O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Raupp, durante audiência pública sobre as ações do Plano Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE), na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado (Foto - Senado Federal)
“O programa espacial do País ganhou nova dimensão com o projeto do satélite geoestacionário brasileiro (SGB), que será capaz de canalizar investimentos de grandes empresas nacionais para essa área.
A afirmação foi feita na quinta-feira (1º) pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Raupp, durante audiência pública sobre as ações do “Plano Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais” (PNDAE), na “Comissão de Ciência e Tecnologia” do Senado.
Segundo Raupp, a parceria com a Telebras para o desenvolvimento do SGB para atender o “Plano Nacional de Banda Larga” (PNBL) na banda Ka e as demandas militares na banda X já está gerando dividendos positivos. "A escolha da Embraer como parceira da empresa que ficará responsável pela construção do satélite vai permitir a formação de consórcio maior de empresas dispostas a investir em projeto que é caro e demanda recursos intensivos", disse.
Raupp disse que o projeto não se limita ao SGB que será lançado em 2014, mas servirá de referência para outros projetos de igual importância, como o do satélite meteorológico geoestacionário, previsto para ser lançado em 2018, e o do veículo lançador de microssatélites (VLM), bem como para o lançamento do segundo satélite dedicado às comunicações, com lançamento previsto para 2019.
MODELO
O modelo de gestão consiste na constituição de um “Comitê Gestor de Projeto” (CGP) composto pelos principais interessados e clientes (Ministérios das Comunicações, da Defesa, da Ciência, Tecnologia e Inovação, além da Telebras). O CDP, o mais alto nível decisório do projeto, responde pela aprovação dos planos, orçamentos, cronogramas e, concluída a fase de construção, pela posse e operação do sistema.
Ao “Comitê Diretor” reporta-se o “Escritório de Projeto”, composto pelos órgãos técnicos do governo (AEB/INPE e Telebras), com o encargo de preparar a documentação técnica para o contrato e acompanhar seu cumprimento, administrativa e tecnicamente, fazendo interface com as equipes técnicas da empresa nacional integradora. Essa última ficará responsável também pela contratação de serviços de lançamento.
Raupp disse, ainda, que a AEB está buscando parcerias para o lançamento de satélites pequenos para gerenciar outras áreas, como a de recursos hídricos e de planejamento agrícola. Ele disse que esses equipamentos menores podem ser contratados diretamente no País, já que o INPE detém a tecnologia e pode repassar para empresas interessadas.”
FONTE: site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/space/noticia/3850/AEB---Projeto-de-satelite-da-nova-dimensao-a-politica-espacial).
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