segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

FHC/PSDB DESEJA PÉSSIMO 2014 PARA O BRASIL E OS BRASILEIROS


[Título, algumas das imagens (do Google) e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

A MENSAGEM DE FHC DE PÉSSIMO 2014

Por Altamiro Borges, em seu blog

“Em meio à disputa fratricida no PSDB pela escolha do candidato da sigla em 2014, o ex-governador José Serra disse, certa vez, que FHC “tá gagá”. A leitura da patética mensagem de ano novo do ex-presidente tucano, postada no ‘Facebook’, parece confirmar esse diagnóstico. Vale conferir:

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O ano que termina não foi dos melhores para o país: nuvens pesadas rondam a economia, contas públicas se complicam, inflação perigosa. Felizmente, a massa salarial não caiu nem o desemprego voltou a assustar. Mas, até quando?

Há, entretanto, sinais alentadores: a população tomou as ruas para exigir melhor qualidade de vida, demonstrando inconformidade com a patifaria política e com a corrupção. E o Supremo Tribunal Federal mostrou que mesmo os poderosos têm de obedecer às leis, pagando os desvios de comportamento com o preço da liberdade. Sopra, pois, a esperança.

Meus votos para 2014, além dos relativos ao bem estar das pessoas e ao aumento da solidariedade entre nós, são de que o início de despertar do povo brasileiro encontre eco em lideranças responsáveis, capazes de abrir caminhos novos, mais seguros. Líderes que ofereçam prosperidade duradoura e garantam as liberdades individuais e coletivas. Ano eleitoral é sempre ano de expectativas de mudanças. Que elas venham e nos levem a um futuro melhor
”.

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Uma rápida análise, parágrafo a parágrafo, mostra que o “rapaz” realmente está com problemas – no mínimo, de memória. “Nuvens pesadas” atormentaram a economia durante o seu triste reinado – com o Brasil de joelhos para o FMI, inflação em alta e desajustes das contas públicas em prol do capital financeiro. Na sua época, a “massa salarial” foi achatada e o desemprego bateu recorde. O agourento pergunta “até quando?”. Se depender do PSDB, basta o seu cambaleante candidato vencer a disputa presidencial para essas chagas voltarem!

Quanto à “inconformidade com a patifaria política e com a corrupção”, FHC devia tomar mais cuidado com o que escreve – mesmo que peça para esquecer depois.



É só relembrar da compra de votos para a sua reeleição, da criminosa privatização das estatais (a famosa “privataria tucana”), do socorro amigo aos banqueiros (PROER) e de outras sujeiras. Pena que o STF e a mídia nunca investigaram esses casos escabrosos – e há dúvidas se investigarão o mensalão tucano de Minas Gerais ou o “trensalão” tucano de São Paulo. Isso talvez explique o seu “sopro de esperança”.

Já no último parágrafo, FHC expressa seus “votos para 2014” ao desejar que o “povo brasileiro encontre eco em lideranças responsáveis, capazes de abrir caminhos novos, mais seguros”. Não cita Aécio Neves talvez porque nem ele acredite seriamente nessa candidatura tão cambaleante.

Na prática, FHC prega o retorno ao reinado neoliberal de desmonte do Estado, da nação e do trabalho. Ou seja: é uma mensagem de péssimo 2014! A nossa sorte é que o ex-presidente é um dos mais rejeitados e odiados da história do Brasil. Poucos darão muita atenção aos seus votos de ano novo!”

FONTE: escrito pelo jornalista Altamiro Borges, em seu blog. Transcrito no portal “Viomundo”  (http://www.viomundo.com.br/denuncias/altamiro-borges-a-mensagem-de-pessimo-2014-de-fhc.html)

COMPLEMENTAÇÃO

FHC PEDE “NOVO RUMO” [?]: UM CHOQUE LIBERAL NO PAÍS...



Do “Brasil 247”

“Cotado para ser vice de Aécio Neves numa chapa puro-sangue do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é, na prática, o grande articulador do eventual plano de governo do senador mineiro. Em artigo publicado no domingo, ele prega mudanças importantes em várias áreas: defende maior aproximação com os Estados Unidos; participação menor da Petrobras nos leilões do pré-sal [para dar generoso maior espaço às petroleiras estrangeiras]; o fim das desonerações tributárias; maior abertura comercial; e ênfase na privatização. Ou seja: é a retomada da [trágica] agenda dos anos 90.



O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cotado para ser vice de Aécio Neves numa chapa puro-sangue em 2014, não poderá ser acusado de falta de coerência. Em artigo publicado no domingo ("Mudar o rumo"), nos jornais “O Globo” e “Estado de S. Paulo”, FHC, que traça a linha de ação do PSDB e será, na prática, um dos formuladores do plano de governo do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Pede um “novo rumo” [ou melhor, o velho rumo] ao País, que pode ser traduzido na retomada da agenda liberal dos anos 90.

Na visão do ex-presidente, o Brasil teria “retrocedido” em várias frentes, durante os governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ele pede mudanças profundas, a começar pela política externa. "É óbvio que a política externa brasileira precisará mudar de foco, abrindo-se ao Pacífico, estreitar relações com os Estados Unidos e a Europa, não temer a concorrência e ajudar o país a se preparar para ela", afirma. Embora não fale em “retomada da Área de Livre Comércio das Américas [ALCA]”, FHC, claramente, condena o fato de o Brasil ter priorizado o MERCOSUL em sua política externa. "Não devemos ficar isolados em nossa região, hesitantes quanto ao bolivarianismo, abraçados às irracionalidades da política argentina", diz ele.

FHC também prega um papel menor para a Petrobras nos leilões do pré-sal [para dar generoso maior espaço às petroleiras estrangeiras]. "A imposição de que a Petrobras seja operadora única e responda por pelo menos 30% da participação acionária em cada consórcio (...), afugenta número maior de interessados nos leilões do pré-sal, reduz o potencial de investimento em sua exploração e diminui os recursos que o Estado poderia obter com decantado regime de partilha. É ruim para a Petrobras e péssimo para o país."

Naturalmente, o ex-presidente também faz um elogio da privatização e diz que "o governo faz contorcionismo verbal para negar que concessões sejam modalidades de privatização", o que, segundo ele, seria "patético". Ele afirma ainda que a inflação só não saiu da meta, porque diversos preços estariam sendo controlados artificialmente pelo governo.

"É preciso redesenhar a rota do país. Dois terços dos entrevistados em recentes pesquisas eleitorais dizem desejar mudanças no governo. Há um grito parado no ar, um sentimento difuso, mas que está presente. Cabe às oposições expressá-lo e dar-lhe consequências políticas. É a esperança que tenho para 2014 e são meus votos para que o ano seja bom", diz FHC.

Na prática, o ex-presidente prega um novo choque liberal no País [que trouxe para o país trágicas consequências]. Será que é isso o que os brasileiros estarão buscando em outubro de 2014?”

FONTE: do jornal online “Brasil 247” (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/125874/FHC-pede-novo-rumo-um-choque-liberal-no-Pa%C3%ADs.htm). [Título, imagens do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

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