sábado, 8 de maio de 2010

PETROBRAS BATE RECORDE HISTÓRICO DE PRODUÇÃO

Petrobras bate recorde de produção de petróleo

A Petrobras bateu recorde histórico de produção de petróleo em abril, com a extração de 2,078 milhões de barris por dia.

O anúncio foi feito sexta-feira (7) pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, durante discurso no lançamento do primeiro navio petroleiro do Programa de Modernização e Expansão da Frota/Programa de Aceleração do Crescimento (Promef/PAC) no Porto de Suape, em Ipojuca, Pernambuco.

Gabrielli deu a notícia no evento que teve a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em março, a Petrobras havia extraído 1,992 milhão de barris/dia dos campos nacionais, acima do 1,940 milhão de barris/dia observado em fevereiro. Para 2010 a empresa estabeleceu meta de produção média de 2,1 milhões de barris, reduzida de uma projeção inicial de 2,171 milhões de barris.

O navio lançado no Porto de Suape é do tipo Suezmax, tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo. Segundo a Transpetro, é o primeiro petroleiro construído no Brasil a ser entregue ao Sistema Petrobras em 13 anos. A embarcação será batizada de João Cândido, numa homenagem ao “Almirante Negro”, o famoso marinheiro que em novembro de 2010 liderou a histórica Revolta da Chibata.

Nesta semana, a agência de qualificação de riscos Moody's divulgou relatório informando que a Petrobras, e as outras três principais companhias petrolíferas da América Latina, buscam investimento de capital e financiamentos para aumentar sua produção de petróleo e gás conforme aumenta a demanda de energia.

Investimentos

O relatório apontou que as diferentes petrolíferas latino-americanas aumentaram os investimentos nos últimos anos "motivadas pelos maiores preços do petróleo, as grandes descobertas recentes de petróleo e gás e a necessidade de reverter a redução de reservas e produção local".

A agência também afirmou que, perante o aumento dos preços do petróleo que poderiam acontecer este ano, "é provável que as companhias nacionais invistam maiores níveis de recursos e gerem fluxos de efetivo negativo em 2010 e em adiante".

"Essas companhias precisarão de acesso aos mercados de capital e deverão alinhar suas distintas fontes de renda como bancos, relações bilaterais e agências de crédito para exportação, de maneira que consigam cobrir suas necessidades de financiamento e estratégias a longo prazo", informa o relatório."

FONTE: reportagem de João Cândido publicada no portal "Vermelho".

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