Li ontem no site “Conversa Afiada” essa interessante postagem:
“O programa Entrevista Record da última terça-feira, dia 29 de julho, tratou da expansão da classe média no Brasil e das mudanças na economia brasileira. Paulo Henrique Amorim entrevistou o diretor-executivo de marketing parceria e novos negócios da Cetelem no Brasil Frank Vignard Rosez.
Um estudo realizado por um dos maiores bancos de investimentos do mundo, Goldman Sachs, mostra que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo em 2025. Em 2050, o Brasil será a quarta economia do mundo. Esse mesmo estudo mostra que a responsável para mudar a posição de poder do Brasil no mundo será a renovada e reforçada classe média, a classe C.
A Cetelem, que o braço do banco francês BNP “Parribás” que faz análises de consumo, realizou um estudo que mostra a expansão da classe média no Brasil nos últimos três anos.
As classes A e B, somadas, passaram de 15% da população brasileira em 2005, para 18% em 2006 e caíram para 15% em 2007. A classe C, a nova classe média, passou de 34% em 2005, para 36% em 2006 e chegou a 46% em 2007. As classes D e E encolheram mais ainda do que a classe A, passaram de 51% em 2005, para 46% em 2006 e 39% em 2007. Isso significa que quem cresce é a classe média, a classe C.
Segundo Frank Vignard Rosez, 20 milhões de pessoas (o equivalente ao dobro da população de Portugal) deixaram as classes D e E e passaram para a classe C nos últimos três anos. Rosez disse que, para crescer em bases sólidas e de forma sustentada, uma economia precisa ser puxada pela classe média.
“Só você tendo uma grande massa, na verdade um grande estrato de consumidores com uma renda média e que tenha vontade, que tenha sonhos de ascender, que você consegue sustentar uma economia. Uma economia não pode ser puxada por 10% ou 20% da população. Uma economia tem que ser puxada realmente pela base. E é o que a gente vê ocorrendo nos últimos anos”, disse Rosez.
LEIA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA COM FRANK VIGNARD ROSEZ:
PAULO HENRIQUE AMORIM – Um grupo de consumidores, a renovada e reforçada classe média, a nova classe C, será responsável por grandes mudanças na economia brasileira. Vai mudar a distribuição na renda, vão mudar os padrões de consumo e vai mudar a posição de poder do Brasil no mundo. O Brasil será uma potência econômica.
Uma pesquisa divulgada por um dos maiores bancos de investimentos do mundo, Goldman Sachs, mostrou que as cinco maiores economias do mundo em 2007 eram Estados Unidos, em primeiro lugar; Japão, em segundo; Alemanha, em terceiro; China, em quarto e Inglaterra, em quinto.
Em 2025, segundo a mesma pesquisa da Goldman Sachs, as cinco maiores economias vão ser: a China, em primeiro lugar; os Estados Unidos, em segundo lugar; a Índia, em terceiro lugar; o Japão em quarto lugar e o Brasil, em quinto lugar.
Em 2050, a China será a maior economia do mundo; os Estados Unidos, em segundo; a Índia, em terceiro; o Brasil estará em quarto, na frente da Rússia, em quinto, e na frente da União Européia.
Esse fenômeno da expansão do Brasil através da expansão da classe média já se comprova aqui no Brasil. E sobre isso eu vou conversar agora com o diretor-executivo de marketing parceria e novos negócios da Cetelem no Brasil Frank Vignard Rosez. Frank, em primeiro lugar, quem são vocês da Cetelem?
FRANK VIGNARD ROSEZ – A Cetelem é o Braço de consumo do banco BNP "Parribás"...
PAULO HENRIQUE AMORIM – Que é um banco forte na França.
FRANK VIGNARD ROSEZ – Exatamente, é um dos maiores bancos franceses. E a Cetelem realmente tem essa posição entre o consumidor final e o varejista e por isso consegue detectar rapidamente mudanças nas tendências do consumo e do consumidor, que é o que a gente vem observando no Brasil nos últimos anos.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Quer dizer que, sobretudo, vocês estão preocupados com essas variações do comportamento do consumo no Brasil para recomendar ações aos seus clientes?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Exatamente, a gente tenta detectar essas tendências para nos antecipar para ter produtos adequados e serviços melhores para os nossos parceiros.
PAULO HENRIQUE AMORIM – E nessa, digamos, arqueologia, vocês acabam descobrindo que a economia brasileira mostra agora esse fenômeno novo que é o da expansão, do revigoramento da classe média.
