Li ontem no jornal Folha de São Paulo, na coluna TODA MÍDIA de Nelson de Sá: -
LULA E OS CULPADOS
“Lula apareceu ontem entre o presidente Barack Obama, a rainha Elizabeth e o primeiro-ministro Gordon Brown. Todos eles, menos a rainha, sorrindo à solta. Mas antes, na entrevista coletiva de Obama e Brown, Nick Robinson, da BBC, perguntou sobre a culpa de EUA e Reino Unido pela crise.
Brown respondeu remetendo a Lula. "Ele me disse: "Quando líder dos sindicatos, eu culpava o governo; quando virei líder da oposição, eu culpava o governo; quando virei governo, culpei a Europa e a América". Na descrição do "New York Times", "laughter", risos. Foi a vingança dos "olhos azuis".
De sua parte, Obama respondeu remetendo, ele também, a "um professor que tinha na faculdade de direito, que dizia: "Alguns são culpados, mas todos são responsáveis'". Não identificou o professor.
Já o francês Nicholas Sarkozy, ao longo do dia no destaque da Reuters Brasil, "afirma ter "identidade de ponto de vista total" com Lula".
POLITICAMENTE...
Escrevendo no Huffington Post, a jornalista de origem brasileira Marilia Duffles fez uma defesa do "Charmoso e politicamente incorreto presidente do Brasil", ainda sobre os "banqueiros de olhos azuis" de Lula.
INCORRETO
E postando num dos blogs da Foreign Policy, um outro jornalista brasileiro por lá, Paulo Sotero, escreveu "O que os "olhos azuis" poderiam aprender com Lula", sobre FMI, protecionismo, energia e meio ambiente.
O PACOTE GLOBAL
Na manchete da Folha Online ao longo de tarde e noite, "G20 vai criar fundo de US$ 1 trilhão para tentar socorrer a economia". O ministro da Fazenda, Guido Mantega, detalhou que cerca de US$ 200 bilhões serão usados para "financiar o comércio mundial".
Assis Moreira, ontem no "Valor", falou em até US$ 250 bilhões no "pacote global para o comércio", citando fontes europeias. Seria "mais que o dobro do que previa Gordon Brown", antes da cúpula do G20.
SOBE OU DESCE
Em manchetes contrastantes pela manhã, "Produção industrial registra segunda alta seguida" e depois "Crise faz indústria voltar ao patamar da produção de 2004", na Folha Online. Na Veja.com, "Indústria automobilística: segundo melhor resultado da história" e, logo abaixo, "Produção industrial registrou queda".
No site do "Wall Street Journal", no alto das buscas de Brasil pelo Google News, "Produção industrial brasileira é fraca, mas o pior pode ter passado".
OS EUA QUEREM
Ontem no "Valor", "EUA acompanham de perto os megacampos brasileiros". Thomas Shannon, secretário-adjunto de Estado para a América Latina, afirmou em estar "bastante interessado no petróleo brasileiro e no gás brasileiro". Por outro lado, respondeu ele, questionado sobre a importação de etanol brasileiro: "Esperamos que nosso Congresso entenda a importância de uma nova visão sobre tarifas".
A CHINA COMPRA
Destaque da Folha Online no final do dia, "China dobra participação nas exportações do Brasil e ajuda a balança comercial". O Ministério do Desenvolvimento informou que as exportações para a China no primeiro trimestre responderam por 11% das vendas do país, contra 5,4% no mesmo período de 2008. "Sem a China, poderia até haver déficit" na balança, comentou o secretário de Comércio Exterior.
G-BRIC
Américo Martins, editor-executivo do Serviço Mundial da BBC, escreveu análise ontem afirmando que "Brasil é o que tem mais a ganhar com a formalização dos Brics". O primeiro encontro "oficial" dos quatro países está sendo preparado para meados do ano, mas "um grande teste será a reunião do G20 em Londres". Em especial para o Brasil se afirmar diante dos outros três.
"NO TOPO"
Enunciado ontem no site do "WSJ", em texto sobre os mercados financeiros globais: "Brics no topo da pilha". Destaca que o índice Bric 50, com 15 empresas de cada um, saltou 4,7% no ano, à frente de S&P 500 e outras referências de ações.
"QUENTES"
O economista John Wasik, em seu comentário regular para a Bloomberg, arrisca no título que a "Estratégia Bric, do Goldman Sachs, está se tornando quente de novo". E sugere, para quem procura reconstruir seu portfólio, "começar pelos Brics".”
sexta-feira, 3 de abril de 2009
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