[OBS deste blog 'democracia&política:
Esse grande aumento na quantidade de suicídios nas Forças Armadas dos EUA já era esperado.
Com a internet, passaram a receber outras informações além daquelas doutrinariamente incutidas nos soldados.
Perceberam que não eram os "guerreiros heróis" lutando e matando inocentes, mulheres, crianças para levar "democracia e liberdade" para os iraquianos, muito menos morrendo para "salvar o mundo das armas atômicas de Saddam Hussein".
Perceberam que são instrumentos descartáveis para garantir a posse do petróleo iraquiano, o fortalecimento regional de Israel e para enriquecer os empresários e políticos ligados ($$$$) ao complexo industrial-militar e às empresas de serviços de guerra, como a Halliburton e a Blackwater do vice-presidente de Bush que tanto incentivou a guerra.
A decepção, revolta, frustração, depressão que surge após essa percepção de engodo de que foram vítimas, os leva ao suicídio.
A reportagem abaixo é da agência francesa de notícias AFP. Por ser estatal e a França estreita aliada dos EUA na OTAN, essas causas não são abordadas.
Esse grande aumento na quantidade de suicídios nas Forças Armadas dos EUA já era esperado.
Com a internet, passaram a receber outras informações além daquelas doutrinariamente incutidas nos soldados.
Perceberam que não eram os "guerreiros heróis" lutando e matando inocentes, mulheres, crianças para levar "democracia e liberdade" para os iraquianos, muito menos morrendo para "salvar o mundo das armas atômicas de Saddam Hussein".
Perceberam que são instrumentos descartáveis para garantir a posse do petróleo iraquiano, o fortalecimento regional de Israel e para enriquecer os empresários e políticos ligados ($$$$) ao complexo industrial-militar e às empresas de serviços de guerra, como a Halliburton e a Blackwater do vice-presidente de Bush que tanto incentivou a guerra.
A decepção, revolta, frustração, depressão que surge após essa percepção de engodo de que foram vítimas, os leva ao suicídio.
A reportagem abaixo é da agência francesa de notícias AFP. Por ser estatal e a França estreita aliada dos EUA na OTAN, essas causas não são abordadas.
GUERRA NO IRAQUE AUMENTOU EM 80% SUICÍDIOS NO EXÉRCITO DOS EUA
“O número de suicídios no Exército americano saltou 80% desde que os Estados Unidos iniciaram a guerra no Iraque, informaram médicos militares dos Estados Unidos em artigo publicado na imprensa especializada. Entre 1977 e 2003, o número de suicídios no exército tendia sutilmente para o declínio e era bem inferior às taxas civis. Mas, segundo análise dos especialistas, divulgada na edição de quinta-feira (8) do periódico britânico “Injury Prevention”, a curva começou a subir em 2004, um ano após a invasão do Iraque, comandada pelos Estados Unidos.
Em 2008, 140 militares do exército cometeram suicídio, um número 80% superior ao de 2004, segundo a proporção "pessoas-anos", referência utilizada por especialistas em saúde, e muito mais alto do que na sociedade civil, acrescentaram. "Este aumento, sem precedentes em mais de 30 anos de registros do Exército americano, sugere que 30% dos suicídios que ocorreram em 2008 podem estar associados a eventos pós-2003, que se seguiram ao engajamento maior de tropas do Iraque, somado às operações realizadas no Afeganistão", destacou o artigo.
Os mortos eram, esmagadoramente, homens, jovens, brancos, pertencentes aos escalões mais baixos do exército e mais propensos a históricos de depressão e outros distúrbios mentais. Estes dados refletiram ainda aumento nas consultas e hospitalizações devido a problemas de saúde mental. A partir de 2003, esses índices quase que dobraram. "A taxa de 2008 indica que mais de um quinto de todos os soldados na ativa fizeram uma visita ambulatorial por distúrbio de saúde mental, sugerindo problema de saúde pública", destacou o estudo.
Ainda em 2008, quase um terço dos suicídios ocorreu entre soldados que nunca haviam sido enviados em missões de combate, o que destaca a necessidade de se disponibilizar aconselhamento para jovens militares sofrendo os efeitos do estresse anterior a um combate, acrescentou. A pesquisa foi liderada por Michelle Canham-Chervak, do “Comando de Saúde Pública do Exército Americano”, com base em informações do “Ambiente de Dados Integrados Comportamentais do Exército”.
Trata-se de um banco de dados que combina várias fontes militares americanas, e inclui detalhes sobre consultas médicas, diagnósticos e tratamentos. O estudo analisou os números de 2007 e 2008 e os comparou com os de anos anteriores. Mas não incluiu outros ramos das Forças Armadas ou examinou as tendências após a decisão do presidente Barack Obama de retirar as tropas do Iraque, operação concluída em dezembro do ano passado.”
FONTE: divulgado pela agência francesa de notícias AFP e transcrito no site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/5067/Guerra-no-Iraque-aumentou-em-80-por-cento-suicidios-no-Exercito-dos-EUA) [Título, imagens do Google e trechos entre colchetes adicionadas por este blog ‘democracia&política’].
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