[Observações deste blog 'democracia&política:
Considero o seguinte:
1) Os EUA agora querem capturar, aprisionar, julgar e condenar à morte o espião Snowden. O desdobramento do asilo a Snowden na Rússia foi indesejado e inesperado. Para os Estados Unidos, está na hora de se descartarem de Snowden e "queimar o arquivo" (matá-lo).
Ele aqui já foi útil para os EUA por possibilitar a "jogada" do pseudo "vazamento" pela Globo sobre a espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA, que violou comunicações e dados de Dilma, MME e Petrobras. Com aquela "denúncia" ocorrida antes do leilão do gigantesco "Campo de Libra" no pré-sal, os EUA/Globo esperavam alcançar a suspensão do leilão (programado com modelo de "partilha"), para realizá-lo (no pretenso governo Aécio, o útil candidato preferido), no modelo de "concessão" (implantado por FHC/PSDB-DEM), muito mais generoso para as grandes petroleiras dos EUA e de seus aliados.
Em 2010, o candidato tucano José Serra já se comprometera secretamente com os EUA em, se eleito, voltar ao dadivoso modelo tucano de "concessão", tirando a Petrobras e abrindo espaço para a locupletação da norte-americana "Chevron". Aécio também já externou que voltará ao modelo de "concessão", logo ganhando apoio do "mercado" e da grande mídia.
2) Não deu certo a tal "jogada" do pseudovazamento. Além de não impedirem o leilão, não houve o planejado desgaste do governo Dilma. Ao contrário. Dilma tomou atitudes, até na ONU, que a valorizaram e prejudicaram a falsa imagem de "honestos" dos EUA no mundo. Além de suspender sua viagem oficial aos EUA, Dilma causou perda bilionária aos EUA ao desistir dos F-18 e escolher os suecos Gripen para a FAB.
3) A captura de Snowden, estando ele protegido na Rússia, grande potência militar e nuclear, é muito difícil e delicada, com risco de alto preço para os EUA;
Ele aqui já foi útil para os EUA por possibilitar a "jogada" do pseudo "vazamento" pela Globo sobre a espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA, que violou comunicações e dados de Dilma, MME e Petrobras. Com aquela "denúncia" ocorrida antes do leilão do gigantesco "Campo de Libra" no pré-sal, os EUA/Globo esperavam alcançar a suspensão do leilão (programado com modelo de "partilha"), para realizá-lo (no pretenso governo Aécio, o útil candidato preferido), no modelo de "concessão" (implantado por FHC/PSDB-DEM), muito mais generoso para as grandes petroleiras dos EUA e de seus aliados.
Em 2010, o candidato tucano José Serra já se comprometera secretamente com os EUA em, se eleito, voltar ao dadivoso modelo tucano de "concessão", tirando a Petrobras e abrindo espaço para a locupletação da norte-americana "Chevron". Aécio também já externou que voltará ao modelo de "concessão", logo ganhando apoio do "mercado" e da grande mídia.
2) Não deu certo a tal "jogada" do pseudovazamento. Além de não impedirem o leilão, não houve o planejado desgaste do governo Dilma. Ao contrário. Dilma tomou atitudes, até na ONU, que a valorizaram e prejudicaram a falsa imagem de "honestos" dos EUA no mundo. Além de suspender sua viagem oficial aos EUA, Dilma causou perda bilionária aos EUA ao desistir dos F-18 e escolher os suecos Gripen para a FAB.
3) A captura de Snowden, estando ele protegido na Rússia, grande potência militar e nuclear, é muito difícil e delicada, com risco de alto preço para os EUA;
4) Se Snowden vier asilado para o Brasil, essa captura aqui e o sequestro ou extradição para os EUA seriam tarefas simples que contariam com a ajuda de brasileiros americanófilos, provavelmente até do STF;
5) Além de alcançar facilmente seu objetivo, essa captura legal ou ilegal no Brasil e a extradição ou sequestro para os EUA trariam outro benefício colateral para o governo norte-americano e a Globo: humilhariam e enfraqueceriam o governo DILMA/PT e favoreceriam a pretendida vitória de Aécio e PSDB, tradicionais submissos e generosos aliados incondicionais dos EUA e do "mercado";
6) A "Rede Globo", é notório, sempre esteve a serviço dos interesses norte-americanos e do "mercado", acima dos interesses brasileiros. A "Globo" e a grande mídia brasileira estão em intensa campanha pela derrota de Dilma nas eleições de outubro e volta da direita (do "mercado") ao pleno poder no Brasil;
7) A recente reportagem da "Globo" mostrou claramente a agenda oculta dos EUA/Globo de forçar o Brasil a conceder asilo para Snowden.
