segunda-feira, 1 de julho de 2013

MESMO SEM SER CANDIDATO, LULA VENCERIA NO 1º. TURNO EM QUALQUER CENÁRIO


Do blog “Os amigos do Presidente Lula”

“Este blog não acredita nos números da pesquisa do ‘Datafolha’ porque tem erros lógicos gritantes. Mostra Aécio Neves e Eduardo Campos subindo uns pontinhos, quando seus perfis de políticos tradicionais não os favorecem na atual conjuntura dos recentes protestos.

Uma queda da popularidade de Dilma até é compreensível, em um momento de catarse, onde a presidenta virou para-raios para todas as descargas de insatisfações. O que é difícil de acreditar no “Datafolha” é que ninguém dos 45% que avaliaram seu governo como razoável (o que não é desaprovação) declare intenção de votar nela.

Há motivos para reagir e tomar os cuidados necessários para atender anseios populares, inclusive todos nós temos que travar a guerra da informação que está em curso. Mas os números em si precisam ser enfrentados com serenidade, pois, mesmo diante desse pior momento, 30% acham o governo ótimo/bom e 45% acham razoável. Se esse for o fundo do poço, ainda são números bastante satisfatórios para um governo que completou apenas 2 anos e meio de mandato, e ainda tem muita coisa em construção, que só terá visibilidade popular no ano que vem. Da mesma forma que há essa queda, é possível haver subidas quando a poeira da catarse baixar e as coisas voltarem à racionalidade.

Em todo caso, seguem os números do Datafolha, na simulação com o nome de Lula, onde ele vence em primeiro turno, em qualquer cenário:

Cenário 1 com 4 candidatos:
Lula 46%
Marina Silva 19%
Aécio Neves 14%
Eduardo Campos 4%

Cenário 2 com 5 candidatos:
Lula 45%
Marina Silva 14%
Joaquim Barbosa 13%
Aécio Neves 12%
Eduardo Campos 4%

Reparem que, no cenário 2, Aécio cai para o quarto lugar.

Há movimentos na oposição partidária e na imprensa querendo aproveitar esse momento para dividir, provocar confusão, enfraquecer Dilma em seu governo (inclusive com fins lobistas), fazendo ilações sobre Lula ser candidato. Lula declarou que não é candidato em 2014 e que será cabo eleitoral de Dilma.

O momento não é de pensar na eleição de 2014 nesses termos, coisa que só interessa à oposição. Para quem tem responsabilidades de governar, a eleição é consequência de cada ato que faz ou que deixa de fazer. Para o governo, o momento é de dar respostas às insatisfações e pressões por mudança feita nas ruas para fazer as reformas que estão travadas no Congresso, a começar pela reforma política, através de um plebiscito. E, também, por forçar mais conquistas sociais, já que a correlação de forças no próprio Congresso muda com a pressão das ruas.”

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