FRANK VIGNARD ROSEZ – É um fenômeno impressionante. Quando a gente olha os últimos três anos, e a gente publica essa pesquisa em 15 países, desde 1989, quando a gente olha os últimos três anos no Brasil, vê que são quase 20 milhões de brasileiros que saíram das classes D e E e se ascenderam para a classe C. São quase dois Portugais inteiros.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Vamos ver a pesquisa que vocês fizeram e o que essa pesquisa revelou. Vamos falar da expansão classe média, distribuição da população brasileira por classe de consumo em porcentagem: de 2005 a 2007, as classes A e B, somadas, passaram de 15% em 2005, para 18% em 2006 e caíram para 15% em 2007. A classe C, a nova classe média, passou de 34% em 2005, para 36% em 2006. E vejam só que pulo esse movimento impressionante a que o Frank se referiu, foi para 46% em 2007. As classes D e E encolheram mais ainda do que a classe A, passaram de 51% em 2005, para 46% em 2006 e 39% em 2007. Quem cresce é a classe média, a classe C. Foi esse então o movimento de dois Portugais que mudaram de posição, as classes D e E para a classe C brasileira. Esse número pessoas, quantas pessoas são, Frank?
FRANK VIGNARD ROSEZ – São maios ou menos 20 milhões de brasileiros.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Vinte milhões de brasileiros. E o que significa em termos de renda a classe C? Quem são essas pessoas no pacote de 46%?
FRANK VIGNARD ROSEZ – A classe C tem uma renda média por volta de R$ 1,1 mil, R$ 1,2 mil. Lógico que varia dentro dessa média. E ela tem o que a gente chama de renda disponível, ou seja, aquilo que sobra no final do mês por volta de R$ 150.
PAULO HENRIQUE AMORIM – E o que a classe C brasileira passou a fazer com essa renda disponível de R$ 150 por mês?
FRANK VIGNARD ROSEZ – É um consumidor que continua querendo equipar o seu lar, um pouco se espelhando no jeito de viver da classe A/B. Então, a primeira coisa que ele quer comprar é um eletrodoméstico, um móvel. E o crescimento de todas essas cadeias, inclusive regionais, de eletrodoméstico e móveis. Agora, o que se destaca em termos de evolução, de crescimento, são as intenções de consumo de computadores para casa, telefonia celular, que os dois saíram de um quinto de intenção para compra para um quarto. Quer dizer, 25% desses consumidores querem comprar. Para quem mexe com varejo é extremamente interessante, principalmente celular. A gente vê que hoje é difícil encontrar uma pessoa que não tenha celular.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Há 140 milhões de aparelhos habilitados no Brasil.
FRANK VIGNARD ROSEZ – Praticamente todo brasileiro tem.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Todo brasileiro, já sai da maternidade com celular.
FRANK VIGNARD ROSEZ – E o que mostra que numa economia, se você tiver atores realmente inovadores, você consegue evitar a estabilização de um determinado mercado. E no caso da telefonia celular é bem isso. Você tem o consumidor das classes A e B querendo comprar o iPhone, já tem até fila. No Brasil, o consumidor da classe C quer comprar um celular. Ele já tem muitas vezes um pré-pago, mas agora ele quer um que tira foto, que faça filmes ou que dê para ouvir um pouco de música. Então, é realmente uma inovação muito grande.
PAULO HENRIQUE AMORIM – E o que significa essa intenção de 25% dos membros da classe C querem comprar computador, qual o impacto que isso pode ter?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Isso é bastante interessante. Na verdade, é um fenômeno que vem crescendo muito nos últimos tempos. E o resultado disso é que a gente observa mais de seis milhões de novos internautas, que são justamente vindos dessa classe C e para o comércio varejista virtual é um potencial enorme porque esses consumidores ainda não viraram o que a gente chama de e-bayers, e-consumidores pela internet, onde são quase seis milhões de clientes potenciais que estão circulando pelas lojas e ainda não compraram naquelas lojas até porque o consumidor de classe C tem que ter uma linguagem diferente e a gente está falando de uma renda por volta de R$ 1,2 mil, você tem que ser capaz de dar crédito como se dá crédito nas lojas físicas, com a mesma facilidade e a mesma rapidez de uma loja física.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Agora, Frank, sua pesquisa mostra que as classes A e B caíram para 15% do total, elas passaram de 25% para 15%, não é isso?
FRANK VIGNARD ROSEZ – As classes A e B voltaram para o patamar de dois anos atrás...
