“Conversa com a Presidenta”, em 01/01/2013
Gildásio Brito dos Santos, 23 anos, professor em Barra do Corda (MA) - Presidenta Dilma, quando vai começar a construção dos aeroportos regionais? E a minha cidade irá receber um?
Presidenta Dilma – Gildásio, lancei o “Programa de Investimentos em Logística – Aeroportos” para melhorar a qualidade dos serviços e da infraestrutura aeroportuária que já existe no Brasil. Temos 720 aeroportos públicos e mais de 1.900 privados. Então, na maioria dos casos, não precisamos construir, mas ampliar e qualificar o que já existe. Na primeira fase, vamos investir R$ 7,3 bilhões para ampliar e reequipar 270 aeroportos regionais – com reforma e construção de pistas, melhorias em terminais de passageiros, ampliação de pátios, revitalização de sinalizações e de pavimentos, entre outros. No Maranhão, vamos investir R$ 270,5 milhões em 11 aeroportos, e um deles fica em sua cidade. No Nordeste, serão investidos R$ 2,1 bilhões em 64 aeroportos regionais. No caso de voos regionais estratégicos, para garantir a existência das linhas, vamos subsidiar a passagem, e os aeroportos que movimentem até 1 milhão de passageiros por ano serão isentos das tarifas aeroportuárias e aeronáuticas. Queremos fortalecer a malha aeroviária regional do Brasil, encurtar as distâncias, e garantir oportunidades de crescimento econômico e mais qualidade de vida para a população.
Alan Marcelo de Oliveira Santana, 19 anos, repositor de mercadorias de Chapecó (SC) - O Brasil está se preocupando bastante com a Copa e com as Olimpíadas. Por que, ao invés de gastar dinheiro com a Copa e Olimpíadas, não investir na educação?
Presidenta Dilma – Alan, a educação é nossa prioridade, pois é o passaporte para o Brasil se consolidar como nação desenvolvida. Nos últimos cinco anos, por exemplo, mais que triplicamos os recursos federais para estados e municípios, responsáveis pela educação básica. O orçamento do Ministério da Educação cresceu de R$ 31,7 bilhões em 2003, em valores atualizados, para R$ 86,2 bilhões, em 2012. Atingimos o investimento total de 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, e o objetivo é elevar ainda mais esse investimento. Por isso, enviei medida provisória ao Congresso para que todos os recursos de royalties do petróleo gerados pelos novos campos do pré-sal sejam destinados, exclusivamente, à educação, nos três níveis - federal, estadual e municipal. Além disso, o governo federal passou a financiar os planos de recuperação e desenvolvimento da educação nos 5.565 municípios e nas 27 unidades da federação. Ao mesmo tempo, Alan, a Copa do Mundo e as Olimpíadas são grandes eventos que vão atrair a atenção do mundo para o Brasil, para nossos atrativos turísticos, para nossos produtos, gerando emprego e desenvolvimento. E deixarão um legado em obras e outros benefícios para a população. Por isso, investimos nesses dois grandes eventos.
Ismael Telmista de Lima, 42 anos, pastor evangélico de Lençóis Paulista (SP) – Presidenta, já li que o nosso país não investe nas Forças Armadas. Como o nosso país tem investido para garantir a soberania?
Presidenta Dilma – Ismael, com a Estratégia Nacional de Defesa, avançamos na modernização das Forças Armadas, com transferência de tecnologias. Sob a coordenação do Ministério da Defesa, estamos desenvolvendo o submarino à propulsão nuclear, sob a responsabilidade da Marinha, em parceria com a França. Criamos o “Centro de Defesa Cibernética” e já começamos a produzir a nova família de blindados Guarani, sob a responsabilidade do Exército. Demos partida ao SISFRON, um sistema integrado que fortalecerá a defesa territorial da faixa de fronteira. Investimos nos projetos do novo avião cargueiro reabastecedor KC-390 e do VLS, o veículo lançador de satélites, por meio da Força Aérea. Propiciamos a instalação da primeira fábrica de helicópteros de grande porte do Brasil, que fornecerá 48 aeronaves para as três Forças, com 50% de conteúdo nacional.
Na área espacial, a construção do satélite geoestacionário nacional dará autonomia às nossas comunicações militares. E novos projetos poderão ser desenvolvidos. Temos cuidado, também, dos nossos homens e mulheres militares, absolutamente dedicados na defesa da nossa pátria. Sabe, Ismael, o Brasil forte, desenvolvido e soberano que construímos requer Forças Armadas cada vez mais preparadas, e estamos trabalhando para isso.”
FONTE: Blog do Planalto (http://www2.planalto.gov.br/imprensa/conversa-com-a-presidenta/conversa-com-a-presidenta-73).
Gildásio Brito dos Santos, 23 anos, professor em Barra do Corda (MA) - Presidenta Dilma, quando vai começar a construção dos aeroportos regionais? E a minha cidade irá receber um?
