Os jornais anunciam o aumento do “risco Brasil”. Porém, nenhum deles ousou comparar com os índices alcançados por esse risco nos tempos de FHC/PSDB/DEM. Basta pesquisar-se na internet o período, por exemplo, de janeiro de 1999. Era bem mais que dez vezes maior.
Vejamos a notícia abaixo, do jornal Valor Econômico, que li no portal UOL ontem. Quem lê, pensa que as coisas estão muito ruins no Brasil de hoje:
RISCO BRASIL SOBE 2,11% E FECHA AOS 388 PONTOS
“SÃO PAULO - Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores na economia brasileira, o EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou aos 388 pontos nesta quarta-feira, com alta de 2,11% sobre os 380 pontos do encerramento de ontem.
Sobre o EMBI + Brasil O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo. O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.
Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país. Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como " arriscado " deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco. (Valor Online, com agências internacionais)”
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