Em cerimônia no Palácio do Planalto, presidenta Dilma afirmou que países desenvolvidos vivem "tsunami monetário”, e lamenta guerra cambial (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
PRESIDENTA DILMA LAMENTA GUERRA CAMBIAL E POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS
“A presidenta Dilma Rousseff afirmou ontem (1º) que os países desenvolvidos estão recorrendo a uma política monetária “inconsequente” para sair da crise, o que cria condições desiguais de concorrência no mercado internacional. Segundo ela, as medidas adotadas são “perversas” para os países emergentes que enfrentam uma guerra cambial baseada na política monetária expansionista usada pelos países em crise.
“É por isso que nós nos preocupamos, sim, com esse tsunami monetário dos países desenvolvidos que não usam políticas fiscais de ampliação da capacidade de investimento para sair da crise em que estão metidos.
Nós sabemos que, hoje, as condições de concorrência são adversas, não porque a indústria brasileira não seja produtiva, mas porque há guerra cambial baseada numa política monetária expansionista que cria condições desiguais de concorrência”, disse a presidenta em cerimônia no Palácio do Planalto.
Ela acrescentou que o governo vai defender a indústria brasileira e criar condições para que o mercado interno continue em crescimento.
“Nós vamos continuar desenvolvendo este país, defendendo a indústria, impedindo que os métodos de saída da crise dos países desenvolvidos impliquem na canibalização dos mercados dos países emergentes, ao mesmo tempo assegurando que nosso mercado interno, nosso mercado de massa cresça, mas qualitativamente.”
FONTE: Blog do Planalto (http://blog.planalto.gov.br/presidenta-dilma-lamenta-guerra-cambial-e-politica-monetaria-expansionista-dos-paises-desenvolvidos/)
2 comentários:
Maria Tereza
Saiu hoje no Valor
BNDES e empresas criam o 'superlaboratório' nacional.
A criação de uma superfarmacêutica já era planejada na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. O governo pretende reduzir o déficit da balança da saúde, hoje em torno de US$ 11 bilhões, e quer criar um laboratório capaz de competir com as multinacionais em inovação. O projeto inicial desenhado pelo governo previa a participação de oito laboratórios nacionais. Além dos quatro que vão compor a BioBrasil, foram convidadas as empresas Eurofarma, Libbs, Cristália e Biolab, que decidiram ficar fora do projeto. Procurados, os porta-vozes dos laboratórios não foram encontrados para comentar a informação.
Espero que dê certo
Iurikorolev,
Ótima notícia. É muito difícil atuar nessa área. O poder político-econômico das grandes multinacionais farmacêuticas é imenso. É desconfortável dependência externa que o Brasil tem, afetando até a soberania nacional. Tömara que a BioBrasil tenha sucesso.
Maria Tereza
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