Concluo: O Brasil não deve cair nessa cilada! Não deve conceder asilo.
Vejamos o seguinte texto do blog "Pé de Página":].
"Visto para Snowden: Não é tão simples!
Por Leandro Lima, no blog Pé de Página:
"Recentemente, a revista semanal "Fantástico" da rede Globo fez uma grande reportagem com Edward Snowden, foragido dos Estados Unidos, provisoriamente residindo na Rússia até agosto, quando seu visto de permanência nesse país termina.
Entendo que a reportagem, apesar de ser um furo, um trabalho bem feito, tem um objetivo: endossar o suposto pedido de Snowden por asilo no Brasil. Suposto porque o Itamaraty informa que nunca recebeu qualquer pedido oficial do senhor Snowden e este, por sua vez, disse à repórter Sônia Bridi que sim, que havia enviado o pedido.
Enviado ou não o pedido de asilo, ofereço aqui minha opinião sobre a resposta desse pedido, em contraposição humilde ao excelente jornalista Altamiro Borges, do Blog do Miro.
Segundo texto do "Wikipedia", Snowden passou a ser foragido a partir de maio de 2013, quando viajou para Hong Kong para entregar os documentos comprobatórios das vigilâncias ilegais da NSA à países "aliados" à um advogado e uma escritora, ambos americanos. Em agosto do mesmo ano, esses documentos começaram a ser revelados. Em outubro, dois meses depois, seria realizado o tão aguardado leilão do "Campo de Libra", segundo a BBC, o maior campo petrolífero do Brasil.
Naquele momento, as revelações de Snowden bateram diretamente na mesa do leilão, divulgando que um dos objetos de espionagem da NSA seria justamente a Petrobras, evidenciando a finalidade comercial. Especulou-se naquele tempo que o leilão pudesse ser cancelado por causa das acusações. Em outubro, final do ano de 2013, o governo federal contava com esse leilão para fechar as contas e a sua não realização geraria muita pauta para a oposição.
Outro ponto que não se pode deixar de mencionar é que o leilão foi um grande golpe contra os Estados Unidos. Em 2009, o "wikileaks" já havia divulgado documento mostrando o interesse dos Estados Unidos em reverter a lei de partilha adotada no leilão. A derrota foi maior ainda. Além de não impedir a lei de partilha, o leilão foi vencido pelo consórcio formado pela francesa "Total", que leva 20% da extração de petróleo, pela anglo-holandesa "Shell" que leva outros 20%, pela Petrobras que leva 40% e pelas chinesas CNPC e CNOOC que levam cada uma 10%.
Analisando o resumo dos dados revelados por Snowden, não tiro o mérito. É importante que alguém batesse o pé e cutucasse o mundo inteiro com a questão. Mas me questiono, até que ponto não sabíamos disso. Qualquer menino da era internet sabe como são frágeis as comunicações online, sabemos da nossa exposição. Uma vez, um professor disse na faculdade: "se há comunicação, ela pode ser interceptada". Isso é claro, podemos nos comunicar por correio, por moleque, por sinal de fumaça, se esses dados forem de grande interesse e houver recursos para tal, a comunicação vai ser interceptada. Seria muita inocência acreditar que não sabíamos disso.
Então, o que Snowden trouxe de novo? Trouxe documentos que provam a nossa suspeita. Ótimo! E daí?? Ele pode trazer o que quiser, não adianta, como não adiantou. As interceptações, se não completamente ilegais, são antiéticas, são imorais. Os Estados Unidos são imorais, não seguem regras, não seguem convenções. Os documentos não serviram para eliminar essas ações abomináveis. Como aponta o "Blog do Miro", a NSA aparentemente está aumentando ainda mais a vigilância, agora com reconhecimento facial.
