terça-feira, 25 de maio de 2010
ECONOMIA CRESCE 9,3%
Na foto, aquele que o Serra quer esconder
Que horror ! O que o Lula vai pendurar no pescoço do Serra ?
O Conversa Afiada reproduz release da Serasa Experian: Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) – Março/2010
Economia cresceu 9,3% em março, a maior taxa desde abril de 1995, revela indicador Serasa Experian
Indústria liderou o crescimento no primeiro trimestre de 2010 ão Paulo, 24 de maio de 2010 – A economia brasileira acelerou ainda mais o seu ritmo de crescimento ao final do primeiro trimestre de 2010. Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal), o crescimento verificado em março foi de 9,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, resultando na maior taxa anual de expansão da atividade econômica desde abril de 1995, quando a taxa anual de crescimento atingiu 10,4%. Vale lembrar que nos meses iniciais de 1995, a economia brasileira vivia um período de superaquecimento tendo em vista os ganhos reais de renda auferidos pelo consumidor com o fim do processo hiperinflacionário e com o cambio valorizado.
Desconsiderando-se os fatores sazonais, o crescimento mensal observado em março de 2010 foi de 1,8% em relação a fevereiro/2010. Com isto, a variação do PIB trimestral (estimado) encerrado em março deste ano foi de 2,8% em relação ao trimestre anterior (out/nov/dez de 2009), sinalizando que a economia brasileira cresceu num ritmo anualizado de 11,7% no primeiro trimestre de 2010. De acordo com a análise dos economistas da Serasa Experian, tal ritmo deverá reduzir a partir do segundo trimestre de 2010, por causa da retirada dos estímulos fiscais à aquisição de veículos e outros bens duráveis, pelos cortes orçamentários anunciados pelo Governo Federal e pelos efeitos contracionistas da política de aperto monetário posta em prática pelo Banco Central.
Sob a ótica da demanda agregada, a alta de 9,3% na atividade econômica, considerando a sua comparação anual, foi determinada pelos crescimentos de 27,8% nos investimentos produtivos (formação bruta de capital fixo) e de 11,0% no consumo das famílias. Também as exportações, com avanço anual de 18,5% em março de 2010, contribuíram para este resultado positivo. Na direção contrária, as importações, com elevação anual de 47,2%, contribuíram para reduzir a taxa anual de crescimento da atividade econômica em março.
Do ponto de vista da oferta agregada, o setor industrial foi o grande responsável pelo avanço de 9,3% na atividade econômica em março: crescimento de 17,7% frente a março de 2009. O setor de serviços apresentou uma alta mais modesta, de 7,0% frente a março do ano passado. Por sua vez, o setor agropecuário exibiu crescimento anual de 7,7% em março de 2010, a segunda taxa anual positiva consecutiva após treze meses seguidos de taxas anuais negativas.
No acumulado do primeiro trimestre de 2010 o crescimento anual do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) foi de 8,2%, puxado pelo avanço de 14,6% do setor industrial, seguido pela alta de 6,0% no setor de serviços e de 4,2% na agropecuária. Por fim, nos doze meses encerrados em março de 2010, o crescimento econômico atingiu 2,3%, resultado ainda prejudicado pelo período recessivo do início de 2009.
Metodologia do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal)
Na construção do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) são utilizadas técnicas estatísticas de desagregação temporal com indicadores (Chow-Lin, Fernandez, Litterman e Santos Silva-Cardoso). Cada subcomponente do PIB Trimestral, sem ajuste sazonal, oriundo do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE foi desagregado, por cada uma das técnicas supramencionadas, utilizando-se séries de alta freqüência (mensais) altamente correlacionadas com a série a ser desagregada.
Considerou-se como estimativa final de cada série mensal associada a cada um dos subcomponentes do PIB Trimestral a média aritmética simples dos valores mensais obtidos por cada um das técnicas distintas de desagregação temporal.
As séries mensais finais dos subcomponentes foram utilizadas como indicadores para a obtenção das séries dos níveis hierárquicos imediatamente superiores, sempre considerando como estimativas finais, em cada etapa, as médias aritméticas dos valores obtidos pelas quatro técnicas de desagregação temporal. Tal procedimento foi conduzido até chegar-se à última desagregação temporal, ou seja, do PIB Trimestral Consolidado sendo que, para tanto, consideramos como indicadores mensais, as séries desagregadas dos componentes da oferta agregada.
Para a obtenção das estimativas mensais das séries do PIB Trimestral com ajuste sazonal, cada componente mensal desagregado nos procedimentos anteriores (sem ajuste sazonal) foram ajustados sazonalmente utilizando-se TRAMO/SEATS constituindo-se, assim, os indicadores mensais a serem utilizados nas técnicas de desagregação temporal das séries, com ajuste sazonal, do PIB Trimestral.
FONTE: publicado no portal “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim.
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