Presidenta Dilma – Gildásio, lancei o “Programa de Investimentos em Logística – Aeroportos” para melhorar a qualidade dos serviços e da infraestrutura aeroportuária que já existe no Brasil. Temos 720 aeroportos públicos e mais de 1.900 privados. Então, na maioria dos casos, não precisamos construir, mas ampliar e qualificar o que já existe. Na primeira fase, vamos investir R$ 7,3 bilhões para ampliar e reequipar 270 aeroportos regionais – com reforma e construção de pistas, melhorias em terminais de passageiros, ampliação de pátios, revitalização de sinalizações e de pavimentos, entre outros. No Maranhão, vamos investir R$ 270,5 milhões em 11 aeroportos, e um deles fica em sua cidade. No Nordeste, serão investidos R$ 2,1 bilhões em 64 aeroportos regionais. No caso de voos regionais estratégicos, para garantir a existência das linhas, vamos subsidiar a passagem, e os aeroportos que movimentem até 1 milhão de passageiros por ano serão isentos das tarifas aeroportuárias e aeronáuticas. Queremos fortalecer a malha aeroviária regional do Brasil, encurtar as distâncias, e garantir oportunidades de crescimento econômico e mais qualidade de vida para a população.
Alan Marcelo de Oliveira Santana, 19 anos, repositor de mercadorias de Chapecó (SC) - O Brasil está se preocupando bastante com a Copa e com as Olimpíadas. Por que, ao invés de gastar dinheiro com a Copa e Olimpíadas, não investir na educação?
Presidenta Dilma – Alan, a educação é nossa prioridade, pois é o passaporte para o Brasil se consolidar como nação desenvolvida. Nos últimos cinco anos, por exemplo, mais que triplicamos os recursos federais para estados e municípios, responsáveis pela educação básica. O orçamento do Ministério da Educação cresceu de R$ 31,7 bilhões em 2003, em valores atualizados, para R$ 86,2 bilhões, em 2012. Atingimos o investimento total de 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, e o objetivo é elevar ainda mais esse investimento. Por isso, enviei medida provisória ao Congresso para que todos os recursos de royalties do petróleo gerados pelos novos campos do pré-sal sejam destinados, exclusivamente, à educação, nos três níveis - federal, estadual e municipal. Além disso, o governo federal passou a financiar os planos de recuperação e desenvolvimento da educação nos 5.565 municípios e nas 27 unidades da federação. Ao mesmo tempo, Alan, a Copa do Mundo e as Olimpíadas são grandes eventos que vão atrair a atenção do mundo para o Brasil, para nossos atrativos turísticos, para nossos produtos, gerando emprego e desenvolvimento. E deixarão um legado em obras e outros benefícios para a população. Por isso, investimos nesses dois grandes eventos.
Ismael Telmista de Lima, 42 anos, pastor evangélico de Lençóis Paulista (SP) – Presidenta, já li que o nosso país não investe nas Forças Armadas. Como o nosso país tem investido para garantir a soberania?
Presidenta Dilma – Ismael, com a Estratégia Nacional de Defesa, avançamos na modernização das Forças Armadas, com transferência de tecnologias. Sob a coordenação do Ministério da Defesa, estamos desenvolvendo o submarino à propulsão nuclear, sob a responsabilidade da Marinha, em parceria com a França. Criamos o “Centro de Defesa Cibernética” e já começamos a produzir a nova família de blindados Guarani, sob a responsabilidade do Exército. Demos partida ao SISFRON, um sistema integrado que fortalecerá a defesa territorial da faixa de fronteira. Investimos nos projetos do novo avião cargueiro reabastecedor KC-390 e do VLS, o veículo lançador de satélites, por meio da Força Aérea. Propiciamos a instalação da primeira fábrica de helicópteros de grande porte do Brasil, que fornecerá 48 aeronaves para as três Forças, com 50% de conteúdo nacional.
Na área espacial, a construção do satélite geoestacionário nacional dará autonomia às nossas comunicações militares. E novos projetos poderão ser desenvolvidos. Temos cuidado, também, dos nossos homens e mulheres militares, absolutamente dedicados na defesa da nossa pátria. Sabe, Ismael, o Brasil forte, desenvolvido e soberano que construímos requer Forças Armadas cada vez mais preparadas, e estamos trabalhando para isso.”
FONTE: Blog do Planalto (http://www2.planalto.gov.br/imprensa/conversa-com-a-presidenta/conversa-com-a-presidenta-73).
Um comentário:
quanto ao serviço militar obrigatorio, nao seria mais proveitoso aprimorar os militares temporarios em suas funções, do que todo ano preparar militares para curtas temporadas, ou até mesmo priorizar os temporarios em concursos públicos na area das forças armadas, em especial o exercito, pois é um tanto que injusto, militares temporarios concorrerem com civis que passam o ano todo se preparando, enquanto os militares, passam o ano todo na rotina "dura" de aquartelamento. fostaria de debater mais sobre esse assunto.
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