Dilma falou à ONU, Merkel também, e nada, não serviu para nada! Ou melhor, serviu sim. Serviu para causar constrangimento ao leilão do pré-sal, constrangimento diplomático entre Brasil e EUA, constrangimento político à Dilma Rousseff que foi colocada na parede, entre ser a presidente que estremeceu as relações comerciais/diplomáticas com um dos maiores laços comerciais do Brasil e ser a presidente que ouviu que teve até suas conversas telefônicas privadas serem espionadas e baixou a cabeça para os EUA.
Dilma, felizmente, contornou a situação com um jogo de cintura invejável e saiu sem maiores problemas dessa corda bamba. No caso do leilão, o governo o levou no peito e na raça e cravou uma grande derrota ao governo americano, aumentando laços com seu maior concorrente, a China. Felizmente, o ônus dessa história de James Bond ainda não abateu o governo Dilma.
Agora, no dia 3 de junho, as véspera da Copa, Snowden aparece novamente, confirmando que seu asilo na Rússia termina em agosto, exatamente dois meses antes das eleições presidenciais.
O que observamos é que, coincidência ou não, temos aí dois momentos críticos na política e economia brasileira sendo precedidos, nos dois casos, dois meses antes, por verdadeiras bombas de Snowden. Essas situações são constrangedoras e extremamente delicadas e caem no colo exclusivo do governo Dilma.
Com tudo o que Snowden provocou, ainda não foi gerado desgastes suficientes para derrubar Dilma. Mas novamente aparece Snowden. Dessa vez reforçando que já pediu formalmente ao governo brasileiro o asilo político. Primeiramente, e me permito ser corrigido, Snowden não é um foragido político, ele é um desertor militar. Seu posto dentro da NSA é fruto de uma carreira no exército e na CIA. Ele foi, inclusive, agente espião de campo. Como ele mesmo fala em sua entrevista à Globo, não há um julgamento justo esperando por ele, ele vai ser julgado por tribunal militar se voltar ao seu país.
Avaliemos agora a situação pré-asilo. Digamos que o Itamaraty indefira o asilo. Será pressionado por muitos brasileiros e internacionalmente por não oferecer socorro a um "heroi" internacional! Digamos que ele então seja asilado aqui. Voltamos então à questão política, econômica e diplomática entre Brasil e EUA. Obviamente, a extradição será solicitada e o Brasil, com suas regras de extradição, não vai aceitar. Aqui podemos supor duas hipóteses, a primeira, já levantada pelo Snowden em seus pesadelos, na reportagem da "Globo", de que mercenários americanos venham aqui e o tirem a força, ou pior, o matem aqui mesmo.
A segunda hipótese é que os Estados Unidos respeitem a decisão brasileira. O problema é que já vimos que os Estados Unidos são imorais! Assim, me questiono, o que aconteceria com a imagem do Brasil se o senhor Snowden morresse em solo brasileiro? Ou se fosse capturado aqui? E mais, o que aconteceria se não fizéssemos nada, se não reagíssemos a um golpe tão grave à soberania brasileira. Uma coisa é não reagir tão firmemente às espionagens declaradas outra é não reagir à uma invasão deliberada.
Um ponto que me chama muita atenção ainda é o seguinte. A "Globo" cobriu tanto a revelação dos documentos quanto a atual reportagem e indicou abertamente o interesse em trazer Snowden para o Brasil. O conteúdo das perguntas realizadas descaradamente reforçam o pedido de asilo. Sabe-se que a "Globo" não tem um bom relacionamento com o governo petista, e, por outro lado tem laços históricos com os Estados Unidos e suas políticas imperialistas.
Outro ponto me chama atenção: por que nenhum outro país? Por que a própria Rússia que sempre se esforçou para contrariar os Estados Unidos não renova o visto dele? Por que não a China por exemplo? Não quero sugerir que seja, mas levanto a hipótese de que, como disse o próprio Snowden na entrevista à "Globo", ele ainda trabalhe para os Estados Unidos e que toda essa novela seja uma grande ação do próprio governo americano para instalar no Brasil um espião acima de qualquer suspeita.
Assim, minha opinião é que oferecer asilo ao ex-espião Edward Snowden é uma questão muito delicada que merece uma análise muito criteriosa. Não nos deixemos enganar pela marca de super-herói e os óculos de Clark Kent."
