Da “Carta Maior”
“O México tem o homem mais rico do mundo (Carlos
Slim) e 42% da população na pobreza; o salário mínimo atual é 28%
menor, em termos reais, do que há 17 anos, quando sua economia se
fundiu a dos EUA , com o NAFTA.
Nesse caldo de cultura de desigualdade e
desesperança, o narcotráfico deita e rola e já fez mais de 50 mil cadáveres
desde 2006.
O conjunto será administrado nos próximos seis
anos por um engomadinho, que, na forma, no conteúdo e no
patrocínio midiático lembra muito Fernando Collor de Mello. Peña
Nieto é mais o cadeado de um modelo falido --com design
renovado-- do que um candidato de carne e osso.
Nesse caldo de cultura, a rebelião da
juventude mexicana contra a manipulação midiática reflete a emergência de
uma cidadania que não aceita mais ser tutelada em seu discernimento nem
fraudada no seu voto.
Direto do México, Eduardo Febbro (ver http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20497 e http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20507 ), ouviu integrantes desse sopro de ar
fresco no viciado sistema político local. O movimento “Yosoy 132”
criou um canal próprio de TV para cobrir o pleito e discutir temas da
campanha com os candidatos e com os eleitores, o “canal 131”. "O
problema central no México não está no fato de que os meios de comunicação e o
poder político sejam cúmplices, mas sim que são a mesma coisa", dizem eles.”
FONTE: cabeçalho
do site “Carta Maior” em 02/07 (http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm) [Imagem do Google adicionada por
este blog ‘democracia&política’].
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