terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O BRASIL ALCANÇOU EM 2008 O MAIOR NÍVEL DE EXPORTAÇÕES DA HISTÓRIA: MAIS DE US$ 197 BILHÕES

O site “Vermelho” publicou sábado, com dados de “Clic RBS”:

BALANÇA COMERCIAL FECHA 2008 COM RESULTADO MENOR QUE 2007

O Brasil alcançou em 2008 o maior nível de exportações da história: mais de US$ 197 bilhões. Depois do minério de ferro e do petróleo, os produtos agrícolas lideram as vendas. Entre as principais mercadorias embarcadas estão a soja em grão, a carne de frango, o farelo de soja, o café em grão e a carne bovina.

Apesar do valor movimentado, a balança comercial do ano registrou um superávit 38% menor que o de 2007. O saldo ficou em US$ 24,7 bilhões, o menor valor dos últimos seis anos.

"O ano de 2008 foi um ano muito bom para as exportações brasileiras. Houve um crescimento de mais de 25%, nós diversificamos a pauta de exportações, diversificamos nossos destinos das exportações. Meses atípicos foram novembro e dezembro, meses em que houve um crescimento mais tímido das exportações e principalmente das importações", destaca o secretário do Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral.

Em 2008 o saldo da balança comercial, que é a diferença entre as exportações e as importações, ficou em US$ 24,7 bilhões, o menor valor desde 2002, quando houve um superávit de US$ 13 bilhões. Mesmo assim, o governo Lula avalia o resultado como positivo, e espera repetir o mesmo desempenho em 2009.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a tendência para este ano é de preços das commodities em queda e dólar em alta, o que deve compensar as vendas.

O secretário de Comércio Exterior acredita que o primeiro semestre de 2009 será muito ruim para o mundo inteiro, mas que pode haver uma recuperação a partir de julho. Para ele, o Brasil não deve ser muito prejudicado e vai seguir exportando bons volumes.

No entando, medidas de redução de carga tributária e de custos de logística são essenciais. Welber Barral ressalta que o exportador terá que ser mais criativo em meio a essa crise.

"O exportador brasileiro vai ter que ter imaginação, vai ter que continuar a criar diferenciais de produto, vai ter que manter os mercados já conquistados, porque retomar depois é mais difícil, e vai ter que diversificar o destino das exportações."

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