Sobre o assunto “grampo de Gilmar Mendes” o blog do Nassif ontem à noite postou o seguinte interessante texto:
“A avaliação do Palácio do Planalto é a seguinte.
Há um mês Veja estava atrás de qualquer indício que permitisse falar em grampo. Agora, apareceu um diálogo que, embora anódino, é um fato.
O presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes procurou a Presidência, confirmou que o diálogo transcrito era dele e manifestou convicção de que a autoria era da ABIN. O governo não tem a menor condição de saber quem foi. Todas as hipóteses são possíveis, de alguém querendo prejudicar a ABIN até ser alguém da própria ABIN.
Mas como Gilmar trouxe o problema na condição de presidente do STF, e manifestou convicção de que foi a ABIN, não havia como desconsiderar. A única saída foi ordenar uma investigação, por parte da Polícia Federal e, enquanto isto, afastar a direção da ABIN.
Não existe nenhuma evidência sobre a autoria. O que se tem é apenas uma narrativa. Mas, no Palácio, se acredita que a investigação irá descobrir quem foi. Para tanto, foi escalada uma “seleção nacional” de delegados da PF.
Não se sabe se Veja tem as gravações ou se irá apresentá-las. Mas todas as gravações da PF são auditáveis. E haverá condições de levantar rapidamente se a ABIN possui ou não equipamentos que permitam efetuar o grampo.”
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