Li ontem no UOL o seguinte texto produzido pela redação do portal com informações das agências francesa AFP, espanhola Efe e norte-americana Reuters e do jornal Valor Online:
"Estamos comprometidos a iniciar o esforço fiscal necessário para restabelecer o crescimento. Estamos realizando uma expansão fiscal sem precedentes e coordenada, que preservará ou criará milhões de empregos que, de outra maneira, teriam sido eliminado", diz o comunicado que Brown leu no encerramento da cúpula.
Brown também anunciou que os países decidiram triplicar os recursos para o FMI (Fundo Monetário Internacional), numa tentativa de reanimar a economia global. Segundo ele, será injetado US$ 1 trilhão em dinheiro novo no FMI e no Banco Mundial.
O primeiro-ministro disse que o G20 se posiciona contra novas barreiras comerciais para exportações globais. "Não vamos repetir os erros históricos do protecionismo de épocas anteriores", diz o documento final lido por Brown.
O Brasil é um dos países favoráveis ao livre comércio. O protecionismo ocorre quando um país cobra muitas taxas sobre produtos importados, para desestimular a importação e beneficiar os produtos locais.
O documento também defende a conclusão da rodada Doha, que regula o comércio internacional, outro ponto defendido pelo Brasil.
UNIÃO
Brown declarou, ainda, que os líderes do G20 estão unidos e vão "reconstruir o sistema financeiro internacional". As prioridades, disse, são gerar empregos, permitir que endividados paguem seus financiamentos de casas e que as empresas consigam sobreviver. O dinheiro virá de EUA, Europa, China, Japão e outros países.
Segundo o primeiro-ministro, o encontro vai permitir uma "ação coletiva, e não uma coleção de ações individuais". Ele afirmou que isso é importante para que a economia globalizada volte a funcionar. "Estamos com objetivos comuns". Gordon negou que haja divisões entre os países -segundo analistas, EUA, Europa e países emergentes divergem sobre protecionismo e mais liberdade comercial.
A cúpula do G20 concordou em tentar retomar as negociações sobre a rodada Doha (de liberalização do comércio internacional) na próxima reunião do G8, disse um diplomata da União Europeia nesta quinta-feira.
Segundo o diplomata, o presidente dos EUA, Barack Obama, concordou em agir após pedidos do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, do presidente da França, Nicolas Sarkozy, e da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, durante a cúpula.
"Eles convenceram o presidente Obama a tratar sobre Doha na próxima reunião do G8 na Itália, de que participarão além dos países do G8, o Brasil, a Índia e outros", disse o diplomata.
Os líderes do G20, grupo que abrange as principais potências desenvolvidas e alguns países emergentes, estão reunidos desde quarta-feira (1º) em Londres com o objetivo de conciliar suas posições para enfrentar a crise econômica mais grave desde a II Guerra Mundial.
A reunião é um marco da participação de países emergentes, como o Brasil, no centro das discussões e decisões sobre a economia mundial.
20 PAÍSES, 90% DO PIB MUNDIAL
Os países que compõem o G20, juntos, representam 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e dois terços da população do planeta. O grupo reúne o G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Rússia), a União Europeia e mais 11 nações emergentes (Brasil, Argentina, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul e Turquia).
Na cúpula de Londres, o primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, foi convidado a participar, apesar de seu país não fazer parte do G20.
Ele falará sobre o rígido sistema de regulação financeira local, que garantiu aos bancos espanhois uma menor exposição aos problemas hoje enfrentados pelas principais instituições financeiras do mundo.
O Grupo dos 20 foi criado em 1999, depois das crises que atingiram o Sudeste Asiático e a Rússia. O objetivo era melhorar o diálogo entre os países mais industrializados e os principais emergentes.”
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