sexta-feira, 8 de maio de 2009

COM 43% DA DÍVIDA GLOBAL, EUA E REINO UNIDO IGNORAM O FMI

Li hoje no site “Vermelho”, que publicou informação do “Monitor Mercantil”:

"Os Estados Unidos e o Reino Unido acumulam, juntos, 43% da dívidas externas dos país mais endividados do mundo, lembra o economista Adriano Benayon, da Universidade de Brasília (UnB). "Por que será que, mesmo assim, o FMI não entra lá?", ironiza ele, contrário à "ressurreição" dessa instituição multilateral, para ele "um dos efeitos mais perversos do colapso mundial".

Segundo o professor, hoje a guerra não é a melhor alternativa para recuperar a economia mundial, diferentemente do que aconteceu após a depressão de 1929. "Na época, foram mobilizadas 14 milhões de pessoas nas forças armadas, o que seria impossível hoje. Os bancos da Europa estão piores do que os dos EUA. Casas continuam se desvalorizando. Rombos dos títulos securizados em cima de hipotecas ainda estão pipocando. Os bancos terão de lançar como prejuízo. E ainda não estourou a maior parte dos títulos tóxicos", listou, lembrando que o déficit crescente nos EUA, "sem grandes despesas na infra-estrutura" deverá atingir US$ 1,75 trilhão em 2009.

E lembrou ainda que a hiperinflação na Alemanha, em 1923, foi precedida de um período de deflação, como agora. "O dinheiro emitido não foi para atividades que geravam empregos. Greves e outras manifestações acabarão forçando a entrada de mais dinheiro na economia, o que abrirá as comportas da hiperinflação. Aí o dólar vai se desvalorizar, assim como as demais moedas fortes", disse.”

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