes, após atacá-lo militarmente, o Iraque não tinha forças para enfrentar a superpotência.

A acusação americana revelou-se falsa. As armas de destruição em massa não existiam. Mesmo assim, o presidente do Iraque foi derrubado, perseguido, aprisionado e executado pelas forças invasoras lideradas pelos Estados Unidos. Não tendo conseguido consolidar a cruel ocupação do Iraque sem reconhecer a derrota de seu planos por tal motivo, os Estados Unidos, com a OTAN de fachada, também encetavam outra guerra.

Haviam ocupado o Afeganistão, em outubro de 2001, em perseguição a um inimigo não muito bem identificado que, supostamente, desde o interior de suas cavernas, colocou em perigo a segurança nacional da potência militar mais poderosa que a humanidade conheceu em sua existência.

A versão oficial sobre o colapso das torres gêmeas segue questionada por numerosos testemunhos de especialistas e cientistas, que alegam que se tratou de uma demolição controlada.

Ainda é questionada a ordem estrita de silêncio dada aos bombeiros de Nova York e à "Administração Federal de Aviação". Coloca-se em questão o fato de que os edifícios 5 e 6 do World Trade Center (WTC) sofreram incêndios consideráveis e não caíram, apesar de possuírem vigas de aço muito mais débeis que as das torres gêmeas, quando o edifício numero sete, afetado por um incêndio relativamente pequeno, em 8 andares dos seus 40, entrou inteiramente em colapso.

Foi escandaloso que, após a tragédia, a "Agência Federal de Gerenciamento de Emergências" tenha extraído e exportado para a Coreia do Sul as estruturas de aço dos edifícios, antes mesmo que fossem analisadas de acordo com a legislação que protege as evidências de um cenário onde tenha ocorrido um crime, até que sejam realizados os testes forenses.

Ainda hoje, ninguém entende por que não foram ativadas, durante o ataque, as baterias de foguetes e a defesa antiaérea situada nos arredores do Pentágono.

Ninguém conseguiu esclarecer a razão que levou os serviços secretos americanos a autorizar Bush para que desse prosseguimento a sua visita a uma escola primária, desleixando da segurança do presidente assim como dos escolares.

É inexplicável que ninguém tenha sido acusado, sancionado ou condenado por incompetência, nem sequer os construtores dos edifícios, que haviam certificado que as construções resistiriam a impactos de um avião.

Washington não conseguiu justificar nem ao menos a acusação de que o ato terrorista, de formidável complexidade tecnológica, tenha sido obra de um grupo de 19 terroristas [sauditas], de escasso nível técnico e científico, membros da rede al-Qaida, dirigida pelo saudita Osama bin Laden.

Cobra atualidade o caso de Kurt Sonnenfeld, americano refugiado na Argentina, sujeito a uma implacável perseguição pelas autoridades norte-americanas, considerado uma das peças chave na desmontagem da versão oficial dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001.

Sonnenfeld foi um dos cinegrafistas autorizados a filmar na área reservada das torres gêmeas em Nova York após a explosão. Ali, viu coisas que, sem dúvida, não deveria ter visto, o que o obrigou a fugir da perseguição a que foi submetido, uma circunstância que dá argumentos à possibilidade de que, mais cedo ou mais tarde, poderá vir à tona o que seria a mentira mais escandalosa que Washington orquestrou em toda a história de suas fancarias."

FONTE da complementação 2: escrito por Manuel E. Yepe, publicado no “La República” e transcrito no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=136736&id_secao=9).

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