terça-feira, 16 de setembro de 2008

NOVO RECORDE: EMPREGO FORMAL

EMPREGO FORMAL CHEGA A 1,8 MILHÃO E BATE RECORDE EM AGOSTO

Eduardo Cucolo, da Folha Online, em Brasília, escreveu (li ontem no UOL):

“O aumento do emprego com carteira assinada bateu novos recordes em agosto deste ano. Foram geradas 239.123 vagas no mês passado, o melhor resultado para meses de agosto desde 2004.

Com isso, o emprego formal alcançou o número inédito de 1,803 milhão de vagas em oito meses, um aumento de 33% em relação ao mesmo período de 2007. O recorde anterior era também de 2004 (1,466 milhão).

Os dados fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, e representam a diferença entre contratações e demissões no período.

O resultado levou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a revisar para 2,1 milhões o número de vagas previstas para este ano.

Também foi recorde a criação de 2,065 milhões de vagas em 12 meses.

SÃO PAULO

No ano, o maior número de contratações foi registrado no setor de serviços (585 mil), seguido pela indústria (410 mil), construção civil (268 mil), agricultura (267 mil) e comércio (211 mil).

Por região, destaca-se o Sudeste, com a geração de 1,151 milhão de vagas. Somente em São Paulo, foram 725 mil vagas em 2008.

As outras regiões tiveram os seguintes resultados: Sul (304 mil), Centro-Oeste (168 mil), Nordeste (122 mil) e Norte (56 mil).

Em agosto, a exceção por setores foi a agricultura, que perdeu cerca de 5 mil vagas, devido à entressafra. Em relação aos Estados, houve queda no emprego somente em Roraima (apenas 72 vagas), por causa da sazonalidade na área agrícola.

PIB

Lupi afirmou que o PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país) deve crescer acima de 6% neste ano, "contrariando a maioria dos economistas", o que irá ajudar no aumento do emprego formal. A previsão do ministro também contraria as estimativas feitas pela área econômica, que prevê um avanço de até 5,5%.

O ministro disse também que o desemprego medido pelo IBGE deve ficar na casa dos 7%, abaixo dos 8,1% verificados em julho (último dado divulgado).

"O emprego está crescendo em todas as regiões do país em todos os setores", afirmou Lupi.”

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