sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O DIAGNÓSTICO DA BASE INDUSTRIAL DE DEFESA

Lançador ASTROS

ABDI APRESENTA DIAGNÓSTICO INÉDITO DA INDÚSTRIA DA DEFESA NO BRASIL

“Foi apresentado no último dia 23 de novembro, na sede da “Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial” (ABDI), o “Diagnóstico – Base Industrial de Defesa” (BID) brasileira. Inédito, o documento é resultado de discussões ocorridas em oficinas de trabalho e de informações obtidas a partir de pesquisa com empresas do setor. Uma das conclusões do estudo é que as empresas pesquisadas gastam, aproximadamente, 10% do seu faturamento em atividades de inovação. Outro dado apontado é que, entre essas empresas, 85% consideram o financiamento público fundamental para que tais investimentos em inovação aconteçam.

Esse diagnóstico é, na verdade, um primeiro panorama geral do cenário da BID no País e servirá de base para estudo mais aprofundado que será feito pela “Universidade Federal Fluminense”, explica a diretora da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal. O estudo foi contratado pela Agência ABDI e conduzido pelos economistas Marcos Barbieri e Fernando Sarti, do “Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas” (IE/Unicamp).

No encontro do dia 23, estavam presentes representantes da Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE); da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), da Agência Espacial Brasileira (AEB); da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC/FAB); do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC); do Ministério da Defesa (MD) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

bateria de Astros
CENÁRIO

Há perspectiva de grande ampliação de demandas por produtos estratégicos de defesa nos próximos anos no Brasil, em decorrência da implementação dos programas de reaparelhamento e adequação das Forças Armadas. Esses programas estão delineados na Estratégia Nacional de Defesa, cujas prioridades são os setores: espacial, cibernético e nuclear.

A indústria de produtos de defesa, por seu caráter estratégico, inovador e de alto conteúdo tecnológico, é uma das mais importantes na estrutura produtiva, tanto das economias avançadas, quanto das emergentes, como é o caso do Brasil, Índia, Rússia e China”, explica Barbieri.

PLANO BRASIL MAIOR

No sentido de incentivar o setor, ocorreu, em setembro deste ano, iniciativa concreta e inédita, no âmbito do “Plano Brasil Maior”: a assinatura da Medida Provisória que estabelece mecanismos de fomento à indústria brasileira de defesa.

Com o instrumento constitucional, foram instituídas regras especiais para compra e contratação de produtos e sistemas de defesa, além da criação de regime especial de tributação que desonera empresas do setor de encargos como o “Imposto Sobre Produtos Industrializados” (IPI), os “Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público” (PIS/PASEP) e a “Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social” (COFINS). Com isso, houve a diminuição do custo de produção de companhias legalmente classificadas como estratégicas e se estabeleceu incentivos ao desenvolvimento de tecnologias indispensáveis ao Brasil.”

FONTE: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Transcrito no portal de Luis Nassif  (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-diagnostico-da-base-industrial-de-defesa#more) [imagens do Google adicionadas por este blog ‘democracia&política’].

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