[Observação deste blog 'democracia&política':
Por que as ações da Petrobras, da Eletrobras, do Banco do Brasil dispararam hoje?
Repito uma explicação simplificada que já fiz neste blog, com palavras simples. O exemplo é com a Petrobras, mas o raciocínio é válido para outras estatais, como Eletrobras, Banco do Brasil etc:
--As ações da Petrobras estão em grande parte em mãos de grandes investidores estrangeiros, especialmente graças às vendas na Bolsa de Nova York promovidas no governo FHC, do PSDB de Aécio.
--Investidor (rentista) em Bolsa sempre quer ganhar o máximo com valorização de suas ações e com dividendos, e no menor prazo possível, não se importando se o Brasil ganha ou perde.
--A política em curso na Petrobras, estimulada pela presidente Dilma, tem sido de investir pesadamente no pré-sal agora, para transformar a empresa, até o fim desta década, em grande produtora e exportadora mundial de petróleo.
Portanto, quando o candidato entreguista sobe na probabilidade de assumir a Presidência, as ações também sobem, refletindo em alta da Bolsa. E caem quando a candidata nacionalista desenvolvimentista aumenta sua probabilidade de vencer no 2º turno.
Por que as ações da Petrobras, da Eletrobras, do Banco do Brasil dispararam hoje?
Repito uma explicação simplificada que já fiz neste blog, com palavras simples. O exemplo é com a Petrobras, mas o raciocínio é válido para outras estatais, como Eletrobras, Banco do Brasil etc:
--As ações da Petrobras estão em grande parte em mãos de grandes investidores estrangeiros, especialmente graças às vendas na Bolsa de Nova York promovidas no governo FHC, do PSDB de Aécio.
--Investidor (rentista) em Bolsa sempre quer ganhar o máximo com valorização de suas ações e com dividendos, e no menor prazo possível, não se importando se o Brasil ganha ou perde.
--A política em curso na Petrobras, estimulada pela presidente Dilma, tem sido de investir pesadamente no pré-sal agora, para transformar a empresa, até o fim desta década, em grande produtora e exportadora mundial de petróleo.
--Isso já está trazendo imensos ganhos para o Brasil e suas indústrias, especialmente a indústria naval, que saiu do quase desaparecimento no governo FHC/PSDB para a hoje já 4ª maior do mundo. Essa indústria e toda a sua cadeia nacional de fornecedores está sendo estimulada graças à exigência do governo Dilma de haver forte conteúdo nacional nas compras da Petrobras. O rendimento da União com a gigantesca produção de petróleo será obrigatoriamente aplicado em educação e saúde, o que melhorará significativamente a eficiência e a qualidade de vida do brasileiro.
--Nada disso é objetivo dos rentistas. Eles gostariam de receber grandes retornos em prazo mais curto. Para eles, não há a mínima importância se o Brasil e os brasileiros terão esses benefícios acima expostos.
--O partido (PSDB) de Aécio Neves, quando no governo, fez exatamente como gostam os rentistas e o contrário de Lula e Dilma, para obedecer o FMI ao qual estava escravizado e para ceder às pressões dos EUA e suas empresas petroleiras. Enfim, por ser o PSDB marcadamente antinacional. A Petrobras no governo FHC/PSDB foi asfixiada, encolhida, fatiada, e até providenciaram o detalhe de eliminar o "bras" de Brasil do seu nome, mudando para o internacional "brax", tudo dentro do plano de "privatizá-la", isto é, estrangeirizá-la.
--Nada disso é objetivo dos rentistas. Eles gostariam de receber grandes retornos em prazo mais curto. Para eles, não há a mínima importância se o Brasil e os brasileiros terão esses benefícios acima expostos.
