[OBS deste blog: CUIDADO AO VOTAR NO AÉCIO. SAIBA AS CONSEQUÊNCIAS. UMA DELAS SERÁ O DESEMPREGO. NA MELHOR DAS HIPÓTESES, OUTRO EMPREGO TERCEIRIZADO, COM BAIXO SALÁRIO E PRECARIZADO COM A TAL PROMETIDA "FLEXIBILIZAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS" (para dar maior produtividade às indústrias e ao comércio e aumentar a competitividade dos produtos nacionais" [sic]) "
Geração de emprego é 25 vezes maior com PT do que com PSDB
Secretário da CUT alerta contra retrocesso e lembra período “difícil” para trabalhadores durante gestão tucana
Por Mariana Zoccoli, da Agência PT
João Felício conta que tudo mudou com a posse de Lula: “parecia que eu estava entrando em uma sociedade civilizada, com margens de negociação”.
A política econômica mantida pelos governos do Partido dos Trabalhadores na Presidência da República interferiu diretamente na geração de empregos no País. Entre 2003 e 2014, durante as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff, o Brasil criou 20 milhões de novos postos de trabalho formais, segundo dados da RAIS, do Ministério do Trabalho e Emprego.
O número é 25 vezes maior na comparação ao do governo do ex-presidente e padrinho político de Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em oito anos de comando tucano, o Brasil gerou apenas 800 mil empregos formais. “Vivenciei pessoalmente aquele período, que foi muito ruim. Foi uma das fases mais difíceis da história de luta dos trabalhadores”, conta o secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), João Felício.
Ele lembra que não havia diálogo entre a classe trabalhadora e o governo. “Os tucanos têm muita dificuldade em entender a importância da negociação coletiva”, diz Felício, que foi presidente da central sindical durante a gestão de FHC/PSDB.
Crise mundial
Mesmo com a grave crise econômica internacional, que fechou mais de 60 milhões de vagas em todo o mundo, o Brasil continuou no caminho de geração de mais empregos. Em apenas quatro anos, o governo Dilma criou 5,5 milhões de novas vagas. Somente nesse período, a criação de empregos no País foi sete vezes maior que nos dois governos de FHC/PSDB.
[Nos governos do PSDB], como consequência da falta de políticas voltadas para ampliação de vagas de empregos e valorização do trabalhador, o Brasil saltou para o segundo lugar entre os países com mais desempregados em 2002. Naquela época, a taxa de desemprego ficava em torno de 12%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). [Com Dilma], em agosto de 2014, o índice caiu para 5%.
Felício explica que as mudanças para os trabalhadores já começaram a surgir com a posse do ex-presidente Lula. “Parecia que eu estava entrando em uma sociedade civilizada, com margens de negociação”, destaca. “Não quero retornar a aquele passado extremamente difícil. Não queremos retrocesso”, garante o secretário da CUT.
Valorização
[Nos governos do PSDB], como consequência da falta de políticas voltadas para ampliação de vagas de empregos e valorização do trabalhador, o Brasil saltou para o segundo lugar entre os países com mais desempregados em 2002. Naquela época, a taxa de desemprego ficava em torno de 12%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). [Com Dilma], em agosto de 2014, o índice caiu para 5%.
Felício explica que as mudanças para os trabalhadores já começaram a surgir com a posse do ex-presidente Lula. “Parecia que eu estava entrando em uma sociedade civilizada, com margens de negociação”, destaca. “Não quero retornar a aquele passado extremamente difícil. Não queremos retrocesso”, garante o secretário da CUT.
Valorização
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o salário mínimo teve alta de 262% nos últimos 12 anos. O crescimento real, descontada a inflação, foi de mais de 72%.
Entre 2002 e 2014, o rendimento do trabalhador brasileiro passou de R$ 200 para R$ 724. Atualmente, 60% dos trabalhadores no Brasil têm carteira assinada, com garantia de direitos trabalhistas como seguro-desemprego, 13º salário e férias".
FONTE: escrito por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias (https://www.pt.org.br/geracao-de-emprego-e-25-vezes-maior-com-pt-do-que-com-psdb/).
Entre 2002 e 2014, o rendimento do trabalhador brasileiro passou de R$ 200 para R$ 724. Atualmente, 60% dos trabalhadores no Brasil têm carteira assinada, com garantia de direitos trabalhistas como seguro-desemprego, 13º salário e férias".
FONTE: escrito por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias (https://www.pt.org.br/geracao-de-emprego-e-25-vezes-maior-com-pt-do-que-com-psdb/).
Presidente da Câmara, Aécio aprovou flexibilização de leis trabalhistas
Proposta do governo FHC, arquivada no governo Lula, previa que acordos negociados entre sindicatos e empresas poderiam se sobrepor à CLT
Por Agência PT
João Felício: luta contra projeto de FHC/PSDB contra leis trabalhistas
A gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sugeriu "flexibilizar" a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), em 2001. No entanto, a tentativa não se concretizou. Dois anos depois, o texto foi arquivado a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na época, durante o segundo mandato de FHC/PSDB, o governo tucano encaminhou à Câmara dos Deputados projeto de lei que alterava o artigo 618 da CLT e estabelecia a prevalência de convenção ou acordo coletivo sobre a legislação trabalhista.
O atual candidato à presidência pelo PSDB, Aécio Neves, então presidente da Câmara, colocou o projeto na pauta de votação e aprovou o texto, ainda em dezembro de 2001. Em seguida, Aécio encaminhou a proposta ao Senado Federal, onde deveria ser votada com urgência.
O secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e presidente da central sindical na época, João Felício, lembra que mais de um milhão de pessoas foram às ruas contra a flexibilização das leis trabalhistas em 2002.
“Essa proposta dava, para nós, o duvidoso direito de negociar direitos que constam na lei. Não aceitamos, de forma alguma, negociar aquilo que a lei já nos garante”, destaca Felício.
O texto proposto dizia que “as condições de trabalho ajustadas mediante convenção ou acordo coletivo prevalecem sobre o disposto em lei, desde que não contrariem a Constituição Federal e as normas de segurança e saúde do trabalho”.
De acordo o projeto de FHC/PSDB, férias, 13º salário e participação nos lucros, por exemplo, poderiam ser "concedidos de forma diferente" da prevista pela CLT.
Para o secretário da CUT, o projeto de Fernando Henrique/PSDB pode ser desengavetado caso Aécio seja eleito presidente. Ele relembra que os mesmos sindicalistas que apoiaram as mudanças na época, como Paulinho da Força Sindical, estão ao lado do tucano nas eleições deste ano.
“É a concepção que os tucanos têm de gestão e uma das coisas que os empresários querem fazer de reforma trabalhista é isso. Eles acham que o custo do trabalho é muito alto e na visão deles é devido aos impostos e aos direitos dos trabalhadores”, explica."
FONTE da complementação: escrito por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias (https://www.pt.org.br/presidente-da-camara-aecio-aprovou-flexibilizacao-de-leis-trabalhistas/).
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