PAULO HENRIQUE AMORIM – Na verdade passaram de 15% para 18% e de 18% para 15%. Eu pergunto: por que diminuiu o espaço das classes A e B, elas perderam renda?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Olha, o que a gente percebe é que, apesar desse movimento, a gente entende também que 2006 é um ano atípico por ser uma no eleitoral e às vezes você tem um pouco de pico, onde as pessoas conseguem aumentar temporariamente a renda. Mas o que é importante nas classes A e B é que o otimismo que não se via nos anos anteriores começa a surgir esse ano, ou seja, as classes A e B começam a entender que o Brasil está melhor. E ela recuperou o atraso porque isso já vinha acontecendo há dois anos com as outras classes.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Mas eu posso dizer, a partir da sua pesquisa, que o crescimento da classe C se dá em prejuízo, ainda que pequeno, das classes A e B?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Olha, o que aconteceu é que a população do Brasil cresceu também. O que a gente vê é que em número de habitantes, de pessoas, e físicos, que é o que importa no fim, a gente vê quer a classe D e E se reduziu em 20 milhões, que é justamente o aumento da classe C nesse período. Então, na verdade, esse fenômeno de crescimento da classe C é realmente um fenômeno de ascensão social que é muito da classe D para a C. Agora, a pergunta é: como fazer com que esse grupo de consumidores da classe C possam ascender para a classe A e B. Aí já é mais complicado porque a grande diferença entre essas duas camadas sociais é a educação, é uma formação superior. E isso não se resolve de um dia para o outro.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Agora, nós observamos no estudo original da pesquisa da Goldman Sachs, feita pelo economista chefe da Goldman Sachs, o Jim O’Neill, ele tem um estudo que deu origem a esses números a que me referi no início, chamado sobre a “expansão do meio”, “the expanding middle”, quer dizer, o meio que cresce. Ele fala que esse fenômeno do crescimento do meio é um fenômeno mais ou menos universal, ele não é só brasileiro, evidentemente, ele ocorre na China, na Índia e em vários países em desenvolvimento. E ele provoca também um fenômeno que é a redução da desigualdade de renda, ou seja, o Brasil era um país onde a distância entre o muito rico e o muito pobre era muito grande e essa distância diminui e está havendo uma redução também entre a renda dos países muito ricos e os países mais pobres. Eu pergunto: você, com essa pesquisa aí, você percebe essa redução da desigualdade?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Sim, a gente percebe justamente por essa passagem das pessoas de classe D para classe D, a gente percebe isso trabalhando com varejo também. A gente vê, é uma tendência mundial, o país que começa crescer muito e de maneira sustentável ele normalmente se baseia numa classe média bastante extensa. E o resultado disso é que fica muito mais difícil de você manter riquezas muito grandes, porque começa a surgir uma massa de empreendedores que começam a ceder à riqueza e que fazem um contrapeso a uma minoria normalmente que controla a economia. Então, a tendência é de ter realmente uma redução da desigualdade...
PAULO HENRIQUE AMORIM – E nesse conjunto impressionante de dois Portugais, de 20 milhões de pessoas, que entraram para a classe C brasileira, você localiza aí alguns empreendedores, como você mencionou?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Há no Brasil até uma cultura um pouco mais empreendedora do que em alguns países da Europa.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Por quê?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Porque é um pouco da cultura do brasileiro, o brasileiro gosta, e também da dificuldade de encontrar emprego às vezes.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Ou seja, é como nós dizemos: junta-se a fome com a vontade de comer?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Com certeza.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Quer dizer, às vezes o camarada está com dificuldade de arrumar emprego, vai lá abre o próprio negócio e acaba dando certo?
FRANK VIGNARD ROSEZ – É, exatamente.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Agora, você disse que o brasileiro, se eu posso traduzir o que você falou, é mais empreendedor do que o europeu?
FRANK VIGNARD ROSEZ – O brasileiro tende ser um pouco mais otimista do que o europeu, a gente mede no observador...
PAULO HENRIQUE AMORIM – E como está o otimismo do brasileiro, tirando os corinthianos?
FRANK VIGNARD ROSEZ – É o recorde dos últimos três anos. A gente pede para o brasileiro dar uma nota de zero a dez sobre a situação do país. Dez sendo o céu, zero sendo o inferno. A nota média foi de 5,3, que pode parecer uma nota média, pode parecer que o Brasil está médio, mas é bem acima, por exemplo, quando a gente olha Portugal, tem muitos brasileiros de origem portuguesa...
PAULO HENRIQUE AMORIM – Como eu.
FRANK VIGNARD ROSEZ – Os pessimistas devem ter ficado lá, porque a nota média lá é 3,1. Já o país mais otimista que a gente mapeia é a Bélgica, que tem uma média de 6,3.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Então nós estamos perto da Bélgica?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Estamos mais perto da Bélgica do que de Portugal.
PAULO HENRIQUE AMORIM – O que já é uma boa notícia.