--O partido (PSDB) de Aécio Neves, quando no governo, fez exatamente como gostam os rentistas e o contrário de Lula e Dilma, para obedecer o FMI ao qual estava escravizado e para ceder às pressões dos EUA e suas empresas petroleiras. Enfim, por ser o PSDB marcadamente antinacional. A Petrobras no governo FHC/PSDB foi asfixiada, encolhida, fatiada, e até providenciaram o detalhe de eliminar o "bras" de Brasil do seu nome, mudando para o internacional "brax", tudo dentro do plano de "privatizá-la", isto é, estrangeirizá-la.
--O PSDB não abandonou esse objetivo mesmo fora do governo. Assim foi em 2006:
E também em 2010 foi revelada, na imprensa internacional, a promessa secreta à petroleira estadunidense Chevron feita pelo então candidato tucano à Presidência, José Serra, de que, se eleito, tiraria a Petrobras do pré-sal para abrir o negócio para a Chevron e demais estrangeiras.
--Aécio Neves já expressou de forma clara (ou de modo dissimulado, com a piadinha cínica de que vai "estatizá-la", "devolvê-la ao povo"). O seu recado foi bem entendido pelo "mercado". Ele não dará a prioridade a investimentos brasileiros no pré-sal e à política de conteúdo nacional. Estimulará a substituição das atividades da Petrobras por petroleiras estrangeiras. Por exemplo, permitindo o modelo de "concessão" no pré-sal em vez do atual de "partilha", como primeiro passo da estrangeirização.
--Essas vendas e leilões para a entrada de petroleiras estrangeiras no lugar da Petrobras gerariam grandes ganhos mais imediatos para os acionistas estrangeiros e nacionais, inclusive pela subida do valor das suas ações, que sempre antecede essas operações.
--Aécio Neves já expressou de forma clara (ou de modo dissimulado, com a piadinha cínica de que vai "estatizá-la", "devolvê-la ao povo"). O seu recado foi bem entendido pelo "mercado". Ele não dará a prioridade a investimentos brasileiros no pré-sal e à política de conteúdo nacional. Estimulará a substituição das atividades da Petrobras por petroleiras estrangeiras. Por exemplo, permitindo o modelo de "concessão" no pré-sal em vez do atual de "partilha", como primeiro passo da estrangeirização.
--Essas vendas e leilões para a entrada de petroleiras estrangeiras no lugar da Petrobras gerariam grandes ganhos mais imediatos para os acionistas estrangeiros e nacionais, inclusive pela subida do valor das suas ações, que sempre antecede essas operações.
Portanto, quando o candidato entreguista sobe na probabilidade de assumir a Presidência, as ações também sobem, refletindo em alta da Bolsa. E caem quando a candidata nacionalista desenvolvimentista aumenta sua probabilidade de vencer no 2º turno.
A movimentação de hoje na Bolsa é exemplo típico do quadro acima exposto.
Transcrevo notícia de agora à tarde do portal tucano UOL, do grupo tucano "Folha"]:
"Petrobras sobe 12% e puxa Bolsa; bancos e estatais são destaque de alta
As ações de bancos e estatais, que têm sido as mais influenciadas pelo cenário político brasileiro, estão disparando nesta segunda-feira (6), depois da disputa do primeiro turno das eleições. O pleito presidencial será decidido só no segundo turno, entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).
"Petrobras sobe 12% e puxa Bolsa; bancos e estatais são destaque de alta
As ações de bancos e estatais, que têm sido as mais influenciadas pelo cenário político brasileiro, estão disparando nesta segunda-feira (6), depois da disputa do primeiro turno das eleições. O pleito presidencial será decidido só no segundo turno, entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).
Por volta das 13h15, a ação da Petrobras (PETR4) subia 12,37%, a R$ 20,62, depois de ter chegado a operar em alta de mais de 16% nos primeiros negócios; a Eletrobras (ELET6) avançava 8,21%, para R$ 10,55; o Itaú (ITUB4) ganhava 7,2%, a R$ 37,37; o Banco do Brasil (BBAS3) tinha ganhos de 12,19%, a R$ 29,18".
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