sábado, 9 de abril de 2011

“OS ÍNDIOS” CONTRA HIDRELÉTRICAS


Em fevereiro de 2011, foi realizado o seminário "A Hidrelétrica de Belo Monte e a Questão Indígena", que reuniu especialistas, lideranças indígenas, movimentos sociais e autoridades para discutir os impactos e o processo de licenciamento de Belo Monte. Foto: Elza Fiúza/ABr-Arquivo

[Na realidade, os índios são inocentes, estimulados e orientados por ONGs com sede no exterior. Em geral, essas ONG são instrumentos de interesses econômicos e geopolíticos de seus países. Há muitas décadas, e cada vez mais forte, que se evidencia a macropolítica das grandes potências de evitar ou inibir a presença e o usufruto brasileiro na Amazônia. Os índios, a preservação das florestas, dos ecossistemas, o efeito estufa e outros, são falsos pretextos utilizados para esse fim. As campanhas atuais contra a UHE de Belo Monte, inclusive via OEA, fazem parte dessa política].

BELO MONTE: MAIS DE 30 REUNIÕES FORAM REALIZADAS EM ALDEIAS INDÍGENAS

A empresa Norte Energia SA, encarregada das obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte no rio Xingu, no Pará, divulgou nota de esclarecimento sobre o empreendimento. (...)

A seguir a íntegra da nota da Norte Energia SA:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

“A Norte Energia S. A., empresa responsável pela construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu, Estado do Pará, vem a público esclarecer que os estudos do empreendimento indicaram todas as medidas necessárias para mitigar seus impactos, as quais serão integralmente executadas e ainda acrescidas de outras que vierem a se tornar necessárias. Isso propiciará a manutenção das condições de vida das etnias que habitam a região do entorno da usina, notadamente a Volta Grande do Xingu.

O fato de o projeto original da UHE Belo Monte ter passado por vários aprimoramentos, para que não houvesse inundação de parte das terras indígenas na região, principalmente Paquiçamba e Arara da Volta Grande, confirma a preocupação das empresas envolvidas nos estudos em assegurar os interesses dos povos indígenas, suas terras e a preservação de seus direitos.

Saliente-se que, por intermédio da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), os povos indígenas da região do empreendimento tiveram livre e amplo acesso ao projeto e aos seus impactos, por meio de mais de 30 reuniões, documentadas em áudio e vídeo, realizadas nas seguintes aldeias: Paquiçamba, Arara da Volta Grande do Xingu, Juruna do Km 17, Trincheira Bacajá, Arara, Cachoeira Seca, Kararaô, Koatinemo, Araweté/Igarapé Ipixuna e Apyterewa. Isso garantiu o livre arbítrio desses povos indígenas, quanto à decisão de apoiar a implantação da UHE Belo Monte, preservando seus direitos fundamentais, a sua qualidade de vida e a busca de proteção para os referidos povos.

As informações sobre o projeto foram prestadas aos povos indígenas por meio dessas reuniões, bem como pela realização de quatro audiências públicas: em setembro de 2009, nas cidades paraenses de Brasil Novo, Vitória do Xingu, Altamira e Belém, com cerca de oito mil participantes, dos quais mais de cinco mil em Altamira, dentre eles, aproximadamente, 200 líderes de comunidades indígenas locais.

A Usina Belo Monte levará desenvolvimento a toda região de sua área de influência, melhorando em Altamira as condições de vida de centenas famílias indígenas citadinos e de cerca de 5.000 famílias que vivem em palafitas, sujeitas aos ciclos anuais de alagamentos, sem saneamento básico e outros serviços essenciais. A UHE Belo Monte terá potência instalada de 11.233 MW com 4.571 MW médios de energia assegurada. É projeto moderno e totalmente dentro dos princípios de viabilidade técnica e econômica, de sustentabilidade, de baixo impacto socioambiental e de grande alcance social para a região.

A UHE Belo Monte é, também, a solução encontrada para gerar energia limpa e renovável necessária ao desenvolvimento do Brasil, com área alagada de apenas 516 km quadrados. A UHE Belo Monte é empreendimento com gestão responsável e que respeita os direitos e a cultura das populações tradicionais da região.

Brasília, 7 de abril de 2011”

FONTE: blog do Planalto (http://blog.planalto.gov.br/belo-monte-gestao-responsavel-e-respeito-aos-direitos-e-a-cultura-das-populacoes/).

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