FRANK VIGNARD ROSEZ – O que é uma boa notícia, claro.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Agora, você fez uma associação aí que eu gostaria que você explorasse mais, que é a seguinte: a expansão da classe média assegura um crescimento econômico sustentado. O que você quer dizer com isso?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Só você tendo uma grande massa, na verdade um grande estrato de consumidores com uma renda média e que tenha vontade, que tenha sonhos de ascender, que você consegue sustentar uma economia. Uma economia não pode ser puxada por 10% ou 20% da população. Uma economia tem que ser puxada realmente pela base. E é o que a gente vê ocorrendo nos últimos anos.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Você falou que é uma etapa muito difícil sair da classe C para a classe A/B, uma vez que isso depende, sobretudo, do grau de qualificação educacional. E como se dá a passagem da classe D/E para a classe C, qual é o pré-requisito?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Aí a grande diferença é qualidade de vida. Quando a gente fala da classe D/E, a gente fala de uma renda média por volta de R$ 580, a metade da classe C. Houve também uma grande mudança nessa classe, porque quando a gente começou a mapear o Brasil, há três anos, essa classe não fechava o mês. No final de 2005 essa classe fechou o ano com um déficit, se a gente puder usar um pouco a linguagem econômica aqui. Mas é o déficit do bolso.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Isso. O Millôr Fernandes usa uma expressão muito feliz, ele diz: “tinha muito mês no fim do salário”.
FRANK VIGNARD ROSEZ – Exatamente isso. Faltou naquele ano R$ 17 por mês para aquele consumidor fechar as contas, ele tinha que encontrar algum meio, pedir para algum colega ou familiar...
PAULO HENRIQUE AMORIM – Para o amigo, para a sogra...
FRANK VIGNARD ROSEZ – Ou um crédito de emergência para fechar o mês...
PAULO HENRIQUE AMORIM – Com agiota.
FRANK VIGNARD ROSEZ – Infelizmente. Hoje, a gente observa que esse mesmo consumidor da classe D/E fecha com um superávit, ou seja, uma sobra de R$ 20. Então ele saiu de R$ 17 de falta para R$ 20 de sobra. Pode parecer pouco R$ 20, mas entre você estar devendo R$ 20 e estar sobrando R$ 20 é uma diferença muito grande.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Agora, uma outra coisa, quando você fala que a renda disponível é alguma coisa perto de R$ 100, você leva em consideração que isso é R$ 100 que ela tem para consumir. Mas a classe C está se endividando mais também.
FRANK VIGNARD ROSEZ – O que a gente percebe, a gente mapeia nesse estudo é realmente a diferença entre a renda familiar e a renda disponível, são os gastos, que a gente separa entre essenciais e não-essenciais. Os gastos essenciais são basicamente alimentação, higiene, a saúde emergencial. Nos gastos não essenciais entra itens que não é que a gente pode ficar sem. Por exemplo, entra itens como vestuário, não dá para você ficar sem roupas, mas dá para você gerenciar melhor. E o segundo maior item nas despesas não essenciais são realmente as prestações de crédito. Agora, quando a gente olha a evolução, essa prestação vem diminuindo ao longo dos últimos três anos. Isso não significa que o brasileiro está se endividando menos, mas significa que a parcela vem diminuindo.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Parte da dívida diminui no todo da renda?
FRANK VIGNARD ROSEZ – Exatamente.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Mas o brasileiro está se endividando mais.
FRANK VIGNARD ROSEZ – O brasileiro está se endividando mais, mas está alongando o prazo...
PAULO HENRIQUE AMORIM – Isso é uma boa notícia?
FRANK VIGNARD ROSEZ – É uma boa notícia. Quando a gente olha os países desenvolvidos e hoje acho que o Brasil, muitas vezes, até poderia se posicionar como um país desenvolvido...
PAULO HENRIQUE AMORIM – Já nos sentimos assim.
FRANK VIGNARD ROSEZ – E temos por que. Quando a gente poderia quase, em vez de falar que somos os primeiros dos emergentes, poderíamos dizer que estamos lá no grupo dos desenvolvidos. Talvez não como o primeiro...
PAULO HENRIQUE AMORIM – Agora com as negociações comerciais lá em Genebra, em Doha, nós fazemos parte do grupo dos sete. Os sete países que se reúnem para discutir o futuro do comércio da humanidade.
FRANK VIGNARD ROSEZ – E o Brasil hoje tem posições realmente de destaque em vários setores da economia.
PAULO HENRIQUE AMORIM – Liderança incontestável!
FRANK VIGNARD ROSEZ – É isso... (risos)
PAULO HENRIQUE AMORIM – (Risos) Daqui a pouco nós teremos que ficar de pé aqui para cantar o Hino Nacional.
FRANK VIGNARD ROSEZ – É verdade. (risos)"
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