quinta-feira, 8 de março de 2012

PRÉ-SAL IMPULSIONA POLO DE TECNOLOGIA NO RIO

Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES), no estado do Rio de Janeiro
"Desde a descoberta da existência de petróleo na camada do pré-sal, anunciada pela Petrobras em 2006, o desenvolvimento de tecnologia para explorar essa nova fronteira tem sido o principal desafio de grandes empresas do ramo. Interessadas em investir no setor, muitas delas vem se estabelecendo no Parque Tecnológico Rio, na Ilha do Fundão, no estado do Rio de Janeiro. É o que mostra a matéria “Rio se consolida como polo mundial de tecnologia do pré-sal”, publicada pelo Portal G1 na última terça-feira (06/03).

Na reportagem, o gerente da área de Articulação Corporativa do Parque, Alfredo Laufer, explica que, com a descoberta do pré-sal, houve um 'boom' no espaço. Hoje, já existem cerca de 20 empresas no local, ao lado do Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES), que foi recentemente expandido (foto).

Para o gerente-executivo do CENPES, Carlos Tadeu Fraga, a tecnologia para a exploração já está disponível, mas, em função da dimensão do pré-sal, é necessário que se busque aprimoramento constante nas tecnologias já existentes."

FONTE: blog "Fatos e Dados", da Petrobras  ( http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2012/03/07/pre-sal-impulsiona-polo-de-tecnologia-no-rio/).

COMPLENTAÇÃO:

RIO SE CONSOLIDA COMO POLO MUNDIAL DE TECNOLOGIA DO PRÉ-SAL


MULTINACIONAIS SE INSTALAM NO PARQUE TECNOLÓGICO RIO, NA ILHA DO FUNDÃO.

EXTRAÇÃO MINERAL CRESCE E AJUDA A MANTER A ECONOMIA CRESCENDO.

Por Lilian Quaino, no portal G1 RJ

Vista do Parque Tecnológico na Ilha do Fundão (Foto: Divulgação/Parque Tecnológico Rio/UFRJ)

"Em meados de dezembro do ano passado, o separador submarino água-óleo (SSAO), desenvolvido pela FMC Technologies, foi afundado no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, para começar a funcionar ligado à plataforma P-37 da Petrobras, a 900 metros de profundidade. O separador, que pesa cerca de 400 toneladas, tem capacidade de produção de cerca de 18 mil barris por dia, separando o óleo da água e da areia que vêm misturados durante a extração. A estrutura, desenvolvida em parceria com a Petrobras, tem 75% de conteúdo local.

Desde a descoberta da existência de depósitos de petróleo na camada pré-sal, anunciada pela Petrobras em 2006, desenvolver tecnologias para sua exploração se tornou desafio que vem ajudando a alavancar a economia brasileira. E o Parque Tecnológico Rio, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, vem se tornando um polo de atração para empresas brasileiras e estrangeiras interessadas em investir no setor – como a própria FMC.

Motivos não faltam. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (6) mostram que a extração mineral, que compreende a produção de petróleo e gás, teve crescimento de 3,2% em 2011, acima do crescimento da indústria como um todo, que ficou em 1,6% no período. Os dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) apontam na mesma direção: em janeiro deste ano, a produção de petróleo e gás do país foi recorde, com 2,231 milhões de barris por dia."

O separador de água e óleo pouco antes de ser instalado no fundo do mar no Campo de Marlim, na Bacia de Campos (Foto: Divulgação)
FONTE da complementação: reportagem de Lilian Quaino, no portal G1 RJ  (http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/03/rio-se-consolida-como-polo-mundial-de-tecnologia-do-pre-sal.html).

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