FONTE: escrito por Leandro Lima, no blog "Pé de Página". Transcrito por Altamiro Borges em seu "blog do Miro". (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/06/visto-para-snowden-nao-e-tao-simples.html#more).[Observações iniciais entre colchetes em azul adicionadas por este blog 'democracia&política'].
"Recentemente, a revista semanal "Fantástico" da rede Globo fez uma grande reportagem com Edward Snowden, foragido dos Estados Unidos, provisoriamente residindo na Rússia até agosto, quando seu visto de permanência nesse país termina.
Entendo que a reportagem, apesar de ser um furo, um trabalho bem feito, tem um objetivo: endossar o suposto pedido de Snowden por asilo no Brasil. Suposto porque o Itamaraty informa que nunca recebeu qualquer pedido oficial do senhor Snowden e este, por sua vez, disse à repórter Sônia Bridi que sim, que havia enviado o pedido.
Enviado ou não o pedido de asilo, ofereço aqui minha opinião sobre a resposta desse pedido, em contraposição humilde ao excelente jornalista Altamiro Borges, do Blog do Miro.
Segundo texto do "Wikipedia", Snowden passou a ser foragido a partir de maio de 2013, quando viajou para Hong Kong para entregar os documentos comprobatórios das vigilâncias ilegais da NSA à países "aliados" à um advogado e uma escritora, ambos americanos. Em agosto do mesmo ano, esses documentos começaram a ser revelados. Em outubro, dois meses depois, seria realizado o tão aguardado leilão do "Campo de Libra", segundo a BBC, o maior campo petrolífero do Brasil.
Naquele momento, as revelações de Snowden bateram diretamente na mesa do leilão, divulgando que um dos objetos de espionagem da NSA seria justamente a Petrobras, evidenciando a finalidade comercial. Especulou-se naquele tempo que o leilão pudesse ser cancelado por causa das acusações. Em outubro, final do ano de 2013, o governo federal contava com esse leilão para fechar as contas e a sua não realização geraria muita pauta para a oposição.
Outro ponto que não se pode deixar de mencionar é que o leilão foi um grande golpe contra os Estados Unidos. Em 2009, o "wikileaks" já havia divulgado documento mostrando o interesse dos Estados Unidos em reverter a lei de partilha adotada no leilão. A derrota foi maior ainda. Além de não impedir a lei de partilha, o leilão foi vencido pelo consórcio formado pela francesa "Total", que leva 20% da extração de petróleo, pela anglo-holandesa "Shell" que leva outros 20%, pela Petrobras que leva 40% e pelas chinesas CNPC e CNOOC que levam cada uma 10%.
Analisando o resumo dos dados revelados por Snowden, não tiro o mérito. É importante que alguém batesse o pé e cutucasse o mundo inteiro com a questão. Mas me questiono, até que ponto não sabíamos disso. Qualquer menino da era internet sabe como são frágeis as comunicações online, sabemos da nossa exposição. Uma vez, um professor disse na faculdade: "se há comunicação, ela pode ser interceptada". Isso é claro, podemos nos comunicar por correio, por moleque, por sinal de fumaça, se esses dados forem de grande interesse e houver recursos para tal, a comunicação vai ser interceptada. Seria muita inocência acreditar que não sabíamos disso.
Então, o que Snowden trouxe de novo? Trouxe documentos que provam a nossa suspeita. Ótimo! E daí?? Ele pode trazer o que quiser, não adianta, como não adiantou. As interceptações, se não completamente ilegais, são antiéticas, são imorais. Os Estados Unidos são imorais, não seguem regras, não seguem convenções. Os documentos não serviram para eliminar essas ações abomináveis. Como aponta o "Blog do Miro", a NSA aparentemente está aumentando ainda mais a vigilância, agora com reconhecimento facial.
Dilma falou à ONU, Merkel também, e nada, não serviu para nada! Ou melhor, serviu sim. Serviu para causar constrangimento ao leilão do pré-sal, constrangimento diplomático entre Brasil e EUA, constrangimento político à Dilma Rousseff que foi colocada na parede, entre ser a presidente que estremeceu as relações comerciais/diplomáticas com um dos maiores laços comerciais do Brasil e ser a presidente que ouviu que teve até suas conversas telefônicas privadas serem espionadas e baixou a cabeça para os EUA.
