sexta-feira, 12 de setembro de 2008

CONSUMO DAS FAMÍLIAS TEM EXPANSÃO DE 6,7%

CONSUMO DAS FAMÍLIAS TEM EXPANSÃO DE 6,7% NO 2º TRIMESTRE.
AUMENTO DA MASSA SALARIAL E DO CRÉDITO ALIMENTA CRESCIMENTO PELO 19º TRIMESTRE.

Li na Folha de São Paulo de ontem:

“Analistas esperam desaceleração do consumo só a partir dos últimos três meses do ano, com efeito da alta dos juros pelo BC.

O consumo das famílias se manteve aquecido e registrou alta de 6,7% no segundo trimestre em relação a igual período do ano passado. Esse é o 19º trimestre seguido de expansão nessa base de comparação. Segundo analistas, a perspectiva é que nos próximos trimestres o consumo já comece a dar sinais de desaceleração por conta da alta de juros promovida pelo Banco Central desde maio.

Em relação ao primeiro trimestre, a alta no consumo das famílias foi de 1%. "O consumo tem se mantido em ritmo acelerado desde o ano passado. Ele está crescendo acima do PIB", afirma Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE.

Para o instituto, a expansão do consumo foi motivada principalmente pelo aumento da massa salarial.

No segundo trimestre, a massa salarial dos brasileiros teve alta de 8,1%.

Além disso, o crédito farto e os prazos longos de pagamento dos empréstimos contribuíram para a expansão. Houve crescimento de 32,9% no saldo de operações de crédito com recursos livres para pessoas físicas.

No primeiro semestre, o consumo das famílias registrou alta de 6,7%. Na avaliação do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), os dados mostram que o consumo "conserva uma evolução que, sem ser explosiva, é alimentadora das decisões de investimento dos empresários".

Para o instituto, ligado à indústria, o ritmo de crescimento do país é equilibrado e os resultados desmentem a tese de que a economia brasileira poderia estar em um processo perigoso de aceleração, que levaria a uma ameaça do controle da inflação e justificaria forte alta nos juros.

No fim do ano passado, o ritmo mais acelerado de crescimento do consumo das famílias levou o Banco Central a se preocupar com a possibilidade de um superaquecimento da economia. No quarto trimestre de 2007, o consumo teve alta de 8,6% em relação a igual período do ano passado. No primeiro trimestre, a alta foi de 6,6%.

Desde maio, o BC tem promovido elevações na taxa básica de juros.”

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