domingo, 14 de setembro de 2008

OPOSIÇÃO FICA SEM DISCURSO APÓS COMPARAR VÔO DA GALINHA AO PIB

O blog “Vermelho” postou na última 6ª feira o seguinte texto de Iram Alfaia:

“Em 2006, o então candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, José Serra, ao avaliar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre daquele ano, fez o seguinte comentário: “É o vôo da galinha, porque a economia ameaça andar e não anda.”

O apelido dado aos pequenos surtos de crescimento, que há duas décadas acompanhava a economia brasileira, passou a ser pronunciado com freqüência pela oposição ao governo Lula, sempre que os índices da economia eram fracos.

Não mais. Com 64% da população considerando ótimo e bom o governo do presidente Lula e o crescimento de 6,1% do PIB, a oposição ficou sem discurso na área econômica. Algumas intervenções estão restritas aos elogios à política escorchante da elevação de juros do Banco Central (BC), hoje em 13,75%.

Antes do recesso branco, em longo pronunciamento, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) fez duras críticas aos que apostaram no fracasso do governo nessa área. “E agora aqueles céticos que diziam, primeiro, que o Brasil não cresceria, depois, que era um vôo de galinha e, finalmente, que nós crescíamos abaixo dos outros países, não têm discurso para confrontar os fatos”, disse o senador, sem nenhuma contestação feita no plenário do Senado.

Disse que o Brasil vive um ciclo sustentável e que nos últimos cinco anos cresceu a uma taxa de 4,7%, mais do que o dobre dos 20 anos anteriores. “Um crescimento consistente, um crescimento sustentável, um crescimento diversificado. E nós temos recordes de produção em vários setores da economia.”

BRASIL MANTÉM META INFLACIONÁRIA

Para o senador, o crescimento pode ser considerado extraordinário diante da trajetória recessiva da economia norte-americana e da desaceleração da economia européia. Na sua avaliação, a grave instabilidade financeira internacional e a queda nas bolsas de valores levaram os países a estourarem suas metas inflacionarias. “Com exceção do Brasil que manteve dentro da banda superior a inflação acumulada nos últimos 12 meses, ainda que tenha havido um crescimento em relação aos índices anteriores.”

O senador diz que o Brasil cresce com estabilidade. “Esses 6,1% do PIB podem ser traduzidos num crescimento de 5,5% nos serviços, 5,7% na indústria, 7,1% na agropecuária e, principalmente, num crescimento na construção civil, que aumentou, em 12 meses, 9,9%.”

AGORA, SIM...O ESPETÁCULO DO CRESCIMENTO”, abre em manchete o Correio Braziliense desta quinta (11) com argumentos similares ao de Mercadante. “Nem o mais otimista dos analistas esperava tanto. No primeiro semestre o PIB cresceu impressionantes 6% em termos atualizados. O ritmo frenético da economia, desta vez, não esteve ancorado nos gastos do governo. O consumo das famílias saltou 6,7% no segundo trimestre e os investimentos, nada mesmo do que 16,2%”, diz o jornal.

“E o mais importante é que esse crescimento de 6,1% está sendo puxado pelos investimentos. A formação bruta de capital fixo que mede os investimentos, a ampliação das fábricas, dos equipamentos, aquilo que vai gerar o crescimento futuro, que é a locomotiva mais recomendável para o crescimento sustentável, está crescendo 16,2%, mais de duas vezes o que é o crescimento do PIB. Portanto, o País cresce puxado pelos investimentos”, destacou o senador.”

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