Dilma, felizmente, contornou a situação com um jogo de cintura invejável e saiu sem maiores problemas dessa corda bamba. No caso do leilão, o governo o levou no peito e na raça e cravou uma grande derrota ao governo americano, aumentando laços com seu maior concorrente, a China. Felizmente, o ônus dessa história de James Bond ainda não abateu o governo Dilma.
Agora, no dia 3 de junho, as véspera da Copa, Snowden aparece novamente, confirmando que seu asilo na Rússia termina em agosto, exatamente dois meses antes das eleições presidenciais.
O que observamos é que, coincidência ou não, temos aí dois momentos críticos na política e economia brasileira sendo precedidos, nos dois casos, dois meses antes, por verdadeiras bombas de Snowden. Essas situações são constrangedoras e extremamente delicadas e caem no colo exclusivo do governo Dilma.
Com tudo o que Snowden provocou, ainda não foi gerado desgastes suficientes para derrubar Dilma. Mas novamente aparece Snowden. Dessa vez reforçando que já pediu formalmente ao governo brasileiro o asilo político. Primeiramente, e me permito ser corrigido, Snowden não é um foragido político, ele é um desertor militar. Seu posto dentro da NSA é fruto de uma carreira no exército e na CIA. Ele foi, inclusive, agente espião de campo. Como ele mesmo fala em sua entrevista à Globo, não há um julgamento justo esperando por ele, ele vai ser julgado por tribunal militar se voltar ao seu país.
Avaliemos agora a situação pré-asilo. Digamos que o Itamaraty indefira o asilo. Será pressionado por muitos brasileiros e internacionalmente por não oferecer socorro a um "heroi" internacional! Digamos que ele então seja asilado aqui. Voltamos então à questão política, econômica e diplomática entre Brasil e EUA. Obviamente, a extradição será solicitada e o Brasil, com suas regras de extradição, não vai aceitar. Aqui podemos supor duas hipóteses, a primeira, já levantada pelo Snowden em seus pesadelos, na reportagem da "Globo", de que mercenários americanos venham aqui e o tirem a força, ou pior, o matem aqui mesmo.
A segunda hipótese é que os Estados Unidos respeitem a decisão brasileira. O problema é que já vimos que os Estados Unidos são imorais! Assim, me questiono, o que aconteceria com a imagem do Brasil se o senhor Snowden morresse em solo brasileiro? Ou se fosse capturado aqui? E mais, o que aconteceria se não fizéssemos nada, se não reagíssemos a um golpe tão grave à soberania brasileira. Uma coisa é não reagir tão firmemente às espionagens declaradas outra é não reagir à uma invasão deliberada.
Um ponto que me chama muita atenção ainda é o seguinte. A "Globo" cobriu tanto a revelação dos documentos quanto a atual reportagem e indicou abertamente o interesse em trazer Snowden para o Brasil. O conteúdo das perguntas realizadas descaradamente reforçam o pedido de asilo. Sabe-se que a "Globo" não tem um bom relacionamento com o governo petista, e, por outro lado tem laços históricos com os Estados Unidos e suas políticas imperialistas.
Outro ponto me chama atenção: por que nenhum outro país? Por que a própria Rússia que sempre se esforçou para contrariar os Estados Unidos não renova o visto dele? Por que não a China por exemplo? Não quero sugerir que seja, mas levanto a hipótese de que, como disse o próprio Snowden na entrevista à "Globo", ele ainda trabalhe para os Estados Unidos e que toda essa novela seja uma grande ação do próprio governo americano para instalar no Brasil um espião acima de qualquer suspeita.
Assim, minha opinião é que oferecer asilo ao ex-espião Edward Snowden é uma questão muito delicada que merece uma análise muito criteriosa. Não nos deixemos enganar pela marca de super-herói e os óculos de Clark Kent."
FONTE: escrito por Leandro Lima, no blog "Pé de Página". Transcrito por Altamiro Borges em seu "blog do Miro". (http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/06/visto-para-snowden-nao-e-tao-simples.html#more).[Observações iniciais entre colchetes em azul adicionadas por este blog 'democracia&política'].
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