terça-feira, 17 de novembro de 2009

MAIS UM DOSSIÊ FALSO DA VEJA

"O Estadão teve acesso a esse material, como se pode conferir em algumas notas publicadas sem muito destaque. Obviamente o diretor de redação Ricardo Gandour proibiu que o levantamento continuasse.

Esse falso dossiê foi divulgado pelo Diogo Mainardi – que parece ter se conformado com função única na Veja de ser colunista-sela para jogadas barra-pesadas – e repercutido pelo Ali Kamel no Jornal Nacional. Quando Nelson de Sá, na Folha, apontou a forçada de barra do Jornal Nacional em cima da matéria, Kamel escreveu para o jornal protestando.Aliás, a presteza com que Kamel expõe o jornalismo da Globo a qualquer jogada da Veja mereceria uma análise à parte.

Depois de desmascarada a farsa, o JN se calou.

É evidente que há, por trás, um pesado jogo de interesses econômicos. Quem bancou mais essa jogada?

Por Heber/DF

Revista Caros Amigos

Veja usa dossiê falso de araponga para incriminar diretor da ANP


Wilson Ferreira Pinna ex agente da Polícia Federal e funcionário da

Assessoria de Inteligência da Agência Nacional do Petróleo, grampeou seu diretor Victor de Souza Martins. Apesar de a ditadura militar ter acabado há 25 anos, as escutas clandestinas continuam a todo vapor no país.

Por Lúcia Rodrigues [jornalista]

"Mais uma vez a revista Veja dá eco a histórias que não se comprovam depois. Foi assim no episódio publicado em 2005 sobre os dólares de Cuba, que teoricamente teriam financiado parte da campanha de Lula à Presidência da República, que conduziu o ex metalúrgico ao Planalto pela primeira vez, em 2002. O semanário também publicou em 2005 reportagem que insinuava que candidatos ligados ao Partido dos Trabalhadores teriam recebido recursos das Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, para o financiamento de suas campanhas.

As fitas com o áudio do diálogo entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) reproduzido nas páginas de Veja, também nunca apareceram. Investigação da Polícia Federal não identificou esses grampos que a revista insinuava existir. Segundo a reportagem, essas gravações teriam sido produzidas pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e seriam repassadas a Lula, apesar de afirmar que não necessariamente o presidente tivesse conhecimento disso." (...) [ver mais no blog do Nassif]

FONTE: publicado hoje (17/11) no blog do jornalista Luis Nassif.

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